Todos sabemos o quanto são boas as fotos feitas pelo iPhone e o quanto ele tem mudado a forma de compartilhamento de imagens e registros de fatos no mundo inteiro, mas alguns cometem alguns exageros. O jornal Chigago Sun-Times resolveu radicalizar e despediu toda a sua equipe de fotógrafos profissionais. No lugar, dará cursos de fotos no iPhone para os seus repórteres.
O Sun-Times é um dos mais antigos jornais dos Estados Unidos e acaba de demitir 28 fotógrafos profissionais, inclusive um que havia ganho o aclamado prêmio Pulizer.
Infelizmente, esta classe de profissionais está sendo diretamente atingida com a evolução dos dispositivos fotográficos nos celulares, assim como os ilustradores foram atingidos quando os PCs e Macs começaram a invadir as agências de publicidade no início dos anos 90, em plena revolução do desktop publishing.
Mesmo reconhecendo que o resultado qualitativo deste tipo de profissional é muito superior, os diretores dos jornais começam a achar que fotos mais elaboradas não atraem mais leitores que fotos feitas pelos próprios repórteres. Um exemplo disso foi a revista Time, que fez um artigo inteiro sobre o furacão Sandy apenas com a ajuda de iPhones e o Instagram.
Eu adoro o iPhone como instrumento para realizar fotos imediatas de momentos que não possuo câmera, mas como um amante de fotografia fico triste em saber que as empresas jornalísticas tendem a parar de investir neste tipo de profissional. Aqui mesmo no Blog é raro usarmos o iPhone para criar as imagens que ilustram nossos artigos, pois damos preferência a uma velha e boa DSLR.
Acho que as pessoas ainda não se deram conta que a indústria da informação (jornais, revistas, periódicos, etc…) não passam de indústria e, como tal, não ligam para a imagem em si e sim pela informação prestada. Se a imagem de um celular passa a mesma carga dramática de uma imagem de reflex para o consumidor final da notícia, eles vão optar, logicamente, pela uso mais barato entre os meios de captura.
Tenho pra mim que o jornal deva ter feito uma boa pesquisa entre seus leitores antes de realizar essa mudança. Então, não estão fazendo àas cegas.
Além disso, sustenta o periódico que continuarão comprando fotos de fotógrafos freelancers. E as mudanças são para atender a crescente demanda por vídeo nas reportagens.
Concordo plenamente com o Hyde, e raro você ver um fotojornalista preocupado com o enquadramento da imagem, ou nitidez, ou qualquer outra coisa, na maioria das vezes eles levantam a câmera e disparam 300 fotos de uma vez, sem ao menos olhar o finder, pensando por esse lado, e mais barato ter uns iphones mesmo…
concordo com vcs, os paparazzi da vida so trabalham com dslr por causa das lentes, qundo um iphone possuir uma 70-200mm f2.8 a coisa muda! :hysterical: :hysterical: :hysterical: :hysterical: :hysterical: :hysterical:
Concordo com o Mr. Hyde e vocês:
Tudo é uma questão de objetivo.
No caso é a notícia que vale mais. A qualidade das imagens não é uma das prioridades.
Com certeza não verá uma agência de propagandas fazer isso com sua equipe…
Ou você faria seu casamento só com iphones?
Não é tão radical assim como voce afirma, o fotojornalismo segue sim uma linha de qualidade e os fotógrafos dessa classe, são muito bons em tomar rápidas decisões e já andam com suas máquinas pré ajustadas para determinadas ocasiões e muitas vezes até com mais de uma máquina e jogo de lentes.
O grande problema do fotojornalismo é que os jornais não querem fotógrafos realmente, mas sim bons redatores(pessoas que escrevem bem e que prendam atenção pela leitura), aqui no Brasil se perguntar a algum fotojornalista sobre como ser contratado por um jornal terá como resposta que elas procuram por pessoas formadas em comunicação social, relações públicas, e afins, foto que é bom, basta saber o básico!
Tem gente que faz de tudo… já vi mais de uma vez gente com SZ cobrindo casamento… de NOITE :eek: :eek: Imagina a maravilha que ficou… Então, tem doido para tudo… agora se fica bom é outra história…
Acho que o maior problema aqui nem é a qualidade da imagem ou das composições, mas imagina o sujeito tendo que fazer a reportagem e ainda tendo que arrumar um tempo para tirar as fotos. Acha que vai dar pra pegar tudo como se fosse um fotógrafo só pra isso? Se fossem contratados profissionais para usar o iPhone ao invés de câmeras, isso já seria ruim, mas aceitável. Agora sobrecarregar o sujeito que vai fazer a reportagem é burrice, na minha opinião.
