Estava hoje vendo o face de um famoso fotógrafo de casamento(prefiro não citar nome) , alias admiro demais seu trabalho .Em seu status como profissional esta escrito Artista . Ai fica minha dúvida , o que seria necessário para um fotógrafo ser considerado um artista?Basta apenas fotos perfeitas e bem elaboradas ou algo inovador e realmente relacionado a arte como as fotos do jovem Uzochukwu que foi eleito o fotógrafo do ano pela EyeEM em 2014??Lembrando que não estou criticando este fotógrafo .Abraço a todos !!!
Ahh Então…
Pelo que andei lendo, esse assunto é bem controverso. É como o caso de um piloto de automobilismo. Alguns falam que ele é um atleta e outros dizem que não.
Os que dizem que o piloto é um atleta porque precisa de uma longa jornada diária de preparação física e mental para o bom desempenho nas corridas.
Os que dizem que piloto não é atleta afirmam que não pode ser visto que não usa seu corpo em si para correr.
Os fotógrafos é a mesma coisa eu acho.
Ao meu ver, fotógrafo é sim um artista, embora ele precisa de um equipamento para registrar o que ele quer (mais ou menos o carro do piloto).
Para ele compor uma foto, precisa da mesma visão de um desenhista que pintaria um quadro por exemplo. Numa foto ele procura expressar os seus sentimentos, expressar o sentimento de quem está sendo fotografado…
Tudo que o fotógrafo sente, cultura, seu gosto pela música, ou pela arte em sí (da pintura), além do treinamento técnico, influência o resultado final da foto.
É mais ou menos isso eu acho. Ou então é tudo isso só que ao contrário, hehe
Fotografia é arte sim!!
Precisa de equipamentos e uma boa dose de técnica, mas no fundo é arte!!!1
de acordo com a Wikipédia é a 8ª arte:
todo artista precisa de ferramentas, apenas são ferramentas diferentes para linguagens e públicos diferentes…
Na nossa página no facebook a gente tinha colocado a opçao “artista” porque antes era isso ou “negocio local”. Se artista costuma ser visto como arrogancia, negocio local, para mim, diminui demais aquilo que a gente faz. Entao preferi pecar por excesso :). Quando apareceu a opcao de “fotografo”, resolvemos mudar para nao haver esse tipo de julgamento. No entanto, nao vejo nenhum problema em se auto-entitular artista. Ser artista é fotografar com afeto sem pensar na consequencia daquilo que se faz. Nao há nenhuma arrogancia na utilizaçao do termo. Temos direito a nossa propria interpretacao sobre aquilo que somos. Se devemos categorizar algo que seja por nós mesmos e nao por um senso comum(?) totalmente confuso e subjetivo
Pelo que andei indagando por ai, na visao do mercado e no mundo das artes, sao os comentaristas de arte e curadores que julgam se alguem eh artista ou nao. Nesse meio a pessoa se julgar artista nao significa nada.
No sentido da origem da palavra, arte eh aquilo executado com alto desempenho, alta qualidade, alto conhecimento e alto improviso*. Levando em conta a distincao do que eh criado pelo o que vem como interpretacao (expressao) da pessoa, julgando assim artistico… Como fotos conceituais de moda por exemplo.
…contra o que eh criado com alto desempenho, alta qualidade, alto… etc, mas nao vem da pessoa que realiza a criacao, e nesse caso nao artistico. Como fotos comerciais de moda por exemplo.
*O alto improviso significa que a pessoa nao necessita seguir passos, regras ou formulas, mas sim consegue criar com naturalidade a partir de seu feeling.
E pq quando se cria algo para alguem, mesmo com o melhor dos skills, passa a nao ser arte?
Pq geralmente falando, ao fazer algo por outra razao que nao seja a expressao propria, a criacao passa ja nao ter a mesma importancia pessoal, a nao ser a financeira, a da imagem, etc, e nao a expressiva intima.
Eu ja recomendei aqui inumeras vezes e volto a recomendar:
Being in the World eh um documentario baseado na filosofia de Heidegger, um dos filosofor mais complicados de se entender, se nao for o mais, como talbem considerado por muitos o filosofo mais importante depois de Platao e seus conterraneos.
