Pra quem tá em São paulo:
OS AUTO-RETRATOS DE RODRIGO BRAGA
Artista manauara realiza sua primeira individual em São Paulo
Depois de passar por Bahia, Pernambuco, Distrito Federal, Ceará, Paraíba, Pará, Rio de Janeiro e por países como Luxemburgo e França, o artista manauara Rodrigo Braga aporta em São Paulo, para sua primeira mostra individual na capital paulista, que abre para o público neste sábado 18, no Itaú Cultural.
A exposição, que integra o projeto Portfolio, é composta de 25 fotografias das séries Da Alegoria Perecível, Do Prazer Solene, Risco do Desassossego, Comunhão e Para Quem Me Faz Bem, que representam parte da fobia social do artista, mostrando a sua plena interação com vegetais e animais. “A arte foi fundamental para me ajudar a destrinchar criativamente meus processos internos psicológicos”, diz ele. “Entendo arte com um processo de auto-conhecimento.”
Para desenvolver “Comunhão”, por exemplo, Rodrigo tirou três dias de licença de seu trabalho como coordenador de artes plásticas da Prefeitura do Recife e seguiu para a Zona da Mata, no interior de Pernambuco, em busca de um bode morto. O animal simbolizava a idéia de fertilidade e virilidade que o preocupava naquele momento.
Segundo Eder Chiodetto, curador da exposição, no trabalho de auto-retratos de Braga há uma referência ao mito de Narciso, “mas em vez de admirar a própria beleza em um espelho d´água, ele mergulha de cabeça na terra”. As obras do artista estarão acompanhadas de um conto inédito da escritora Gabriela Kimura, indicada pelo escritor Nelson de Oliveira para escrever inspirada nesse trabalho.
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