Mattew albanese é um fotógrafo que ficou conhecido por obter fotos interessantes, de lugares tão impressionantes como na frente de um jorro de lava de vulcão, em uma casa em chamas, em Marte e no congelante ártico!
Vejam, bem interessante.
Mattew albanese é um fotógrafo que ficou conhecido por obter fotos interessantes, de lugares tão impressionantes como na frente de um jorro de lava de vulcão, em uma casa em chamas, em Marte e no congelante ártico!
Vejam, bem interessante.
Fazendo ponte com o outro tópico do “Fotojornalismo subversivo…”, se M. Albanese fotografa maquetes com tamanho realismo e não dizesse a ninguém que eram maquetes, o que aconteceria?
Esse exemplo pra mim dá a exata dimensão de que a fotografia está longe de representar a realidade tal como ela é de fato e que buscá-la é mais compartilhar de uma ilusão coletiva.
Kika, sinceramente? Acho que iriam dizer que eram maquetes… ou no mínimo iriam desconfiar.
É um trabalho interessante, de muito esforço, determinação, conhecimento e técnica, mas é uma produção. Não estou dizendo que é bom ou ruim. Eu mesmo nem conhecia muito bem esse trabalho, tinha apenas lido algo rápido, mas só de bater o olho, sem ter o conhecimento da reportagem, senti um incomodo, e eu nem sou tão experiente assim em arte pra perceber isso. Também não estou me vangloriando com isso. Mas o homem ainda não pisou em Marte, então, a foto não seria de autoria dele e sim de um robô.
Algumas são “bóvias” (como disse uma vez um prefeito), mas se não fosse? Daria pra identificar fotos de miniaturas perfeitas, algumas são, se o fotógrafo não falasse?
Mas, claro está, se fotografar lugares que não existem ou simular situações que não ocorreram, que não precisa ser um expert para identificar. A questão é menos sobre as situações criadas pelo Albanese, mais sobre o realismo na fotografia. A fotografia é sinônimo de realidade? Ela existe enquanto registro fiel, puro de um fato?
Ela é interpretativa, né Kika? Quem conta um conto…
Haja paciência paciência e imaginação.
Apesar de nao gostar dessas coisas montadas admiro o trabalho que teve.
Os resultados foram bons também.
O trabalho do cara é bem interessante e acho que não fere em nenhum momento a “registro da realidade da fotografia” ou qualquer coisa assim. Ele assume e mostra a produção, é justo com que vê e com ele mesmo. Aliás, o trabalho é muito mais de produção artesanal e de “efeitos especiais” do que de fotografia.
Abraço.