Pessoal, sabemos da importância do WB (White Balance) e que o mesmo pode ser ajustado no momento do clique (utilizando as diversas opções da câmera ou WB personalizado) ou no pós-processamento (no conversor RAW por exemplo).
Quando a tonalidade da pele ficou estranha, podemos corrigir com ajuste de WB. Porém, qual o procedimento a seguir quando a luz da cena não é branca ou quando não queremos que o branco seja… branco?
Por exemplo, ao fotografar uma pessoa iluminada com luz de velas, sem flash, eu quero que a chama fique amarelada, quero que a pele fique com a tonalidade quente da luz da chama da vela. Ou quando estou fotografando um show, com luzes vermelhas, verdes, azuis, o branco obviamente não será branco em uma foto nessa situação.
E então, como ajustar o White Balance de forma que as cores fiquem próximas das observadas? É no “olhômetro” mesmo?
Concordo com todas as respostas do Pictus Fábio, porém, na minha opinião, todo esse nosso cuidado com o balanço de brancos depende de duas coisinhas básicas, que aprendi a duras penas, inclusive tendo que refazer trabalhos dificílimos.
Monitor com um bom e ‘comprável’ painel IPS (indico o Dell 2209WA), muito bem calibrado via hardware;
LAB comprometido com curvas de cores fiéis, calibradas constantemente no caso de ampliações.
Concordo Malicky, mais especifica e principalmente quando o objetivo é utilizar o JPG da câmera.
Antes fazia a medição da temperatura da luz e quase sempre fazia ajustes no LR.
Hoje prefiro fotografar tudo em RAW, uma preocupação a menos no ato do clique.
Colocar um cartão daqueles coloridos Gretag Macbeth na cena? Mas e no caso de teatro/shows em que a cor da luz muda constantemente? Faz sentido fotografar um cartão desses no meio da apresentação dos artistas?
Sim, eu fotografo sempre em RAW porém, mesmo assim, há situações em que é difícil acertar o White Balance.
Por exemplo, em fotos de um show em que as luzes iluminando os artistas variam as cores, uma hora é vermelho, otra hora azul, outra hora verde, outra hora amarelo, etc.
Concordo Fábio, em certas ocasiões costumo me lembrar do que me disse um dia meu professor: “Há casos em que para ajustar o enquadramento, balanço de branco e contraste o fotógrafo precisa ter um CMOS no cérebro pra fazer o olho acertar” Mesmo não gostando, confesso que mandei bala mesmo no auto WB do LR só pra ver como ficava e am alguns casos concordei com o robozinho rsrs.
Hoje adoto o critério de, quando possível, sempre ajusto meus RAWs antes de fazer outra sessão por manter fresquinhas na memória a maior parte das cenas.
:assobi: nossa… nesses casos acho complicado e impraticável Malick, pois a luz muda constante e rapidamente. Perderíamos muito tempo acertando temperatura de cor e lá se foi o espetáculo. Ainda sou da opinião de acertar a fotometria parcial (abertura/veocidade/ISO/foco) enquadrar, clicar e depois ralar no pós. Eu não vejo outra saída, mas espero que alguém com mais experiência nesse tipo de trabalho nos dê uma luz…
:snack:
como falei teoricamente funfa rs :D…mas tem aquela bolas brancas na frente da lente eu nunca usei, nao sei dizer se funfa ou nao, mas nas questas das velas funfa sim, agora coisa tipo discoteka show bal bla…geito e o raw , meter o dedo e ecolher a que mais a agrada mesmo…
alias anos que nao faco fotos em jgp,acho que a cam ja nem tem mais esta opcao da enferujada rs
A idéia é manter a luz da vela amarela, por exemplo, assim como a tonalidade amarelada produzida por ela nos objetos, pele das pessoas, etc. O problema é ajustar o White Balance de forma a obter essas tonalidades de forma satisfatória, sem ficar amarelo em excesso e sem neutralizar em excesso de forma que a chama da vela perca seu amarelo característico.
Fábio, manter a “luz de cena” correta em apresenyações teatrais, acho quase impossível. Como vc mesmo disse e eu experimento quando faço esse tipo de foto, a luz muda constantemente. O diretor e iluminador estão preocupados com os efeitos na platéia e nem um pouco com o registro perfeitamente correto das fotografias. Um WB parecido já satisfaz plenamente. rsrs
Eu fotografo em RAW e já experimentei WB AUTO e Tungstênio. Fiquei com a segunda opção.
O mais importante neste tipo de registro é manter o clima do espetáculo, se o vermelho (esse é terrível, principalmente quando jogam flashs azuis) não está exatamente igual, dá pra passar sem muito stress.