Bem, já li muita coisa por aí mas até agora nada e muito concreto…
a minha dúvida é simples, como medir saber qual a potência correta do flash para utilizá-lo de forma rebatida, quer dizer, como saber qual potência utilizar, o modo, se Automático, TTL, ou Manual.
Bem já fiz testes da três formas o melhor é o manual, mas demora-se para achar a fórmula da quantidade de luz ideal para rebater, ou seja, é aquela coisa de “tentativa e erro”.
O TTL até dá umas respostas legais, mas nem sempre, já o Automático, bem esse não dá pra utilizar rebatido, pois geralmente fica tosco o resultado final…
Natao, sem duvida a melhor forma eh exatamente o que vc ja fez: pegar a camera, experimentar, ver os resultados (imagine essa tarefa na epoca de filme?!?) e chegar uma conclusao pessoal.
Sem querer atribuir incorreção à dica do Bernardo (que sei que é um excelente fotógrafo), tem o dkfuji que trabalha muito com flash. É esperar um pouco pra ver se ele aparece. Se não, mandar MP. Ele pode ter alguma dica legal. Abç,
o que tu quer dizer com “tosco”?
posta alguma foto para poder conversar direto.
Existem alguns fundamento para usar flash:
saber o numero guia para o ISO escolhido, e com isto
saber o limite de potência do flash.
Depois é escolher o tipo de fotómetro,
se vc usa ttl, pode ter grandes diferencias se usar o fotometro pontual ou matricial.
Definir se o flash vai ser luz única, principal ou de recheio.
se não for única, tem que saber medir a luz ambiente.
e lembrar do limite de sincro da tua camera.
Ainda tem a escolha do modo na maquina M ou P/S/A.
Se vc usa o modo A do flash, então o fotometro da cámera não conta,
apenas precisa colocar o mesmo diafragma escolhido no flash.
No modo M do flash, vc calcula pelo numero guia e pela distancia entre o flash
e o objeto a ser iluminado o diafragma certo.
obrigado pela deferencia… Cara, uso ttl mesmo. Em muitos casos um teco para ver a luz, e ajusto a compensação. Ademais, o raw ajusta ate + 2 ou - 2 pontos.
Gosto de usar 2 flashes, seja no altar, seja na mesa do bolo.
Esse segundo ou terceiro flash fica no M em 1/2 a 1/8, dependendo de um teste que faço antes do momento.
Então Kiran, tosco é com péssima iluminação, subexposto.
Flash direto eu até consigo trabalhar bem, mas o rebatido é que se torna difícil pra saber… mas acho que o esquema mesmo é deixar em TTL e aumentar ou diminuir compensação do flash. Usando sempre a câmera em A e algumas vezes em M.
Será que assim funcionará… foi o que de mais óbvio eu consegui encontrar em fóruns e na internet…
esse segundo flash sempre rebatido, certo? E utilizá-lo em TTL, acho que não, né… bem acho que se trabalhar controlando um já é difícil, imagino dois ou mais…
Natão vc confunde algumas coisas, primeiro precisa dominar a fotometria
da cena, se ouver luz ambiente e quiser aproveita-la ou eliminar.
A ou M na maquina, porque?
vc escolhe A, quando as condições de luz mudam, então a
maquina escolhe a velocidade por vc, sendo q o F esta definido.
Para trabalhar com flash, só é válido se ouver grandes mudanças de luz
e vc quiser pegar as mais baixas com velocidades baixas.
Modo M, vc escolhe depois de fotometrar, então
vc sabe quanto vai pegar ou não de luz ambiente,
o resto é como flash.
o Modo P da maquina vai tentar pegar a luz ambiente, e o flash ttl
vai iluminar principal se vc escolher ttl, ou prenchimento se vc escolher ttl-BL.
vai acompanhando?
exemplo:
se vc mede a luz do objeto: 1/60 f8
coloca a maquina M 1/60 f8, o flash ttl apenas vai aparecer na foto,
porem se o fundo próximo estiver mais escuro do que 1/60 f8,
(como se a noiva estivesse na porta da igreja do lado de dentro e fora é noite) então o flash vai prencher os primeiros elementos que aparecem atrás dela no escuro.
