Situação (Apenas um exemplo) : Se você oferece para o cliente um pacote de 20 fotos tratadas gravadas em DVD (alta resolução) + essas 20 fotos impressas em tam 10X15, e você tirou umas 200 fotos no ensaio. Essas outras 180 fotos entrego para o cliente sem tratamento?
Na minha opinião eu não acho correto, pois nosso nome está atrelado à foto e não quero entregar uma foto crua. Só que neguei para uma cliente e ela me informou que todos os fotógrafos que conhece entregam as fotos sem tratamento. E não foi a primeira cliente que me disse isso, em 2 meses de trabalho 6 possíveis clientes me falaram isso. Eu sou nova no ramo de fotografia e no momento estou trabalhando com Books Fotográfico e quase perco clientes por conta disso. Afinal, é correto ou não entregar o restante das fotos do ensaio para os clientes? Por favor gostaria de receber sugestões. =)
os clientes sempre vão querer todas, é óbvio, mesmo que estejam fora de foco, escuras, etc.
o problema como vc sabe é que depois eles vão postar essas fotos no facebook e é o teu nome que vai estar lá fazendo propaganda (positiva ou não)
tem cliente que mente que todos fotógrafos entregam só pra ver se daí tu entrega.
vc tem que acertar com o cliente antes, se vão ser 20 fotos, então são 20 fotos (tratadas). [PONTO]
quer mais fotos? faz um pacote de 50 fotos (tratadas) e cobra mais caro.
ou faz as 20 fotos e vende mais fotos avulsas (sempre tratadas é claro).
não existe isso de entregar todas as fotos, sem tratamento.
bom, até existe, mas… :ponder:
Já foi mencionado em outro tópico há alguns dias atrás: muitos clientes confundem o que conhecemos por tratamento (ajustes básicos como brilho, contraste, saturação, etc.) com manipulação da imagem (retirada de espinhas, manchas, ou até mesmo objetos indesejáveis da foto). Daí dizerem que as fotos não foram “tratadas”, querendo dizer manipuladas.
Eu jamais entregaria fotos cruas, pois como você mesma já disse, é o seu nome que está associado a elas.
é realmente difícil imaginar que das 200 fotos tiradas se aproveitariam todas. Então entregar fotos borradas, sub, super e etc, fora de cogitação. Fotos boas mas sem tratamento tb não faz sentido.
EU, acho interessante fechar um contrato com um número x de fotos. E das que tu pré-selecionou (mostrando ao cliente apenas as que ele pode selecionar - vamos chutar que de um universo de 200 fotos, 100 ele pode escolher porque estão bem expostas) e não fazem parte do pacote que foi acordado, poderia deixar uma opção de “se o cliente quiser mais fotos acima do número estipulado, será cobrado o valor de x reais por cada uma adicional”.
Acho que também é interessante deixar em contrato que nenhuma foto será entregue sem tratamento, justamente pelos motivos aqui já elencados no tópico…
Eu n tenho problemas em entregar fotos cruas, mesmo por que não tem necessidade de serem totalmente cruas, nada que um ajuste geral não resolva, a questão nas minhas fotos é acertar a foto na hora do clique para não ficar tanto na dependência da pós, normalmente no pacote de fotos “editadas” onde faço manipulação da imagem (como foi mencionado) tirando marcas de roupa na pele, espinhas, ou oq precise ser alterado… Mas acho que indiferente da forma como os outros entregam suas fotos vc deveria passar a forma como acha melhor para o seu trabalho e ponto, se o cliente não quer assim não vai ser um cliente perdido, pois ele não se identificou com o seu trabalho, que faça com outro… e não precisa tb justificar para o cliente falando por que “fulano de tal faz assim mas não é legal”, simplesmente passe a forma como vc trabalha explicando que a excelencia do seu trabalho depende desse fluxo sem precisar falar que de outro jeito como fulano de tal trabalha é ruim
Eu não costumo entregar nada sem um ajustezinho básico, nem que seja só pra corrigir desvios de exposição e balanço de brancos. Mas eu também nunca fecho nenhum trabalho com limite de fotos entregues em formato digital. Costumo passar aos clientes uma média de quantidade mínima de fotos que entrego, mas explico que o n° varia bastante, e tal.
Na minha opinião, nesse seu exemplo específico. Eu faria uma seleção mais rigorosa das fotos, pra reduzir esse número, trataria todas e entregaria ao cliente todas elas, sem problema. Eu criei uma rotina de tratamento que não me toma mais do que 1min por foto. Se conseguir deixar essa quantidade em umas 100 fotos, são menos de 1h30 tratando, ou seja, nada que vá me fazer perder o sono, e me deixa em uma situação legal com o cliente.
Hoje mesmo eu concluí um ensaio com o cliente. Das quase 400 fotos que tirei, devo reduzir a quantidade a umas 80 fotos, e só aí tratar e repassar à eles. Não tem como eles saberem que tirei 400 fotos, e ainda fico bem acima das 60 que prometi. Também gosto disso, de entregar mais fotos do que o combinado, é sempre uma surpresa agradável.
Eu entrego a imagem em TIFF 16 pronta pra ser usada no seu destino, seja uma capa de revista, uma embalagem, etc., depois se a agência ou cliente deixa passar um possível defeito é o meu nome que foi lá.
A fotografia é uma sequencia de ações, resumidamente começa com uma intenção, depois vem a composição, a captação e a edição, momentos esses que antecedem a publicação.
O editor, aquele que esta no final desta cadeia de ações, é tão ou mais autor que o próprio fotografo, pois é ele quem define a imagem final, a maneira como a foto será publicada.
Se vc não edita as fotos, e se depois ninguém mais vai editar, o trabalho não esta completo, foi entregue pela metade…
Eu por exemplo acho INDISPENSAVEL o tratamento, pois o meu tratamento normalmente é algo mais demorado e custoso, nao sou de fazer poucos ajustes e mandar pra frente, entao nao faz sentido enviar a foto pro cliente sem tratamento. Mas essa é a forma que eu trabalho, eu deixo claro pro cliente que a quantia de fotos é X, ele vai escolher essas X, ja deixo claro um valor por foto extra de Y, entao se ela quiser X fotos + 5 fotos, ela pagara 5 vezes o valor de Y.
O cliente muitas vezes vai querer todas as fotos, eu nao entrego, nunca.
Foto tratada é o certo… entregar foto manipulada ao cliente vende a ele uma falsa sensação de uma coisa que ele não é. Minha prima por exemplo tem um sinal entre as sobrancelhas, jamais eu removeria, é de nascença e faz parte dela aonde quer que vá.