É melhor ou mais fácil compor uma fotografia no visor LCD de uma câmera digital do tipo Mirrorless (ou coisa parecida) do que olhando pelo visor ótico de uma câmera SLR.
Vantagens:
Quase todos os efeitos relativo às regulagens de abertura (profundidade de campo) e/ou da exposição, já ficam visíveis no LCD, e isso ajuda a decidir antes da foto.
O que se vê no LCD já é a imagem plana, bidimensional, da maneira como vai ficar a foto, e isso facilita as escolhas para a composição.
A imagem retroiluminada do LCD já está no formato predominante nos meios de divulgação (mídias e dispositivos eletrônicas não impressos).
Eu concordo, acharia isso uma tremenda mão na roda na hora de fotografar casamentos
Fora também as outras vantagens que o LCD/EVF oferece, exemplo o Focus Peaking…
Por enquanto não passou nada de negativo na minha cabeça (a não ser a questão de consumo de bateria das câmeras que nos permitem isso e da velocidade de foco, que já vem melhorando muito de um tempinho pra cá…)
Concordo tbm que isso pode deixar o fotógrafo meio preguiçoso, sei lá… Pode ter muita gente aí que não vai estudar fotometria e vai sair confiando na imagem que ele vê na tela, mas aí vai de cada um…
Apenas demonstrando outro ponto negativo tem a questão da empunhadura. A câmera fica mais firme quando encostamos o rosto na ocular. Isso é fácil de resolver com aqueles acessórios que simulam uma ocular para o lcd.
É melhor, faz o fotógrafo pensar mais na foto e menos na fotometria e isso é sempre bom. O Platon pede até mesmo para que regulem sua câmera para que ele se preocupe apenas com o click, isso eu vejo como vantagem.
Foco: As mirrorless já trazem 325 pontos de foco
Velocidade: tem umas aí entregando 60 fps com quase 100% de acerto.
O EVF mostra a foto pronta, mas o OVF também mostra pois reproduz a imagem que passa no LCD maior ao aproximar o rosto ou simplesmente deixando apenas ele ligado, o que implica em redução de consumo de bateria, o que faz rebater outra crítica comum deste tipo de câmera. Hoje dá pra fazer 800 à 1.000 fotos por carga na minha X-T10, na minha X-T1 dura menos pelos recursos adicionais da câmera.
Interessante o tópico.
Antes de ter uma DSRL eu fotografava pelo LCD com as minhas compactas. … Depois comprei uma Canon T2i … no início tive dificuldade enorme para adaptação ao visor… mas como o live View era sofrível. … fui me acostumando e depois achava o máximo. … inclusive via neste fato uma certa superioridade minha em relação aos amadores (mais ainda que eu… :D) que não tinham uma DSLR. Quando comprei uma NX300 sem visor fiquei surpreso com a questão de voltar a fotografar pelo LCD.
Hoje tenho uma Fuji E2… percebo que utilizo LCD e EVF alternando entre eles… Dependendo da cena, luminosidade do ambiente e posição da câmera. … confesso que acabo usando o LCD a maioria das vezes…
Enfim gosto muito de ver a cena na tela com os ajustes de exposição, compensações, simulações de filmes, etc…e histograma em tempo real… mudou tanto a minha forma e prazer em fotografar que hoje não me importa muito se estou no LCD, EVF, etc… Vou no mais prático para a ocasião. … Abracos.
Acredito que isso tenha mais peso para quem fotografa eventos, cujo tema sempre são pessoas, o que exige rapidez, agilidade, ter os controles já instintivamente.
Assim como o Ronaldo, eu tbm comecei com a minha Ultra zoom que tinha um visor eletronico ( além do LCD ) e me mostrava o resultado na hora em que olhava e focava, embora eu sabia e utilizava a fotometria, e sempre os recursos manuais de regulagens, mas tbm tinha receio de como seria com uma DSLR.
