Olá pessoal,
Já li alguns tópicos aqui no fórum relacionados aos arquivos RAW. Entendo muito bem a diferença de um RAW para um TIFF ou JPEG, mas gostaria de discutir com vcs, se eles realmente apresentam alguma vantagem, pois quais os ajustes que tais arquivos permitem: ajuste de branco, contraste, níveis de nitidez, saturação, etc… (pelo menos o programa que vem junto com a REBEL 300D). Daí pergunto: não é possível fazer os mesmos processos ou conseguir os mesmos efeitos manipulando um arquivo JPEG com Photoshop.
Um abraço,
Ricardo.
O RAW é um arquivo de imagem não processado, com os pixels salvos cor a cor, assim como saem do CCD e mantendo os 12 ou 14 bits de profundidade de cor e portanto preservando a latidude, pois toda a informação é salva.
No TIFF a imagem já sofreu o demosaico (interpolação das cores) e um pós processamento de máquina, a imagem assim como a latitude é salva integralmente no TIFF de 16 bits e alguma coisa é perdida nos de 8 bits, porém o nível de liberdade é um pouco menor pois em alguns casos a imagem já sofreu tratamento de ruído ou sharpness que alteram a qualidade de forma irreversível, porém algumas câmeras mais avançadas permitem desligar esse tratamento de dar liberdade de recuperação das características originais da imagem no modo TIFF.
Já o JPG é um modo comprimido de 8 bits por cor, já processado, que incorre em perdas na profundidade de cor e dependendo da compressão essas perdas podem se tornar ainda mais gritantes, a recuperação de luzes é praticamente impossível uma vez que no mínimo 4 bits por cor de informação é jogado fora e normalmente é jogado fora mais próximo dos extremos.
As diferenças são basicamente essas.
Eu detesto TIFF, ECA !
1000x melhor é o JPG2000 , não sei pq ainda não foi devidamente “adotado” pelos
fabricantes de digicam e a galera da web…
Cambada de lerdo ! ![]()
Leia o artigo a seguir que vale à pena, porque fala sobre o formato RAW.
Fotografe ano 9 - Nº 104 - Maio2005 - Pág20
Curtas - Negativo digital
“A Leica e a Hasselblad são as primeiras empresas a anunciar a fabricação de câmeras digitais que geram arquivos DNG. O novo formato foi desenvolvido pela Adobe para substituir o formato RAW, que tem gerado problemas de compatibilidade. Assim como o RAW, o formato DNG é uma espécie de “negativo digital”, um arquivo bruto que é capturado sem qualquer tipo de alteração ou compactação.”
Abraço
Fabinho:
O DNG é um RAW com metadados uniformizados, só isso.
O que é o RAW?
É uma cadeia de bytes cada três deles correspondentes a um valor binário entre 0 e 4095, intervalo esse dos valores de luminância daquele pixel. Alem dessa longa cadeia de bytes alguns bytes suplementares contém informações sobre a geometria do CCD (e portanto, o que fazer com a longa cadeia), sobre WB, sobre sharp, etc.
A cadeia de bytes referente aos pixels é mais ou menos a mesma sempre, mas os metadados variam de formato, lugar, etc (por exemplo: vamos dizer que a Canon mostra os metadados numa ordem e a Olympus noutra).
O que faz o DNG? Lê os metadados dos RAWs e reforma o arquivo, mantendo a cadeia (o verdadeiro RAW) e uniformizando os demais parãmetros para poderem ser lidos por um conversor padrão DNG. Só isso. O DNG não é “outro RAW mais moderno”. O DNG é o mesmo RAW, só variando a disposição dos metadados.
O RAW não tem probelma nenhum de compatibilidade, pois não existe para ser compatível e sim para possibilitar extrair o máximo do CCD. Esse problema de compatibilidade é uma “invenção” da Adobe que gostaria muito não precisar toda hora reformar seu software para lidar com o RAW de uma nova câmera. Por isso para eles é um grande negócio, repito, NEGÓCIO que vários fabricantes adotem o DNG. Mas duvido que os fabricantes grandes o façam, pois isso equivale e engessar o desenfolvimento desse tipo de arquivo.
Ivan