Um fotógrafo é considerado ou não um artista da mesma maneira que um pintor, músico, escultor, e escritor são.
Se eles não produzem nada original, que já foi feito um milhão de vezes e é completamente ordinário, não podem ser considerados artistas, na minha opinião.
Entao hoje em dia, segundo a sua maneira de ver, pouquissima gente é artista.
Entao eu dependo de um grupo de pessoas que julga se o que faço possui um alto desempenho ou nao? Um termo super carregado de autoritarismo, hein? Acho melhor eu ser fotorafo mesmo…tenho medo da guilhotina.
Nessa definicao, que eh a que o mundo das artes comerciais, galerias e curadores, condidera, ou seja, inovacao, originalidade, “unicacidade”, sim ha pouquissimos artistas.
Mas a definicao deles nao precisa ser necessariamente a sua. Muito menos se vc nao faz parte da panelinha que dita o mundo das artes e colecionaveis.
Nao, vc nao depende de ninguem para julgar se vc possui alto desempenho ou nao. Alto desempenho fica explicito principalmente para quem eh prolifero.
Mas vc depende de qualquer grupo de pessoas, quando passa a querer fazer parte de seus respectivos grupos. Seja galerias de arte, seja museus, seja publicacoes, seja um publico de clients, sejam os anonimos que dao “likes” nas suas fotos colocadas em midias sociais e comunidade de fotografia.
Todos eles carregam um certo autoritarismo. Alguns bem mais outros bem menos, mas nunca nulo. Independente se o julgamento eh realista ou nao.
Nao existe imagem nem reputacao sem contatos, sem julgamento alheio e sem aceitacao e sinal positivo alheio.
Olha, para o publico em geral artista eh qualquer um que faz qualquer coisa considerada arte, como pintura e desenho. Ja fotografia fica em cima do muro, carpintaria e culinaria nao chegam a considerar arte. E mesmo em pintura, desenho e escultura ainda corre o risco de perder o status de artista se nao reproduzir alguma tradicao classica ou se nao criar algo impactate em efeito visual. E isso tambem eh algo pesadamente carregado de autoritarismo.
Existem outras definicoes de arte para outros grupos como o aspecto historico do artefato. Uma moeda do imperio Romano, por mais que seja apenas uma peca produzida em massa para simplesmente facilitar as transacoes comerciais e acumular riquezas, hoje eh considerado uma obra de arte. Assim como as escrituras egipcias assim como os trajes da corte francesa de Louis XIV.
Poxa…me parece uma visao muito pessimista da arte. Eu prefiro acreditar em fadas e duendes…ou melhor, eu prefiro acreditar que somos livres para nos auto-denominarmos sem o julgamento alheio. Me parece que por causa dessa visao reducionista da arte, a de criaçao que faz parte de um seleto grupo, ninguem mais “pode” se auto-denominar artista que ja recebe uma enxurrada de critica. O termo, de fato, adquiriu um significado relacionado a um valor atribuido por determinado grupo de pessoas. Quando o autor do topico abre esse tipo de tópico está ele mesmo querendo assumir o papel de juiz. Eh um efeito escadinha. Os conceitos vao sendo disseminados sem reflexao alguma.
Para mim arte eh o seguinte…
Quando mais novo eu jogava basquete com meus amigos quase todos os dias. Chegou um ponto que eu acertava 95% dos meus arremecos. E mesmo os que eu nao acertava eu ja sabia que iria errar muito antes da bola aproximar da tabela. E as que eu acertava eu ja sabia que iria acertar logo que a bola saia da minha mao.
Se alguem me perguntasse comoeu sabia ou como eu fazia, eu nao saberia dizer. Eu sabia as regras padroes e basicas de como arremecar, angulos, efeito de rebatidas, mas simplesmente tais conhecimentos nao faz ninguem obter tal desempenho assim que aprende sobre.
