Parabéns ao pessoal da Fotografe Melhor pela matéria sobre Pinhole e principalmente por falar no trabelho de meu mestre o Paraense de coração (paulista) Miguel Chikaoka que há mais de vinte anos trabalha com formação de profissionais em Belém e também da produção fotográfica pinhole de Dirceu Maués.
Vale a pena dar uma lida no artigo, ao pessoal que só faz digital, poderia conhecer um pouco da historia fotográfica e de técnicas que estão quase desaparecendo.
Belém é uma das cidades de mais tem produção pinhole na america latina.
Ao pessoal que faz pinhole, postem suas fotos no site , que será no dia 24 de abril, acessem o site e vejam as belíssimas fotos na galeria.
Exato, normalmente o pessoal faz esse tipo de fotografia com latas de achocolatado pintada de preto por dentro, colocando um papel fotográfico diapositivo no fundo e tapando o buraquinho com uma fita.
É uma fotografia bem rudimentar, mas muito interessante.
Bem, é mais ou menos o que o pessoal falou, na oficina de Pinhole começamos assim:
tubos pretos de filmes 35mm;
fazemos um suporte para o tubo (câmera);
faz-se um furo de aprox. 0,5 cm de diâmetro;
cola-se papel alumínio aprox. 2x2 cm, bem no meio do furo do tubo;
utilizamos para fazer um furo bem pequeno o espinho do tucumã, que é mais fino que alfinete;
com papel cartão adaptamos um mecanismo para cobrir o furo no suporte, tipo uma janela;
no laboratório, com luz vermelha ou laranja, cortamos o papel fotográfico para 4x4 cm, colocamos no tubo (com a face brilhosa é claro no lado oposto ao furo!) , com o tubo tampado e o furo protegido da luz, estamos com a câmera “carregada”;
aí é só escolher a cena, “abrir” o furo e expor de acordo com cada câmera;
não esquecer de fechar o furo depois da exposição;
levar ao laboratório e revelar o papel.
Com o tempo vai-se conhecendo as variáveis de ambiente e câmera para definição do tempo de exposição.
mauvanju, tava vendo as fotos do site… Nossa, tem muitas lindas! E acabei de crer, até pinhole faz fotos melhores que aquelas digitais ordinárias vendidas na TV
A pinhole digital também é demais, quer dizer que agora o cara com grana pra comprar só o corpo já pode se virar sem lente heheheh
Hahhahah não tinha pensado nisso georges.
O duro é que pinhole não serve muito para fotografar movimento.
Hehehehe!
O cara teria que se concentrar em paixagens.
É Georges, o que é bom quando conhecemos a técnica pinhole é trabalhar com as variáveis de tempo, luz, sombra, formas, entender com é formada a imagem, negativa ou positiva, a química, os erros inerentes ao processo e principalmente aprendemos a entender a cena e “calibrar” nosso olhar pois na pinhole não temos o visor de enquadramento, o que nos “força” a primeiro conhecer a nossa “máquina” e depois sair fotografando.
Quem quiser vir a Belém teremos a oficina:
Fotografia ¿ Tubo de Ensaio ¿ Iniciação à Fotografia com Câmaras Artesanais. Turma I: de 28 de março a 1°de abril, com inscrições de 21 a 24 de março, na Fotoativa. Turma II: dias 23, 24 e 30 de abril e ainda 1° de maio, com inscrições de 18 a 22 de abril, na Fotoativa.
Hahhahah não tinha pensado nisso georges.
O duro é que pinhole não serve muito para fotografar movimento.
Hehehehe!
O cara teria que se concentrar em paixagens. :)
Que nada, foto movimento dá sim, é só colocar a câmera num carro e sair seguindo alguém de lado na estrada, dá pra fazer um panning. :D