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FD (Manual Focus - Focagem Manual)
Sistema manual de objetivas da Canon, largamente utilizado nos anos 70 e 80. Essas objetivas usam um sistema alavancas e pinos mecânicos para transmitir informações de abertura para o corpo da câmera. Não podem ser usadas diretamente em corpos de câmeras da linha EOS, salvo se utilizado adaptador próprio.
EF (Electro Focus - Focagem Eletrônica)
Este mount trata-se de um sistema totalmente eletrônico de transmissão de informações entre objetiva e o corpo da câmera. Foi introduzido pela Canon em 1987, projetado para os corpos do sistema EOS. O sistema eletrônico trouxe várias implementações novas para o mount, como redução de ruídos, maior precisão e rapidez de foco, controle eletrônico de abertura, entre outros, graças a um microchip implementado na objetiva, que pode informar problemas e algum mal funcionamento, garantindo maior confiabilidade de operação. Todas as objetivas EF são auto foco não se encaixam em nenhum outro corpo de Canon. Elas possuem diâmetro interno de 54mm e externo de 65mm, maiores do que qualquer outro sistema 35mm do mercado. Para diferenciar das demais objetivas Canon, possuem um ponto vermelho próximo ao mount de encaixe ao corpo.
EF-S (Electro Focus Short Back Focus - Foco Eletrônico Curto Posterior)
Fora projetadas para a linha Canon EOS de câmeras digitais equipadas com sensores APS-C (de 1.6x de fator de corte). O “S” da sigla significa que foram produzidas para uma distancia focal posterior mais curta em relação ao posicionamento do sensor APS-C.
A Canon conseguiu desenvolver objetivas mais compactas, com menos elementos e consequentemente mais baratas para suas SLR digitais, justamente movendo os elementos traseiros para mais perto do sensor da imagem, diferente das objetivas EF das SLR 35 mm e full frame. Essas objetivas não podem ser usadas em cämeras de sensor full frame e/ou filme 35mm, pois sua abrangência não preenche o fotograma total.
As objetivas EF-S se diferenciam das EF por um ponto quadrado branco localizado próximo ao encaixe do mount.
EOS (Electro-Optical System - Sistema eletro-ótico)
Nome do sistema das Cameras SLR da Canon e seus acessórios lançados em 1987. As objetivas da linha EOS são totalmente controladas eletronicamente. Não possuem nenhum dispositivo mecânico para foco ou ajuste de abertura. Todos os ajustes são feitos por motores construídos na objetiva e não no corpo da câmera. Embora isso acrescente custos na fabricação da objetiva tem a vantagem que cada motor de objetiva poder ser otimizado para o tamanho e tipo especifico da objetiva, ao invés de prender o sistema do corpo da câmera que precisa se ajustar à qualquer objetiva que seja acoplada.
L
Essa é simplesmente a linha mais top de objetivas da Canon. São objetivas especiais, profissionais, com elementos óticos de primeira linha (construídos a partir de cristais UD, S-UD ou fluorita, além de elementos Asféricos, tratamento apocromático e anti-reflexivo). Possuem foco e retrofoco internos (I/R) de última geração, dando maior velocidade ao foco automático; com foco manual a um toque com ação não interrompida, (mesmo no autofocus o fotógrafo pode ajustar manualmente o foco sem precisar acionar a chave de modos de foco).
As objetivas L não possuem uma denominação definida pela Canon. Uns dizem se tratar de “Low Dispersion” (baixa dispersão) por conta da altíssima tecnologia. Alguns fãs ardorosos chegam a dizer que se trata de “Luxury”, devido ao seu alto grau de qualidade, sofisticação e preço extremamente elevado.
MP-E (Macro Photographic-EOS)
É a designação da única objetiva dedica exclusivamente a macrofotografia da Canon, sendo o “E” da designação relativa ao sistema EOS, em oposição ao antigo sistema FD que também tinha objetivas macro dedicadas. Objetiva de foco manual e que não realiza foco no infinito, não permitindo outros tipos de usos exceto macrofotos. É uma objetiva para sensor Full Frame, sendo baseada no mount EF.
DO (Diffractive Optics - Ótica Difrativa)
Altíssima performance e o mais compacto de todos os sistemas de design refrativos. Os elementos multi-camadas difrativos da Canon trabalham em conjunto a uma ótica de cristas óticos para cancelar os efeitos da dispersão, além de minimizar ou eliminar a aberração cromática.
Além da correção de aberração cromática, esta tecnologia também resulta em objetivas mais compactas (menores), sem comprometer a qualidade. A Canon também desenvolveu um novo tipo de camada usando três novas camadas difrativas, resultando em imagens de alta qualidade com altos níveis de resolução e contrastes, chegando inclusive a rivalizar com algumas objetivas da série L
USM (Ultrasonic Motor - Motor Ultrasônico)
Nome dado pela Canon para seu sistema de motor de objetiva ultrasonico. Os motores ultrasônicos trabalham com o princípio do movimento induzido por vibração de alta frequência. Assim as objetivas USM focam extremamente rápido e são quase silenciosas para o ouvido humano. Objetivas Ring USM (que possuem o motor em um conjunto de anéis ao redor do corpo) não usam engrenagens o que torna possível o foco manual em tempo integral (FTM - Full-time Manual). Objetivas USM com micromotores mais baratos, entretanto, usam engrenagens e normalmente não suportam FTM. As objetivas não-L com motor USM são identificadas pela faixa dourada impressa no final do corpo.
IS (Image Stabilization - Estabilizador de Imagem)
Faz com que sejam possíveis ser feitas fotografias sem auxílio de um tripé ou outro tipo de base, em situações de baixa luminosidade.
As objetivas IS possuem elementos especiais que ao sentir o saculejo da câmera, automaticamente se deslocam de sua posição, por meio disso estabilizando a imagem.
Essa compensação promete assegurar fotografias sem tremidos até 3 f/stops inferiores a velocidade recomendada. Resumindo, o sistema IS da Canon é perfeito para situações de pouca luz onde utilização de tripé se tornaria um inconveniente.
STM (Stepping Motor – Motor de Passo)
- Anunciado em junho de 2012, foi lançado especificamente para a melhoria do foco quando utilizado o modo vídeo e o live view, por permitir um autofoco mais suave e silencioso.
TS-E (Tilt Shift Lens)
A correção de perspectiva era uma possibilidade exclusiva das câmeras de grande formato até então. Depois vieram os flex-body da hassel, depois as objetivas short-barrel para a Mamiya e então o sistema TS da Canon para o mundo 35mm e SLR digital.
Essa objetiva permite ao fotógrafo controlar em que ângulo vão estar os planos que limitam a profundidade de campo. A focagem não fica paralela ao filme, mas como se estivesse em uma diagonal.
Ela serve por exemplo para “desentortar” linhas convergentes quando não se fotografa no mesmo plano do assunto, como por exemplo, prédios que de forma natural iriam convergir para o centro da imagem. Ela permite que esses edifícios se mantenham retos e alinhados.
UD (Ultra Low-dispersion Glass - Elemento de Dispersão Ultra Baixo)
Elementos de objetivas fabricados com cristais UD tem um indice de refração menor do que as de cristal comum. Tais elementos são, normalmente, usados para corrigir aberração cromática.