Entao, como eu tinha tal desempenho tecnicamente falando. Eu nao sei. E qualquer um que tenha bom desempenho em qualquer area tambem nao vai saber, o maximo que vao poder dizer eh que praticam bastante, que conhecer as ferramentas como a palma da mao, etc. Mas o fato eh que boa parte vem do feeling, do tato, da percepcao sensorial que vc obtem da concentracao que se obtem com a pratica, gosto e apego pela coisa.
Eu poderia estar cercado e na busca de achar solucao improvisatoria, arremecar a bola pelas minhas costas ou de tras da tabela ou por baixo das minhas pernas que eu saberia se iria acertar antes mesmo de terminar o movimento.
Eu nao sou tao bom fotografo quanto era bom jogador de basuete naquela epoca. Mas um dia sai para fotografar com um conhecido. Ele entao me pergunta como eu fazia para acertar a exposicao sem fazer fotos de testes antes para ver a exposicao. E mais tarde ele me pergunta como eu eu fazia para fazer fotos mais interessantes mesmo ele tendo fotografado a mesma coisa na minha mesma posicao usando a mesma distancia focal? A minha resposta foi “eu nao sei”. Eu simplesmento olho e quando sinto que esta correto eu sei que esta correto. Pelo menos a exposicao da imagem pode ser dito isso, pq “a foto mais interessante” pode ser algo mais subjetivo.
Para mim isso eh um pe na arte. Se eh realmente arte ou nao eu nao sei. Mas eu sinto que minhas fotos sao mais artisticas com essas percepcoes. Pq nao ha distracoes, vc se foca no eccencial da sua expressao e visao.
Apesar disso eu nao gosto de me chamar de artista pq considero arrogancia de minha parte. Fora as centenas de pessoas que ja me consideram arrogante de qualquer forma.
Mas eu gosto de dizer que eu faco fotos artisticas. E com isso eu quero dizer que as fotos sao expressoes minhas (nao necessariamente originais), tanto conceitualmente quanto materialmente. Ou seja, sem o intuito ou expectativa de criar algo pelo mero agrado e aceitacao alheia. Por mas que o agrado e aceitacao alheia seja gratificante quando ha.
Somos livres para nos auto denominarmos. Assim como os demais grupos sao livres para aceitar ou nao nossa auto denominacao.
Eu ate entendo a desconfianca que muitos tem sobre aqueles que se auto denominam. Afinal de contas vivemos em um tempo que certas palavras sao mais usadas pelo seu efeito marketeiro do que pelo seu real sentido ou atribuicao.
Ou ainda pior. As pessoas andam muito sismadas, afinal a privada que sentam todos os dias para fazer coco eh so uma privada. Mas a privada em um pedestal no museu eh obra de arte. A maioria das pessoas nao entendem isso e vao ficar sismadas quando ver algo que um artista nunca nem tocou, apenas mandou alguem colocar em um pedestal, passa a ser considerado uma obra de arte.
Mas o que importa o que importa para os outros? Todos nos temos nossa bolha. O que importa para cada um de nos eh o que importa para o meio que queremos fazer parte.
Completamente livre eh quem nao faz questao de fazer parte de nada tendo o fim em si mesmo. Quanto menos pessoas souberem e verem o que elas fazem, quanto menos ter que falar sobre suas obras, menos terao que ouvir sobre os julgamentos alheios. Tem muito artista por ai que faz suas obras no quintal de casa e nunca tirou elas de cada, nem mostrou na internet ou o que for. Fica somente em casa exposto para a familia ou para si mesmo, muitas vezes sem nem mesmo os vizinhos saberem.
Seja no que for, so em saber que vc existe tera sempre alguem com julgamentos autoritarios sobre vc, pelo formato de seu nariz, pelacor de sua pele, pelarua que vc mora, pelo seu emprego, pelo o que vc come, etc.
Lembrando tambem que so recentemente em nossa historia que arte passou a ser uma denominacao de “status”, Alguem que faz algo expecial fora do ordinario.
Antigamente arte era qualquer coisa e artista era qualquer um e nao havia nada de especial nisso. Na verdade artista era considerado um trabalhador bracal pertencente ao baixo nivel da sociedade. Apesar das pessoas seguirem tradicoes de familia desde sua infacia para materizarem seus oficios.