Quando isso aconteceu realmente nos primeiros dias foi estranho eu apertar o botão do obturador e a imagem vista do visor não sofrer qualquer alteração, me guiando somente pela régua do fotômetro, mas me acostumei e as vezes quando usei novamente a minha UZ achei horrível o visor eletrônico.
No fim das contas o que mais importa é vc se acostumar com as coisas, as vezes nos acostumamos tanto com coisas, mesmo ruins, que não queremos mudar, mesmo que seja pra melhor.
O que pontuo sobre visualizar/compor a foto pelo visor ótico:
Vc consegue se concentrar melhor, pois tudo ao redor está escuro, vc só vê o que está enquadrado.
Vc vê uma imagem muito melhor ( a não ser que a tecnologia tenha mudado e hj uma imagem eletronica se assemelhe a vista no espelho ), e consegue se concentrar em como está a cena no momento do clique ( luz, contraste, tonalidades ), teoricamente aquele deverá ser o seu resultado.
Mesmo sempre fotografando com tripé eu nunca uso o LCD.
Vc tem uma pegada melhor do equipamento, principalmente se fotografar segurando a cam. Pelo LCD fica ruim de manter o enquadramento e até não tremer.
Quanto ao resultado, o mais importante é o histograma, evitar estouros tanto em 0 quanto em 255 ( salvo fontes de luz ou situações específicas, BKT ). E acho que conferir a foto no reviw, a composição, o foco, se tremeu, é fundamental. Não da pra vc ficar no “achismo” e ao chegar em casa ter decepções.
É importante lembrar que uma DSLR também poderia ter isso, se mudar o painel de segmentos (vulgo LCD) do OVF pra uma telinha de alta resolução. O problema é que os fabricantes não querem/acham arriscado fazer.
Um monte de fotógrafos experientes acham isso frescura, mas meio que reforça o título do tópico: fotografar no LCD é mais fácil.
Eu hoje já prefiro fazer minhas fotos still olhando o LCD, nem o EVF eu uso mais.
Exatamente, inclusive acredito que esse é o grande motivo dessa ascensão da Fuji. Ela ouve o que o mercado quer, vai lá e faz, e faz relativamente rápido (li isso em algum artigo, se eu achar eu posto aqui), coisa que Canon e Nikon não fazem… Olhando pra Canon, veja por exemplo aquela maldita tela superior da década de guaraná com rolha que eles não atualizam :aua:
As DSLR já saem na desvantagem em termos de custo porque têm vários mecanismos que as ML não precisam. Pra ter um histograma destes realmente ficaria ainda mais caro, por exigir ainda mais hardware. As ML já têm o hardware pra isso.
Eu detesto usar o LCD de tras. Acho horrivel compor em uma tela pequena que você tem que ficar vendo de 30 a 40 cm de distância, fora que dependendo da luz externa não dá para enxergar nada. A pegada é ruim. Hoje em dia nem cogito comprar uma câmera que não tenha pelo menos um EVF.
Se o EVF for MUITO bom eu não me incomodo muito e dá para usar sem reclamar. Os EVFs OLED das Fuji são bem razoáveis, assim como os de algumas Olympus e Panasonics. Mas tem uns bem ruins, por exemplo o das Olympus “não mk2” e o da Pana GX7. Funcionam mas estão longe de serem o ideal, pelo menos para mim.
Não acho que histograma e nivel sejam fundamentais. Basta bom senso e um grid.
Meu sistema preferido, de longe, é um bom visor ótico com uma tela de foco manual. Procuro instalar sempre em todas as minhas SLRs. Claro que isso só é realmente eficiente em câmeras com um bom visor, de pentaprisma e com aumento decente. Se for pentamirror tipo dessas dslrs de entrada, aí não vale a pena.
Eu uso o lcd acho que 1% do tempo, normalmente quando quero fazer uma foto mais do alto e daí estico os braços pra cima com a câmera e espio a composição pelo lcd. Fora isso, não tem como, eu fotografo principalmente casamentos, e o tempo que leva pra focar pelo lcd na 6D (quando foca) eu já perdi a foto do momento.