Li um tópico do Ivan na comunidade FDB - Orkut no qual ele falava de uma maneira bem legal de fotometrar uma cena.
A descrição seria mais ou menos a seguinte: primeiro fotometrar a área de altas luzes (tipo céu) e guardar esta informação; depois fotometrar área com “cinza 18%” (grama ou tom da pele, talvez) - guarda esta informação; e por último fazer o processo novamente com as baixas luzes. Se a fotometria média ficar com o máximo de 2.5 abaixo das altas luzes vc consegue uma foto adequada sem o estouro das altas luzes. Ivan, me corrija se eu entendi errado!
Bem, estou postando aqui uma foto que eu fiz seguindo este conselho.
A fotometria do céu deu com abertura f8.0 velocidade de 1/1600 e o gramado 1/400. Pelo que eu havia entendido, isso significa 2 pontos a menos, certo? O céu ficou, a meu ver, muito bom e sem estouro, mas as árvores ficaram muito escuras.
Então gostaria de saber: o que é possível fazer para melhor esse tipo de situação?
Bem no caso a diferença de luzes é muito grande, e você terá de optar entre estourar o céu ou exibir as árvores. Não é solucionável na mesma exposição, embora você tenha feito o processo perfeitamente. O que você fez é estabelecer com muita precisão o espectro de catura da câmera.
Bem, para ter as árvores mais claras você pode:
elevar as baixas luzes no curves (até certo ponto pode ser feito, além disse, vai mostrar ruído;
fazer duas exposições usando braketing, fazendo a exposição-referência um pouco mais clara. O braketing vai fazer três exposições: a referência, um pouco mais clara que esta, uma outra mais escura, que será igual a esta (exposição para o céu) e uma terceira para mais clara que a referência. Aí você soma a exposição mais escura (esta) com a mais clara usando layers (ler a respeito no site do Ricciardi: www.ricciardi.eng.net ele tem um artigo sobre digital blending
3|) finalmente: fotografar em RAW com esta exposição e aplicar uma curva de gamma bem elevada, do tipo 3,8, pouco contraste e brilho médio. O histograma de conversão ficará sem ir de ponta a ponta, havendo um pedacinho sobrendo de claro e um pedacinho de escuro. Depois você estende o histograma no PS e, se necessário, usando conversões diferentes para as áreas claras e escuras e somando (digital blending com uma só exposição).
Tente os três métodos para ver. Vou ver se lhe mostro uma conversão assim que eu fiz.
A questão toda é saber se isso vai passar da latitude ISO da câmera, se passar não tem como, nas câmeras de filme o que eu diria é, use um filme de alta latitude e aumente a exposição
O problema disso seria com fotos onde hava movimento ou sem tripé.
Eu acho super interessante a idéia da nova S3 que possibilita seu funcionamento com Latitude ISO normal, 230% maior ou 400% maior de forma personalizada.
Achei uma idéia genial que outros fabricantes poderiam adotar.