Como por exemplo, as ceramicas gregas e os desenhos nelas, eram feitas por artistas, assim como muitas esculturas epinturas antigas que hoje sao glorificadas como grandiosas, em sua epoca quase todos esses artistas eram visto como alguem qualquer como um padeiro, um sapateiro, ou um pedreiro. Esses que tambem muitas vezes eram considerados artistas.
Se eu estou bem lembrado, o discurso ou oratorio, era a forma de arte mais “alta” ou de mais importancia, ou apreciacao, na grecia antiga
Tenho me deparado com esses questionamentos agora que comecei a “lecionar”. Tenho pensado muito em como transmitir para os outros aquilo que faço. A verdade é que quanto mais pessoal é o seu trabalho, menos reprodutível ele se torna. Vejo muitos fotógrafos preocupados em nao serem copiados. No meu ponto de vista, a cópia só acontece quando você trabalha com joguetes racionais. O campo da percepçao nao é possivel de ser copiado. Entao o que posso fazer para transmitir aquilo que faço é apontar caminhos, refletir sobre as coisas que eu acho que me ajudaram a chegar na minha forma de fazer a minha fotografia. Eu acho que isso é bem diferente do que o mundo das artes enxerga como originalidade. Vou dar um exemplo pessoal…muitas pessoas dizem que minhas fotos parecem com as da Sally Mann. Eu considero um elogio e fico feliz em saber que os meus resultados estéticos se assemelham com uma fotografia que aprecio. Provavelmente ficaria insatisfeito se me falassem que minhas fotos se parecem com as da Anne guedes :). Bem, apesar de certa semelhança, nao percebo o meu trabalho como uma copia do trabalho dela. Seria impossível copiá-la. E alem disso, minhas motivações internas sao diferentes das dela. Portanto, para mim é essa diferença de essência que faz com que a nossa fotografia seja distinta. O mesmo acontece com o frances Alain Laboile. Ja vi muita gente comparando a obra dele com as dela ou até mesmo com as minhas fotos. As pessoas costumam se apegar somente aquilo que é estampado na frente delas, ou seja, crianças livres na natureza, sendo que o que se passa internamente na vida, na cabeça, no corpo de cada um é bem diferente e é o que importa. A Sally Mann tem um lado poético indescritivel. Vejo muita poesia nas fotos dela. Vejo seu encantamento pela poética da morte mesmo nas fotos de sua família. Vejo muita intuição e uma percepção muito pouco tangível em muitas de suas fotos. É o abandono da racionalização das coisas. O Laboile já tem um senso de composição extremamente apurado. Tem um lado humorístico muito forte e uma obra mais apegada a razão. Ou seja, mudam as pessoas, muda-se a obra. Provavelmente o campo da arte (falo da alta arte, que vende copias por milhares de reais) nao irá "adotar"o Laboile por ser contemporâneo a Sally Mann e por trazer em sua capa os mesmos conceitos…infância livre, nudez infantil, natureza, etc. Para a arte, o Laboile nao é original. Portanto, enquanto a Sally Mann está guardando algumas de suas copias para ter uma aposentadoria confortável, o Laboile terá que conviver com a sombra dela, mesmo tendo uma fotografia bastante distinta. É assim que a arte seleciona e descarta as pessoas, pela capa. Bem, nao sou nenhum especialista no assunto mas é o que me parece que acontece.
Esse artigo do Rodrigo é bem interessante e fala sobre essa questão da glamourizacao da originalidade
E esse aqui fala sobre o papel, de certa forma, “secundário” da obra e a valorização do artista e de seus conflitos: Por que o Terry Richardson é importante? | by Costa Lara | Medium
Eh exatamente isso. A originalidade esta no pessoal. E ninguem eh exatamente igual a ninguem. Quando a obra eh sincera e apurada ela eh original.
Por isso eu insistentemente recomendo tentar entender Heidegger. Acho que a filosofia dele explica melhor do que ninguem sobre o que eh arte, como ela acontece e o que ela significa no aspecto puramente artistico.
