1- Relativamente bem procurada. Menos que fotógrafo social (eventos) mais que fotógrafo de natureza selvagem. Mas não tá fácil entrar. Todas as editoras e agências de noticias já tem muita gente contratada mas sempre cabe gente (freelancer = frela) que consegue boas fotos ainda mais se consegue fazer isso sequencialmente. Todo dia consegue uma foto devente que mesmo que não seja usada tem potencial de ser usada naquele dia ou em outro dia qualquer.
2- Depende do veículo. Se o veículo for sensacionalista ele só busca foto sensacionalista. Se for um veículo mais sério essas fotos não tem entrada. A maioria dos bons veículos sempre tem um espacozinho mesmo que reduzido para o sensacionalismo, outros só tem sensacionalismo. De maneira geral um bom flagrante vende, mas aqui estou falando de flagrantes bons, não de um corpo estendido no meio do asfalto crivado de balas e com os miolos aparecendo.
3- De maneira geral, nenhuma. Fotógrafo fotografa, jornalista redige sob ordens, editor corrige e decide se vai à publicação e diretor/editor de fotografia qual foto ilustrará a matéria. O fotógrafo vende sua foto e já foi. Se vai ser usada em página dupla, página inteira, meia página, ou em miniatura diminuta, isso é inacessível pra decisão dele.
4- Contatos. Na rua, policia, bombeiro, outros fotógrafos, rádio ou pela redação do veículo que ele tem vínculo.
5- Vária muitoooo. Depende do caso específico, depende de quem é o fotógrafo (se bem visto/quisto no meio, se conhecido, se bem relacionado), depende de quem são os policiais (quanto mais preparado o policial mais fácil a atuação do fotógrafo).
6- Sim e não. Ele não pode interferir na cena, evidentemente. Se a cena estiver isolada para circulação das pessoas dificilmente ele consegue chegar muito perto, exceto se tiver bom relacionamento. Se pericia estiver trabalhando ele não pode chegar perto. Isolou a área para a perícia ele não entra, exceto se for muito bem relacionado. De maneira geral, não atrapalhando nada ele pode trabalhar na boa.
7- Sim e não. Vai depender de como está a escala de plantão e do tamanho do evento a ser coberto. Grandes eventos como tragédias nacionais podem fazer o fotógrafo ficar dias sem pisar na redação só enviando as fotos pela rede. Mas de maneira geral ele dá um pulo na redação todo início de jornada de trabalho para pegar a pauta a ser coberta e receber orientações do editor de fotografia de como deverá ser a cobertura (mais sanguinolenta, mais leve, mais poética, mais humana, mais artística (?) e sobre tudo isso ainda cabe a impressão digital do próprio fotógrafo) e no final da jornada para saber se as fotos dele vão ser usadas e tentar fazer lobby pessoal para que as usem.
8- Muito variável… Pode ser fixo com acrécimos por uso de fotos com acréscimos variáveis pelo tamanho da foto a ser usada. Pode ser por foto comprada (frela). Pode ser por foto usada (frela). E sobre tudo isso ainda cabe trabalhos pessoais fora da redação mas fora do jornalismo, como trabalhos editoriais e trabalhos autorais para um futuro livro, exposições, etc…