Já se o fundo estiver muito mais claro do que 1/60 f8
(como se a noiva estivesse na porta da igreja do lado de dentro e fora é sol)
o fundo vai ficar estourado ao redor na noiva e ela perfeita.
Enquanto a usar dois ou mais flashes todos TTL pelo comander,
a camera mede todos eles em função do ponto escolhido do fotómetro
da cámera.
Então kiran, desculpe não é A é P… mas normalmente eu tento fazer a fotometria, o problema é quando não tem luz suficiente… daí modo P, normalmente o M eu utilizo para flash de preenchimento… mas não estamos falando de flash direto e sim rebatido… o problema não é fotometrar a cena e boa… o problema é como ser capaz de rebater o flash sem que haja luz demais ou pouca luz.
a maquina em modo P, tenta pegar a luz ambiente, a velocidade
baixou para 1/10, se for um casamento, tava tudo estragado!
ainda baixou o F para 5.3, a profundidade de campodiminuiu.
o fundo estourou.
mesma coisa só que o flash rebatido:
07 P 10/5.3 Matricial: ttl rebatido
a luz do flash rebatida depende de onde reflete,
e a distancia,
quem mede no modo TTL é o fotometro da camera,
então se
vc usa o modo P na tua camera, pode ser que ela escolha uma vel muito baixa
para pegar a luz ambiente, neste caso o flash vai parecer fraco, pq a camera
prioriza a luz ambiente, compensar é uma solução fácil.
As vezes o ttl precisa emitir muitos pre-flashes, porque o sistema de medição
funciona por tentativa e erro em forma crescente. Então pode ser que as vezes
depois de emitir para medir chega até o máximo de potência, na hora
de fazer a foto, falta energia (é a causa do aquecimento dos sbs)
pq o cara não sabe qual é o límite do seu flash e fica forçando.
se usar no modo A do flash, evita os pre-flashes.
notei que não consigo utilizar o flash em A de forma alguma, a cena nunca fica da forma que eu quero sempre subexposta, a não ser que eu compense o flash em alguns pontos… mas descobri que usando a câmera em M eu poderei deixar a velocidade do obturador em 1/125s, controlando apenas a abertura conforme a necessidade (DOF)… bem, isso pra uso interno, o TTL fez muito bem a leitura…
Notei então que é possível trabalhar com o TTL rebatido bem e em TTLBL para flash direto, e qualquer coisa só compensar rápido, tanto pela câmera como pelo flash.
Acho que o ideal mesmo é ir testando, treinando e com o tempo dá pra ter uma noção melhor…
Vamos à análise dos exemplos acima:
Em segundo plano, vc tem algo com MUITA luz. Ao baixar a velocidade e aumentar a abertura, boa parte da luz de fora interfere na foto.
O flash TTL neste caso, interpreta que precisa de menos luz, e deixa parte da luz de fora interferir na foto.
Ao colocar 1/250s F/8, entretanto, pouca luz de fora consegue interferir.
Cito novamente Vernaglia, que explica impecavelmente em artigos postados no site da Fotografia DG (uma série de artigos só sobre flash), que foi seguida pelo lançamento do livro (eu acompanho trabalhos de Vernaglia - e o sigo no Twitter - há tempos).
boa Marcos,
sempre começo com esta dica, hoje esqueci.
Lembrando que o GN= numero guia do flash, muda com
o ISO, é geralmente o fabricante (na época do filme) indica
para iso 100, sendo que nas digitais
pelo fato do iso base ser 200 o caras se acostumaram
a indicar o numero guia para 200,
precisa ler direto o manual do seu flash para conferir.
Com respeito a perda de luz rebatido, isto
é valido para o uso do flash em modo M
e sempre dependente do tipo de superficie onde
a luz é rebatida.
se o teto for preto, nem adianta rebater,(boates, teatros)
e mesmo se ele for branco ou chapa de zinco porem
estiver a mais do que 3 metros de altura
também não adianta, e digo isto porque
já me deparei com profi fotografando en Férias
de grande porte com o flash para cima
tentanto atingir tetos a 8 ou mais metros de altura.