1 - Além do que o Malheiros falou, complemento:
Há como fazer uma correção de cores através de filtros, mas para isso funcionar direito, precisa de um fotômetro medidor de temperatura de cor. Se for o caso, existem filtros R e B de diversas intensidades para compensar.
Por exemplo ao tirar uma foto sob luz azul preponderante em zonas de sombra aberta (azul do céu) e quiser que o branco saia realmente branco (o que não condiz com a cena, já que o branco está iluminado por uma luz azul do céu), mede-se a temperatura da cor e aplica-se um filtro R com a intensidade desejada. Isso é raríssimamente usado.
Outros exemplos são os filtros de correção de tipo de filme, por exemplo, para expor um filme para luz de tungstenio em luz do dia, ou vice versa.
As vezes um filtro corretor é necessário quando usamos filmes positivos (slide), mas escolhendo o filme certo para a luz em questão, geralmente funciona sem ter que apelar.
No caso de filmes negativos, como há o processo de ampliação em papel e o tom da película de base variar de filme para filme, os minilabs geralmente tem “canais” específicos para cada tipo de filme. Há como fazer compensação de cores (e consequentemente do branco) na etapa de ampliação, mudando os pesos das componentes R, G e B. É bem fácil para um operador experiente.
2 -
As Canon EOS 500N (Rebel-G), EOS-300, EOS-50 (ELAN-II) tem o mesmo sistema de multiplos pontos de foco, inclusive com seleção automática ou manual. Essas tinham 3 pontos.
3 -
Digital = mais pratico, mais barato, mais facilidade no pós, produtividade mais alta para os menos experientes
Filme = Quando a qualidade é fator preponderante. As digitais evoluiram muito mas não chegam ainda aos pés de um bom filme, escaneado em um BOM scanner. Excluam-se quaisquer modelos tipo flatbed, de mesa. Tem que ser scanner DEDICADO para filme e BOM. Ainda tenho um Konica-Minolta dImage Scan IV que é muito superior a qualquer epson ou HP de mesa com capacidade para escanear filme. Basta dizer que o scanner tem ajuste de foco…
Outros poréns:
Imagem de filme não tem artefatos nem moiré. Tem tons absolutamente contínuos e suaves. Tem faixa dinâmica MUITO maior.
Não estou puxando sardinha pra filme, uso 90% digital hoje em dia por praticidade, mas que não é a mesma coisa, não é mesmo.
Quer um exemplo que já falei aqui antes ?
Leica + Summicron 50 + filme ADOX CMS-20: “resolução do filme” = 300 MP por quadro de 24x36mm. Escaneie isso em um drum scanner Heidelberg a 8000 dpi e compare com a Nikon D3X com a melhor prime da Nikon… Vai tomar um susto.
Só que dá um trabalho medonho…
http://www.adox.de/english/ADOX_Films/ADOX_Films/ADOX_CMS_Films.html
http://www.adox.de/english/ADOX_Films/ADOX_Films/ADOX_Films/ADOX_CMS_Pictures.html
Esse tipo de discussão filme x digital não leva a absolutamente nada. São mundos diferentes.