Achei interessante como as fotos com até + stops estão praticamente tão boas quanto a exposição “correta”.
http://petapixel.com/2016/03/29/exposure-affects-film-photos/
Achei interessante como as fotos com até + stops estão praticamente tão boas quanto a exposição “correta”.
http://petapixel.com/2016/03/29/exposure-affects-film-photos/
“long live the film”, meu caro.
subexpus e tb sobrexpus 1.5EV pra cada lado um provia esses dias (em 35mm, e o comportamento é oposto e a latitude menor q os negativos do texto, ressalte-se) e estou ansioso por revelar, já no fim do rolo. tb nao espero clippings e sombras irrecuperáveis, não… pelo contrário.
que mais gente se encoraje a explorar esse universo, lendo matérias como essa.
abs,
Algo que eu sempre tive duvida e talvez vcs possam me dizer, o processo de revelação para essas fotos superexpostas é diferente das com exposição normal? Por exemplo, eu exponho uma foto normal e uma em +5 no mesmo filme, se eu revelar normalmente terei as fotos “iguais” como do texto ou é preciso fazer algo diferente para cada uma?
Na matéria ele usou a mesma configuração de brilho no scanner para todos os stops.
Imagino que diminuir o brilho seja equivalente a reduzir a exposição na pós digital.
lucas,
bem, não sou nenhuma assumidade no assunto… pelo contrário, engatinho, só mandei revelar um filme até hj e ainda não ampliei nenhum.
assim, minhas respostas são baseadas no que andei lendo e estudando por aí. quase zero experiência mundo real, ainda.
e me perdoe se não entendi de forma correta sua dúvida, mas vamos lá…
ao revelar o filme, vc tem um e um só método de revelação; assim, o resultado vai ser igualzinho o do exemplo, vc vai notar toda aquela variação de exposição associada à altíssima latitude do negativo. um filme bem revelado com a mesma cena sub e superexposta vai te dar exatamente esses resultados, bem nítidos, no negativo. a diferença maior talvez seja uma gradação mais sutil e o fato de que pra fazer clippings / estouros com negativos a cagada na medição de luz tem q ser muito maior q no digital.
o que vc pode (e muita gente faz) é mudar a química e os tempos de revelação no processo. assim, vc pode ter fotos sub/super expostas e sub/super “developed” (não sei como usam em português, kkkkkk), em combinações variadas.
numa outra etapa, vc pode variar o tempo e a química de revelação no papel, usar filtros, na foto toda, apenas em parte, etc etc… td adiciona mais ou menos luz, contraste, grão.
na verdade, boa parte do LR e do photoshop, os nomes daquelas ferramentas inclusive, são derivados dessa “arte” do laboratório de filme: dodge, burn, mask, etc…
outras noções importantes são mexer na velocidade do filme, puxando pra cima ou pra baixo… isso tb afeta teu resultado final, não só em exposição, mas em contraste e qualidade do grão.
é claro que vc pode fazer ajustes de cor, intensidade de luz e sombra, contraste, etc… tb no escaneamento, caso digitalize seus negativos, e na pós-produção - princ se os digitalizar pra RAW ou TIFF de alta.
espero ter ajudado, e tb espero que a turma mais fera nos ajude tb…
abs,
Angelo, é justamente isso que tenho dúvida.
Na hora de revelar, é preciso revelar as duas imagens de maneira diferenciada, alterando químicos, tempo etc., ou revelando o filme inteiro da mesma maneira consigo todos os detalhes nas duas exposições? A foto em 0 e a +6 foram reveladas e escaneadas da mesma maneira, sem qualquer tipo de ajuste? Teve algum ajuste na hora do Scan?
As fotos de 0 até +6 não estão idênticas, se você observar bem nota a diferença, principalmente na arvore.
Mas é absurdo como o filme não estoura!
" We then scanned these on our Fuji Frontier SP3000 at the same brightness level (important)."
Se você pega uma mesma tira de negativo ou positivo e faz várias fotos em exposições diferentes e revela tudo junto, cada foto vai sair de um jeito… mas depois isso pode ser compensado na ampliação, seja em papel, seja no scanner…
Mas, se um filme qualquer é feito super ou subexpondo de forma igual todos os frames, essa compensação já pode ser feita na revelação, melhorando os resultados. Não precisa necessariamente alterar químicos, mas somente tempo de revelação.
Não tive saco pra ler o texto do link, nem olhar detalhes… mas estranho isso… parece que todos os frames estão iguais… e mesmo que a câmera estivesse no tripé uma pessoa não ia ficar exatamente na mesma posição, sem mexer um cabelo em 13 fotos… parece fake isso aí…
No mesmo rolo, dois quadros expostos com medidas diferentes, vai ficar com “aparencia” diferente um do outro.
