Isso que eu venho martelando aqui no fórum desde sempre, mas eu entendo que não é fácil de compreender mesmo. Se entender o básico sobre círculos de confusão, daí todo o resto fica mais intuitivo…
Pelo que entendi da explicação(posso ter confundido), a prof. campo tem a ver com tamanho de sensor e diametro da lente, que no caso da foto, ambos são minusculos. Mas posso ter entendido errado.
Pensei nisso, mas apontando meu smartphone, quase colado em um objeto aqui, o fundo continua muito nitido.
O que suponho que são casos iguais e resultados diferentes.
Sim, e ele também menciona os círculos de confusão.
Acho que você não entendeu errado, ele fala justamente o contrário, que o tamanho do sensor por si só não altera a profundidade de campo, o que alter são apenas o diâmetro do diafragma e a distância em relação ao assunto.
No caso celular, o diâmetro do diafragma é “microscópico”, rsrs, o que garante uma profundidade de campo bem longa mesmo a curtas distâncias.
Concordo, na prática, todo mundo sabe que se chegar bem perto do assunto, usar lentes longas e aberturas grandes, vai desfocar mais o fundo, esse vídeo é apenas pra sacar a física por trás. Mas eu acho importantíssimo, pra mim mesmo, saber os conceitos e a teoria por trás das coisas. Gosto de ter esse “controle”, tenho vontade de entender as coisas, mas compreendo quem não tem essa mesmo vontade, rsrs…
Não, marquei para assistir depois. Mas meu comentário foi exatamente sobre as frases do post inicial. Por exemplo, entendi que o vídeo mostra/prova que não é o fato de o sensor ser maior que cause o DOF menor, e sim sua lente que precisa de um diâmetro maior para cobrir este sensor; logo, na prática, um sensor maior terá um menor DOF, não porque ele é maior, mas porque sua lente precisa ser maior e ela causa este efeito. O conceito não recai sobre o sensor, mas a consequência é essa.
Não é que a lente precisa de diâmetro maior pra cobrir o sensor. É que uma 50mm em FF equivale a uma 25mm em micro 4/3, e uma 50mm tem diafragma com diâmetro maior que uma 25mm, ambas na mesma abertura (mesmo n° f). Está diretamente ligado ao diâmetro físico do diafragma.
Se usarmos a mesma lente 50mm tanto em uma FF como em uma micro 4/3, mantendo a mesma abertura e mesma distância em relação ao assunto (ou seja, mantendo tudo idêntico mas mudando apenas o tamanho do sensor), a profundidade de campo vai ser igual nos dois casos.
Bem colocado. Não dá pra separar tamanho do sensor e tamanho da lente. Então, ainda que o tamanho do sensor não tenha, na teoria, relação com a profundidade de campo, na prática acaba tendo, e aí dá pra entender porque todo mundo encara dessa forma.
Mas vem cá, vocês não acham nem um pouco interessante entender a parte teórica por trás da coisa? Saber a física do processo todo? Eu piro nessas coisas, acho muito bacana saber disso tudo e gostaria de saber e entender muito mais. A parte eletrônica, por exemplo, mas acho que isso vai além da minha capacidade, rsrs…
Então, o problema é que não é uma questão de abordagem e tem implicações praticas palpáveis.
Imagine uma 70-200 num tripe, com o foco num assunto a 10 metros.
Se eu trocar uma 7D por uma 5D o DOF vai ser o mesmo, só o enquadramento que vai mudar.
Não sei você, mas antes desse video eu entendia que o DOF seria menor só por causa do sensor FF.
Não só acho interessante como também sou fissurado nisso. Sou engenheiro mecânico e, apesar de também entrar em assuntos além da minha capacidade, sempre sou o “curiosão” da história, muitas vezes até de forma improdutiva! haha!
O que eu quis dizer é que, apesar de ser um assunto muito interessante (e vou ver o vídeo com calma para entender a didática da coisa), recai sobre o mesmo debate que tivemos nos últimos tempos sobre existir um princípio que não necessariamente invalida o que se discute ou que se vê na prática. O importante é saber separar as duas coisas e não propagar falsos princípios.
Concordo contigo. Eu também não tinha esse conceito bem definido, e ainda vou ver o vídeo e ler a respeito para entender melhor. O que quis dizer é que, de forma geral, mesmo sendo esse o conceito que explica o fenômeno, uma coisa acaba levando a outra na hora da prática.
O exemplo da 70-200 trocando apenas a 7D pela 5D é ótimo. Eu também imaginava que teria menor DOF na troca, relacionado ao sensor maior. Admito, neste ponto, a generalização da coisa levaria ao erro. Para manter a máxima do sensor maior causar diminuição do DOF, a 7D deveria estar espetada com uma 70-200 equivalente, ou a 5D com uma 112-320mm, com suas respectivas pupilas proporcionais ao sensor e distâncias focais, não é?