O mundo da “alta arte” tem mais a ver com investimento financeiro do que com arte. O mundo da Alta arte eh a principal fonte de lavagem de dinheiro de fortunas, por exemplo. Mas o que torna algo colecionavel e atrativo nesse mundo eh o potencial de valorizacao financeiro da obra no futuro.
E essa valorizacao eh meramente dependente do reconhecimento de quem rege tal mundo. A Sally Mann vem de uma universidade de artes, com contatos entre professores e demais pessoas com certa influencia. Fora a midia em vidro que ela usa que torna a obra mais “diferente”. Mas principalmente o conceito sobre a morte, o fim, a materialidade do corpo e da vida bem clara e consistente durante os anos e criacoes dela. E para finalizar, a vantagem de nao ter ninguem ou ninguem importante com quem as pessoas digam que a obra dela parece com. E principalmente a atencao que ela recebeu com o livro das filhas nuas e o processo, trazendo muitas pessoas da comunidade artistica para o lado dela. Uma vez que alguem de nome nesse mundo coloca a sua obra na aparede dele, o seu nome ja comeca a ganha pedigree.
Ja o Frances que vc cita, apesar da qualidade, originalidade, etc… nao tem tais vantagens tao forte quanto a Sally Mann teve, apesar da popularidade dele nas midias sociais. Se eu nao me engano ele eh escultor e o forte dele esta na escultura. Mas talvez eu esteja confundindo com outro.
Outro que eu tambem insisto em recomendar eh Ways of Seeing documentario de John Berger produzido pela BBC e publicado em livro tambem. A,bos igualmente muito bom. E ele explica justamente como eh esse mundo da “Alta arte”.
No final das contas, arte nao eh um objeto que chama a atencao (seja pela novidade, pela raridade, pela qualidade tecnica, pela popularidade). Arte eh uma maneira de ser ou interpretar a sua propria percepcao do ser, refletida em algo que da tremendo prazer e sendido a pessoa. O que tambem nao significa que sejamos obrigados a admirar toda arte, mas somente as que nos interessa de alguma forma, assim como o mundo da alta arte faz.
Correto.
Tirar uma foto, pintar um quadro, compor uma música não é garantia de gerar resultados artísticos só porque você o fez.
Eu sou da mesma opiniao. O exercicio de uma atividade do campo dito criativo nao significa que automaticamente torna seus praticantes um artista, no sentido criativo da coisa, mas somente no sentido do exercicio de uma atividade dita criativa.
O essencial para um artista, no sentido criativo, na minha opiniao, esta na investigacao da midia e da propria expressao, como um dialogo intimo entre o criador e seu meio criativo.
Enquanto que a grande maioria das pessoas nao passam perto dessa investigacao da midia e propria expressao. Mas ao contrario, elas buscam reproduzir o que veem e gostam, vao atras de informacoes tecnicas para tentarem reproduzir o que veem por ai. Seguem um padrao de qualidade standartizado por um conjunto de regras ou industria. Ou simplesmente reproduzem o que sabem que ira agradar as pessoas pela qual tem o intuito de mostrar seus trabalhos.
Por isso que fotografos comerciais nao sao considerados artistas pelo seus clientes profissionais de uma industria. A unica ecessao seja talvez clientes de um publico geral que nao estao contratando como profissionais para uma industria mas para obtemcao pessoal, como para retratos de familia ou casamento. Para esses vc pode dizer que eh um artista e muitos vao levar a serio. Mas para uma agencia de imagens, uma publicacao, uma agencia comercial, o fotografo nao eh um artista mas um tecnico.
Ate mesmo pq a midia fotografica tem um aspecto reprodutivo muito mais forte do que demais criacoes.
Como diz um fotografo que esqueci o nome, fotografia eh a forma mais facil de se criar obras visuais, mas eh a mais dificil de se obter uma expressao pessoal distinta/criativa. Afinal, os inumeros acpectos tecnicos da ferramenta em si eh extremamente distrativo e alamente dependente. Eh muito mais facil se deixar levar pelo sentimento, prazer e emocao, e ter esse dialogo intimo com a midia e criacao, com midias onde a criacao esta diretamente ligado com os movimentos das maos, ou do corpo.