Ou seja, a foto sobexposta vai ter negativo com mais densidade (negativo menos transparente ) do que a foto sub exposta, essa que fica menos densa (negatino mais claro e transparente).
Ou seja, negativo muito claro, ou muito transparente por causa da sub exposicao (significa imagem impressa mais escura (pq passa mais luz atravez do negativo na hora de imprimir). E para fazer com que a imagem subexposta no negativo fique melhor exposta no papel, eh preciso diminuir o tempo de exposicao do papel a luz, para a imagem nao ficar tao escura no papel.
Mas imagem muito transparente no negativo, significa menos informacao visual registrado, por isso a textura das partes mais escuras da imagem se perde e nao tem como recuperar ou corrigir, na hora de imprimir. Ou seja, a luz passa direto pelo negativo sem bloqueio algum.
Mas mesmo quando a olho nu parece nao ter nada na area clara, eh bom olhar com uma lupa ou fazer impressao, ou scanear, como texte, pq pode ter pequenos detalhes que estao ali, e da para ser imprimido e salvo de alguma forma, principalmente se tratando de filme preto e branco.
Ja o negativo sobre exposto, ou seja, mais denso, significa mais rico em informacao. E por ser mais denso eh preciso que o pepel fique mais tempo exposto a luz, na hora da impressao, ja que a densidade bloqueia mais luz atravessando o negativo ate atingir o papel.
Eh por isso, que com filme negativo se mede a luz para expor as areas escuras, que pq o escuro eh o mais facil de se perder informacao. E se as fotos foram feitas em um dia com muito contraste de luz (dia ensolarado com sobras duras) tendo a fotometria das areas escura correta, as areas claras vc corrige na hora da revelacao do negativo, diminuindo o tempo de revelacao por exemplo.
Pq na hora da revelacao, as areas escuras da imagem (parte mais transparentes do negativo, ou menos denso) eh revelado primeiro e logo interrompido naturalmente por exaustao, por ter menos densidade de graos de prata, por isso as areas escuras da imagem tem que estar bem exposta. O resto da revelacao continua nas areas claras da imagem, (parte mais densa de graos de pratas no negativo). Quanto maior o tempo de revelacao, mais denso fica o negativo, podendo ate perder informacao por ecesso de densidade (over exposure ou areas brancas na foto). Entao diminui o tempo de revelacao com fotos feitas em dias com muito contraste de luz, para obter a quantidade correta de informacao nas areas claras da imagem.
Por isso que se diz que com fotografia de filme, se fotografa trabalhando as areas escuras e se revela trabalhando as areas claras.
Com digital eh o oposto. Eh facil perder informacao nas partes mais claras da imagem, por isso se fotometra para acertar as areas mais claras e trabalhar as areas mais escuras na pos edicao, por ser mais facil de salvar ja que contem mais informacao. Mas com a tecnologia de hoje parece que a os sensores tem mais latitude do que alguns anos atras.
Tambem nao confundir filme negativo com transparencia, pq essa tem latitude extremamente baixa e a fotometria tem que ser bem pontual.
Mas nem todo negativo eh igual. Alguns tem mais latitudes e outros menos. Os filmes de antigamente tinham menos latitude e mais contraste, mais facil de errar a exposicao mas os resultados tinham maior escala tonal. Hoje, para facilitar a vida dos entusiastas, os filmes modernos sao feitos com mais latidede, sacrificando o contraste e escala tonal. Mas vc pode trabalhar contraste na hira de imprimir ou scanear.
Lembrando que ao scanear vc esta digitalizanso a imagem, e por isso obtendo menos latitude para se trabalhar na pos edicao do que realmente ha no negativo. Ou seja, uma imagem scaneada pode nao da para salvar uma area sob exposta, mas que se impresso tradicionalmente com luz no papel, pode ser salvo. Por isso nao eh bom jogar o negativo fora achando que a imagem esta perdida.
Me parece falso tambem. Mas nao totalmente falso.
Parece que ele subexpos e sobexpos na hora de scanear, a mesma image, para mostrar a latitude da mesma foto somente.
Nao parece que ele fotografou 6 vezes (6quadros negativos) subexpostos e mais 6 sobexposto. Se ele fizesse assim, descobriria que Portra 400 nao tem toda essa latitude. E as cores e contraste bem diferente.
Fora que o scaner tem seus auto ajustamento de cores e contraste.
Também achei estranho as fotos tão iguais :ponder:
*correcao.
No texto que escrevi, quando falo de escala tonal na verdade eu quis dizer escala dinamica. Ou seja, os filmes mais modernos tem mais escala tonal por ter mais latitude, e consequentemente menos contraste, mas tem menos escala dinamica, se comparado com os filmes de antigamente.
Sendo o contraste possivel trabalhar na hora da impressao ou scaneamento.