Estava lendo alguns artigos sobre fotos de paisagens, e me deparei com esse artigo.
O sujeito diz que para varrer (DOF) deve-se usar de f16 a f22 nas lentes.
Depth of Field: You may have exercised any one of these standards of good composition, but if you failed to achieveadequate depth of field, your images may leave you dissatisfied. Unfortunately many of today's lenses lack a depth of field scale and/or depth of field preview buttons. One easy way to assure maximum depth in your photograph is use as small lens aperture such as[b] f/16 or f/22 [/b] and then focus a third of the way into the scene. Not the actual physical distance of the closest object in your picture to the farthest, but a third of the way into your frame as you look through the viewfinder.
mas achei estranho. Sei que a partir de f11 acontece o processo de difração dos raios luminosos nas lentes, prejudicando a imagem. :o
Depoia mais à frente ele mostra essa imagem, e diz que o local onde tem que focar.
o que eu não entendi é se a pessoa foca ali, trava e depois compõe a cena. seria isso? e ainda com f22? :ponder:
Na minha interpretação ele não está preocupado com a difração e sim em como conseguir a máxima profundidade de campo possível, especialmente quando há elementos da imagem num plano mais próximo da câmera. Dependendo do tipo de câmera e distância focal da lente talvez seja de fato necessário usar f/16 e f/22 para conseguir nitidez total nesse tipo de cena.
Citando o Leo: Fotografia é a arte de fazer sacrifícios.
Máxima nitidez não significa nitidez na foto toda, mas tão somente a máxima nitidez na curva de foco (que tomamos como plano mas é uma curva estranha). Fora dessa superfície, perdemos nitidez.
Porém, perdemos menos nitidez se o diafragma estiver mais fechado, pois aumentará a profundidade de campo. Isto é, aumentará a nitidez antes e depois do plano de foco, MAS DIMINUIRÁ A NITIDEZ NO PLANO DE FOCO a partir de um certo diafragma.
Quando fotografamos uma paisagem, precisamos escolher o que queremos. Se temos um objeto em primeiro plano, por exemplo, uma pedra, podemos desejar que a foto fique nítida desde a pedra até as montanhas e podemos conseguir isso fechando o diafragma, embora a partir de certa abertura, o preço disso seja diminuir a nitidez fina geral devido á difração. Conseguiremos uma foto aparentemente nítida desde o primeiríssimo plano, mas em nenhum ponto tão nítida quanto seria se feita com diafragma mais aberto, embora a nitidez que conseguimos seja em todo o quadro, e com diafragma mais aberto não seria.
Sem embargo, uma foto assim pode nos parecer mais nítida que outra cuja nitidez seja imensa somente no plano de foco. Parecer, não ser.
Fotografia é feita para a percepção, não para medidas matemáticas. Se o que desejamos é uma foto que pareça nítida em todo o campo, podemos sacrificar a nitidez maior do diafragma na posição ótima.
Ele realmente foi por um caminho perigoso, porque DOF é nitidez aceitável e difração compromete exatamente a mesma coisa que a DOF, no caso a nitidez aceitável, hoje em dia dá para se falar no máximo em f/11 como uma abertura não muito crítica.
Foi o que primeiramente me chamou atenção nesse artigo. A difração de raios luminosos caminha no sentido contrário da nitidez plena.
Dentre vários artigos que li sobre DOF e DH, já foi até mencionado que a melhor abertura para uma lente em favor da nitidez não pode exceder 2 a 3 ponos da abertura máxima da mesma lente.
vamos partir disso, GA, abertura f8, e vamos adotar que selecionei o ponto de foco da câmera manualmente no centro da mesma.
o que ele sugere é focar no ponto descrito na imagem. haveria diferença de DOF se:
eu focasse nas montanhas iluminadas à direita, travasse o foco e fizesse a composição?
eu focasse no ponto sugerido na imagem, travasse e fizesse a mesma composição?
Marcelo esse negócio dos 2 a 3 pontos é lenda, a máxima nitidez é aquela onde o tamanho dos círculos de confusão é igual ao tamanho dos círculos de Airy, isso não depende da máxima abertura e sim da forma com a qual a lente é construída, hoje a grande maioria das lentes tem sua melhor performance por volta de f/8.0, independente da máxima abertura usada. O engraçado é que o estrago feito pelos círculos de Airy é exatamente o mesmo feito pelos de confusão, mas os de Airy atuam igualmente sobre toda a imagem, enquanto os de confusão atuam de forma diferente em pontos diferentes da imagem.
Pois é. Já li muita coisa sobre fotografia, e às vezes essas ‘lendas’ confundem. E ainda bem que você tem uma expertise sólida no assunto, e não dispensa a atenção nas dúvidas que todos chegam aqui para eliminar.
Será que poderia responder também quanto à situação propsta que deixei com a citação do Ivan? Na verdade, era para todos que me ajudaram por aqui nesse tópico.
Na hiperfocal (que em uma GA em f/8 ocorre bem perto) você garante que tudo que esteja para trás do plano de foco fique com nitidez aceitável, já o que está antes do plano de foco você terá uma área limitada de nitidez aceitável, assim você precisa escolher como ponto de foco algo que garanta que o que você quer vá ter niidez aceitável, ai cada caso será um caso, vai depender da distância que você está do objetivo e por ai vai.
Emendando no q o Leo falou: No caso da foto acima o ponto de foco, ao meu ver, seria mais ou menos onde está assinalado. Na prática é isso q costumo fazer.
Reli o artigo na íntegra e creio que ele se refere as SLR’s, pois fala que uma saída é apertar o botão Depth of Field para verificar se tudo está escuro.
Se você focar no objeto mais próximo e ele estiver a menos de 6 m, provavelmente as montanhas ficarão pouco nítidas. Se focar nas montanhas o primeiro plano ficará pouco nítido. Qual a solução se o objeto mais próximo está a 4m e as montanhas a 300m? Bem, a solução é usar diafragma fechado e focar em mais ou menos uns 6,50m. Aí o DOF pegará tudo.
Usando lente que tem escala de distãncias é simples, pois basta verificar na escala o DOF para cada abertura. Usando lentes sem escala de distância, aponta-se a câmera para algo na distância que produzirá o DOF desejado.