Que ótimo que o tópico agora começa a esquentar…rsrs
Agradeço à todos pelos Posts especialmente ao Leo e ao Marcelo, cujos posts dão pano pra manga.
Bem… minha experiência, por ser pessoal é sempre limitada e sujeita a diferentes interpretações sobre um tema que é tão polêmico talvez por ser tão atual…
Bem, p/falar de “STOCKPHOTOGRAPHY” a primeira decisão importante q vem a minha cabeça é decidir se vai trabalhar com RF ou RM e depois se vc vai disponibilizar seu material em uma única agência sob contrato de exclusividade com esta agência ou não.
Olha acho isso muito relativo, pois depende da linguagem do fotógrafo e do perfil da agência.
Aí vai outra dica: independente da linguagem, o fotógrafo deve procurar apurar cada vez mais a técnica fotográfica. Isso significa que deve estar tecnicamente correta, independente do “conceito com que se trabalhe o tema X”. trocando emmiudos, deve analisar cada foto a ser disponibilizada para venda em 400% no Photoshop, e eliminar
Chromatic aberration
,
Colour cast
, Compression artifacts, Data loss, corruption,
Blemishes
,
Dust
,
scratches
,
sensor dust
,
Excessive sharpening
(minha experiencia diz que o sharp não deve quase aparecer quendo vc vê a foto em 400%),
High contrast
,
Interpolation artifacts
,
Newton’s rings
,
Noise
,
Noticeable retouching
,
Over manipulated
,
Poor exposure
etc…
A falta de controle sob apenas um destes elementos implica na rejeição das imagens pela agência que não vai querer queimar o proprio filme vendendo material “tabajaras”.
Este é apenas o primeiro passo. Muita gente se acha fotógrafo, mas otografar para internet ou tamanho A4 é uma coisa , outra totalmente diferente é produzir imagens “suitable” para qualquer fim, ou seja desde uma inserção para web, passando por flyers, revistas, jornais, posters , embalagens diversas, outdoors, etc
O fotógrafo tem que entender que quando se amplia uma foto para um outdoor, qualquer imperfeição também vai ser ampliada.
O segundo e talvez mais importante passo seria optar por macro ou micro stock. Particularmente acho microstock extremamente nocivo para o mercado em geral pois nivela por baixo o trabalho de qualidade de muitos profissionais. Na verdade acho microstock um merda. Vender tua imagem por 0.25cents é um crime! E faz com que os clientes fiquem viciados em pagar mal. O mercado todo tende a encolher… afinal ftografia não é ummundo apenas para quem segura a câmera… no entanto, com certeza, a dificuldade de conseguir ser aceito por grandes agencias e depois conseguir vender bem nestas agências, faz com que muitos amadores se deixem levar pelo “Eldorado” da microstock fotografie, enchendo de dinheiro o bolso das agencias e raramente concegue o fotografo fazer disso seu meio de ganhar a vida… a começar pelo complicado e ssuuuuuuuuuuuuuuuuuuper demorado
processo de upload e categorização das imagens . O que deve ser feito antes das imagens sertem aceitas ou não pela agencia. Outra sacanagem, pois em nome do lucro. Como tem uma cacetada de bobos (e cada vez mais) ofertando material, pra que mudar o sistema e absorver um trabalho que pode ser feito por este bobos.
O que pessoalmente acho contraproducente para a própria agência que permite ao fotógrafo umtrabalho que é mais importante do que a própria imagem!
quer dizer, se voc~e categoriza de forma errada ou mesmo imperfeita, a sua imagem, ela nunca vai ser encontrada, ou vai aparecer nas últimas páginas; aquelas que nenhum buyer vê! Ou ainda, existem fotógrafos tabajaras, porém experts em categorização, e assim o material tabakaras dela aparece na frente daquilo que realmente interessa ao buyer. Coisas típicas de agências americanas e demais microstock agency.
Uma coisa é certa: O EQUIPAMENTO INFLUENCIA SIM! camera e qualidade das lentes, caso contrário vc ao dominar a técnica correta, vai atingir o limite do equipamento e nunca alcançar o resultado desejável.
Obviamente que o controle da luz tb se faz fundamental, sem isso não adianta equipamento.
Bem este é apenas o “primeiro” passo, e que com certeza vai levar inúmeros profissionais de volta ao Zero, e talvez outros tantos “amadores” avancem sem dificuldade… quem sabe?
Passada esta etapa, vem a principal causa de fracasso para a maioria dos colegas, a produção ou melhor a pré-produção de imagens que venham a ser desejadas… que certamente é necessário conhecimento impecável das tendências do mercado. E aí está outro degrau, ou muitos outros… é necessário entender que nem sempre o que vc já produziu ou gosta de produzir se encaixa na demanda do momento.
Temas como fotografias de paisagens, flores, normalmente não emplacam… é só vc pensar que paisagem naum muda… e tem muuuuuita gente fazendo e refazendo isso a décadas… vc vai competir co o japa do outro lado do mundo, que está produzindo enquanto vc está dormindo – rsrsrsrsr…- e com diversos aposentados que investem em um puta equipamento somente proprazer, mas que com o passar do tempo, são donos de excelentes imagens e disponibilizam-na nos mesmos bancos de imagem que você. Com a diferença de que naum precisam vender para pagar custos, apenas o fazem pelo prazer de ter alguém que gste do que eles fizeram… Algo como a sua tia que pinta e adora convidar os parentes e amigos para ver suas “obras”.
De resto fica o ponto colocado pelo Frevero… produzir sem saber se vai vender… rsrsrsr. Olha mesmo depois que vc fica craque em stock fotografia a realidade é fria.
A média anual varia entre 1 a 5 euros por ano, pro foto produzida e disponibilizada em agências que vendem bem. Ou seja, vc tem que ter um significativo portfólio online para poder sobreviver disso.
Não é fácil , realmente não é, ter 5000 fotos online. Mas se vc é persistente e jovem talentoso de até 50 anos, acho que tem chances.Mas tem que ser persistente e trabalhar muuuuuuito. Ser convicto de suas metas e estudar muito. Quer seja a técnica ou a linguagem fotográfica e nunca parar de estudar o mercado e o trabalhos dos colegas.
E sempre vão haver disparidades; uns vão ganhar muito mais ou menos do que outros. Alguns vão ter vários assignments , outros nunca…
Uma coisa é certa, principalmente para cariocas (como o meu caso) praia todo feriado e final de semana certamente não contribui para a construção de um portfólio significativo online.
Minha meta pessoal, considerada viável para padrões europeus, é atingir 30.000 fotos online para poder viver exclusivamente de stockphotography aqui na Europa, onde o custo de vida é muito alto. Para tanto, trabalho em média 14 horas por dia! Feliz da vida empoder estar trabalhando… Naum tenho sábado e domingo, mas tenho dias off sim senhor, apenas eles são ditados pelos compromissos assumidos –rsrsrsr
Also, acho que já tem bastante pano pra várias mangas… eu poderia escrever muito mais, porém acho legal responder a qualquer tópico da galera, pois o tema certamente é muito interessante, não apenas para profissionais…
Um abração
MauJordan