Mas fazer o que, é verdade que hoje em dia a informação deve ser confortável ao “leitor”, quase ninguém mais quer ler, mas quer sim ouvir e ver a notícia, ai sim consegue compreender um assunto e até compartilhar ela como forma de “distribuir a conversa”, e nesse caso o vídeo veio suprir a necessidade de informação audiovisual.
São outros tempos e novos problemas!
Quando eu vejo aquele desenho do Wall-e, parece até ser uma visão do futuro, todo mundo da nave só sentado sem fazer nada a não ser apertar botões, o ser humano vai perder a capacidade de se locomover… :hysterical: :hysterical: :hysterical:
Mas a tendência é essa mesmo diminuir custos com sobrecarga e acúmulo de funções.
No nosso glorioso país o motorista de ônibus tem dupla função, não bastasse o estresse do trânsito o cara tem como preocupação dar o troco certo, vigiar o transito o medo do assalto, pois se perder a grana quem paga é ele porque a empresa acha que pode ser conivência e depois eles “racharem o roubo”.
Ai dá a “m” que deu aqui no Rio, o passageiro que perdeu o ponto o motorista estressado que passou direto por estar com muitas coisas para vigiar, a porrada estancou e ônibus caiu do viaduto.
Eu mesmo faço serviço de duas pessoas, sou analista de redes e técnico de manutenção em informática. Ai me dão um nome bonitinho como Analista de T.I. :hysterical:
Sem falar nos valores “Um dos acessórios externos que foram usados, além dos tripés, foram lentes de 35mm OWLE, com um custo total de US$250 para cada iPhone.”
A lente do iPhone por si não é lá muito prática e recorrer a essas lentes de US$250,00 não me parece uma opção muito viável!! :assobi: Já vi alguns cursos no Brasil para fazer fotos como aparelho da apple. Sei lá?! Tenho um iPhone sei que as fotos muitas vezes são boas, no entanto nada que se compare a uma DSLR, mesmo as de entrada!
Tendências sempre vão existir, afinal ainda há quem prefira ter seu evento fotografado com câmeras analógicas por motivos diversos.
Sabemos o quântico texto jornalístico vem caindo de qualidade e isso reflete-se nas fotos. Eu pelo menos observo as fotos nas matérias e sabemos o quanto ela pode transmitir. Uma boa foto vai para a história junto com o momento que ela registra.
Os caras não são bobos né… O casamento foi de dia, ao ar livre, numa praia. :assobi: :assobi:
Imagine se fosse a noite num salão fechado… .Ficaria uma bela b*&¨%$#… :no: :no:
No dia que os sensores evoluírem a esse ponto de comparação, eu mudo de opinião.
Isso não é só no jornal de chigago, aqui no Maranhão isso ja vem acontecendo ha algum tempo, ha um ano atraz, conversando com o dono do laboratorio onde amplio minhas fotos ele disse que os serviços diminuiram muito, ate mesmo entre os fotografos profissionais, e muitos abandonaram a profissão por falta de serviços. Em São luis-Ma, que é onde tem a maioria de laboratorios, muitos ja fecharam as protas e os mais fortes diminuiram a quantia das filiais. Hoje poucos pocuram labs para ampliarem suas fotos em papel de boa qualidade, muitos ampliam em casa com impressoras a jato de tinta ou guardam em cd ou mesmo e pc. Os jonais não são diferentes, praque contratar fotografo se tem sempre alguem que coloca as fotos de graça no perfil do jornal no Facebook só pra aparecer? Eles não estão mais intereçados em fotos que causem impacto ou que falem pelo texto abaixo dela, as pessoas parecem não ligar mais pra isso. Eles não estão mais preocupados se a foto sairá subexposta ou super, ja tem o photoshop entre outros, praque fotografo se o reporter tem um celular que faz foto e filma?
Hér senhores, bem-vidos a era digital.
Aqui em Salvador eu só conheço um lab que revela químicos.
Por incrível que pareça conheço um num interiorzinho pequenininho onde minha família tem uma roçinha. E eles fazem um bom trabalho lá.
Já numa cidade do interior de porte médio não tem lab químico. :doh: