fotografando parques de reserva ou zoologicos.

amigos, li ontem em uma revista, que os fotografos vem tendo problemas em fotografar areas selvagens ou reservas pq tem que "doar"as fotos tiradas para um banco de imagens do respectivo local.

mas por exemplo se eu estiver em um zoologico, fotografando uma familia que pedio para ser fotografada no zoologico, apos o termino das fotos outro interessado vier e pedir para tirar algumas fotos, isso me trara problemas??

se alguem do zoologico vier me encomodar(chutar para fora do local) tem alguma lei me amparando??
sei que temos a ICMbio, mas pelo que entendi so ta ajudando a piorar as coisas estou certo?

posso entrar em zoologicos, parques, e reserva fotografar e caso tenha algum interessado posso vender as fotos para ele dentro deste local?

claro entrada com todos os requisitos cumpridos(ingresso nos que cobram, assinaturas nos que cobram etc…)
como um cidadao comum.

obrigado

Reativando este tópico, coloco notícia disponibilizada no site do ICMBIO e que deve melhorar em muito o trabalho dos fotógrafos da natureza.
Como a patroa trabalha numa unidade de conservação, sei que muitos fotógrafos, cinegrafistas e jornalistas vão lá prá fazerem seus trabalhos, seja prá TV, jornais ou apenas para fotografar a natureza. Pelo menos onde ela trabalha não tem problema nenhum em fazer os trabalhos, mas quem vai sempre comunica ao entrar na unidade para saber quem está no local.

Segue a notícia:
Fonte: www.icmbio.gov.br

NOVA INSTRUÇÃO NORMATIVA DE IMAGENS EM UCS É BEM RECEBIDA EM CONSULTA PÚBLICA
Brasília (30/06/2011) – A minuta de Instrução Normativa que visa regulamentar a atividade de captação e uso de imagem das Unidades de Conservação (UC) federais foi bem recebida pela comunidade de fotógrafos profissionais e amadores presente esta terça (28) na consulta pública promovida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no Rio de Janeiro.

Na equipe do ICMBio presente estavam o diretor de UCs de Proteção Integral do ICMBio, Ricardo Soavinski, o coordenador de Uso Público e Negócios do ICMBio, Ernesto Viveiros de Castro, o analista ambiental e fotógrafo Nelson Yoneda e a Assessora de Comunicação do ICMBio, Cláudia Camurça. Todos contribuiram na construção da minuta por meio de um Grupo de Trabalho (GT) criado com este objetivo.

Um dos avanços colocados pelos presentes na consulta foi o fato de não ser preciso autorização do ICMBio para a entrada de fotógrafos que queiram fazer imagens nas áreas de uso público, onde a visitação ocorre diariamente e é fruto de 90% dos pedidos de autorização para diversos usos.

O presidente da Associação de Fotógrafos de Natureza (Afnatura), José Caldas, apresentou sugestão formal de modificação no texto da IN e o diretor administrativo da Afnatura Gustavo Pedro teve a oportunidade de apresentar nossas colocações de proteção à obra artística fotográfica, buscando evitar o controle desnecessário sobre a fotografia.

O artigo que tratava sobre a autorização para cobertura de fatos eventuais em Unidades de Conservação pela imprensa caiu. Não cabe ao Instituto Chico Mendes burocratizar essa demandas que, por sua natureza, jornalistas devem ter acesso rápido aos locais onde ocorrem fatos relevantes como incêndios florestais, por exemplo. O artigo saiu na minuta com redação equivocada e será suprimido da redação final da Instrução Normativa.

Já nas áreas mais sensíveis, conhecidas como intangíveis, os participantes compreenderam a relevância de haver autorização expressa da autarquia, ainda mais quando para o trabalho fotográfico forem necessários serviços oferecidos pela Unidade de Conservação, como transporte, alojamento, entre outros.

“Acreditamos que as arestas foram aparadas. O elogio à forma como o processo se deu aberto à sociedade, como por exemplo à Associação de Fotógrafos de Natureza (Afnatura), foi algo positivo”, destaca Cláudia Camurça, assessora de comunicação e membro do GT. O talentoso e polêmico fotógrafo de natureza Luis Cláudio Marigo ressaltou a oportunidade criada para o entendimento e para uma futura parceria do ICMBio e a Afnatura.

O fechamento da Instrução Nornativa, com todas as contribuições colhidas tanto de forma presencial quanto online (via email), será feito pelo GT no prazo de 15 dias. A data final para envio de críticas e sugestões é hoje (30 de junho).

Sobre a IN - A IN tem o objetivo de definir os procedimentos para o acesso às Unidades de Conservação, evitando com isso a longa espera de fotógrafos para realizar o seu trabalho. A preocupação do Instituto Chico Mendes é com a conservação da biodiversidade existente nessas unidades, garantindo que ela permaneça preservada, independente das atividades que venham a ser desenvolvidas em seu interior, como as de visitação ou a entrada de profissionais com objetivos específicos, a exemplo de pesquisadores ou outros profissionais como jornalistas e fotógrafos.

Ascom/ICMBio
(61) 3341-9280

Até que enfim derrubaram a péssima IN 05/2002. Ela metia profissionais, profissionais que teriam lucro pessoal, entusiastas e amadores no mesmo saco e proibia todo mundo de fotografar. Um absurdo.
Já dei uma analisada, de passagem, nela aqui nessa discussão: Legislação Brasileira e a Fotografia
Já foi…
DIE!

:smiley: