Trabalho a algum tempo com casamentos, 15 anos e etc…
Sempre usei meu flash externo em TTL automático…no entanto esses dias um colega de profissão me disse que em TTL é muito ruim pois vc não tem como fazer a exata medição de luz que o flash vai mandar na hora do disparo…
Até concordei com ele em até certo ponto, no entanto ai fica minha duvida em um casamento por exemplo onde vc se movimenta muito e geralmente a luz do ambiente não é uniforme, como vc vai ficar configurando o flash a cada click uma vez que os acontecimentos estão acontecendo em segundos?
Então… Flash em ETTL é uma benção, muuuuuita gente usa assim. Por causa da praticidade, da facilidade em acertar a exposição, sei lá…
Desde meados de 2005/2006, eu só coloco meu flash em ETTL quando tenho que fotografar com flash direto, em lugares abertos, etc…
Eu também faço casasamentos e debutantes.
Coloco o flash em uma manopla, comandada por um assitente, acionada por rádio. É filé. Deixo as cargas geralmente baixas, 1/32, 1/64…
Flash na camera eu nem lembro quando usei pela última vez em eventos, hehehehehe…
Esse tópico do Humberto, trouxe uma discussão bem bacana sobre o uso do flash em TTl ou manual.
Minhas fotos são simplezinhas, se quiser dar uma olhada, é aqui:
Veja bem: existem casos e casos. Se entender como funciona o algoritmo que calcula a exposição do TTL você vai ter uma bela ferramenta pra uso nessas situações. O modo manual só seria superior a isso no quesito “nada de variação entre as fotos” e “consumo de pilhas” (manual gasta BEM menos).
Eu mesmo tive uma situação frustrante com TTL no último fim de semana em umas fotos na rua, num parque. As variações de exposição me atrapalharam muito. No modo manual eu costumo regular a luz uma vez para uma cena (o que se faz em 1 minuto com um assistente ou em 2 minutos quando sozinho) e depois não mudo mais nada.
Nova cena, nova regulagem e mais fotos. Sempre fiz assim, agora que quis inventar modinha com TTL não gostei da brincadeira. Em eventos (lugares fechados com iluminação artificial), TTL é um belo começo, mas se notar que a luz do ambiente não muda tanto, vale a pena começar a fazer uns testes com flash manual. Os cálculos de “preciso subir X pontos” não são tão difíceis como eu pensava.
Em suma: garante o feijão com arroz com o TTL e procura melhores exposições com o manual.
Eu sempre preferi o resultado do flash manual, principalmente se usado com um flashmeter. O E-TTL é legal e funciona razoavelmente bem na maioria dos casos mas tem horas que simplesmente não vai.
Ainda hoje comentava com um amigo que quanto mais coisas eu descubro automáticas (auto ISO, modo A com limite de shutter mais lento em X), mais eu prefiro usar as manuais. Nada como saber exatamente como vai ser a exposição usando abertura, tempo e ISO fixos. A ausência de variações em uma série talvez seja a coisa que mais me agrade nisso.
No momento estou num dilema sobre comprar um fotômetro de luz incidente ou usar apenas o histograma. Embora a tara por adquirir algo seja grande, estou me contentando com o histograma, afinal muita gente que usa o histograma hoje usava o flashímetro e migrou pela praticidade.
Só que com o flashmeter, você dispara uma vez so o flash, faz a medida e pronto. Só precisa medir de novo se variar a distancia ou o angulo. Com histograma tem que bater uma meia duzia de fotos e ver.
Alquem aqui se lembra do sistema Flashmatic que a Olympus usava nas antigas 35-SP/RC/RD ? bastava por um flash em modo full nela e informar em um ajuste na camera o numero guia do flash. Era 100% de acerto.
Claro, mas 2, 3 fotos já se consegue boa exposição. Acho um bom custo x benefício. Com o tempo o cara vai aprendendo a chutar melhor a potência do primeiro disparo também com base na luz ambiente. (me deixa acreditar nisso pra eu não gastar dinheiro, por favor 8-))
Quanto ao flashmeter, uma das fraquezas que vi alguém apresentar é quanto a motivos bastante brilhantes como jóias num pescoço, por exemplo. A medição dele é zerada e não adequada pra uma situação onde o correto seria sub ou superexpor um pouco. Enfim, também vai do olho do fotógrafo de medir e já pensar que precisa sub/superexpor e já setar na câmera também.