Mas com essa ferramenta de busca horrenda fica difícil de encontrar alguma coisa.
A idéia aqui é dar uma atualizada no que a turma anda fazendo.
Aqui tenho um montão de lentes bacanas para testar e conforme for fazendo isso, adiciono nesse novo tópico.
Convido os colegas de fórum a fazer o mesmo.
Seria legal postar além do modelo, uma foto da lente e algumas feitas com ela.
A temática desse tópico ainda é discutir lentes mecânicas em câmeras digitais? Pergunto porque tem muitas lentes manuais hoje específicas para digitais. (explicando melhor antes de ser corrigido :o, só serve lentes da época anterior a era digital?)
Seria sobre qualquer tipo de lente de foco manual. Além das clássicas do tempo do filme, existem novidades interessantes no mercado, como as Laowa, TT-Artisans e por aí vai. Mas confesso que essas chinesas nunca me impressionaram.
Ficar postando só fotos feitas com Helios-44 meio que fica repetitivo demais.
Tem muitas interessantes por ai, a quantidade de vidros bons, comuns , estranhos, baratos, caros é absurdamente grande e acho que por aqui no Brasil são pouco explorados. É sair um pouco do feijão com arroz, algo diferente, esse Forum está muito sem assuntos interessantes ultimamente, pelo menos para mim.
Se está valendo lentes mecânicas mais atuais eu atualmente estou usando mais uma 7Artisans 50mm f/0.95. Embora tenha parada uma Industar 50-2.
Confesso que a 7Artisans é uma lente que tem um ar bem moderno, a partir de f/2 ela é tão nítida e contrastada como qualquer lente AF. Lentes antigas tem sua personalidade, defeitos que a tornaram únicas frente às atuais. A 50 0.95 me da mais possibilidade de usar ela em um trabalho sem destoar muito das minhas outras AF que utilizei no mesmo job. Por isso acabo usando mais ela. A Industar só mais a passeio.
Essa com a já vendida Canon FL 55mm f/1.2, da pra perceber a perda de contraste já. Eu sinto falta do flare dessa lente. A 7Artisans já controla bem isso.
E essas com a Industar 50-2. Curto essa lente, tem boa nitidez já em f/4, mas no contraluz ela peca bastante, o flare dela é bem esquisito, as vezes gosto, as vezes não.
Sobre as lentes mecânicas confesso que dei uma boa diminuída tanto no número de fotos, quanto no número de lentes . Teve uma época que cheguei a ter 12 lentes mecânicas, das mais diversas distâncias focais . Entre algumas que passaram pela minha mão:
Enfim, tive muitas lentes. A maioria adorava por suas características únicas , defeitos e virtudes.
Hoje estou com apenas 3 lentes : Pentax 50MM 1.4 (essa não me desfaço, gosto muito dela em todos os aspectos); Tamron 28MM 2.5 (essa uma delícia de fotografar com ela em viagem e fotografia de rua ) e uma Nikon AI-s 50MM 1.8 que é o mesmo projeto ótico da 50MM 1.8 D - ou seja, uma 50MM padrão, sem nenhum grande atrativo. Desfoque meia boca, ótima nitidez. Estou satisfeito em manter as duas primeiras no meu set .
Uma hora vou passear e fazer umas fotos pra manter vivo o legado rsrsrsrs mas percebi que não preciso de tanta lente assim. Menos é mais.
Aqui tenho umas que também não me desfaço facilmente. Primeiro porque é possível usa-las em qualquer sistema mirrorless e depois porque teria que vender por uma micharia aqui no Brasil porque pouca gente conhece e acham que essas objetivas são todas a mesma coisa.
GAs, Pentax-M 35/1.7 e Minolta Rokkor 28/3.5 (prefiro esta à 2.8). Tenho uma Rollei Distagon 35/1.8 QBM mas não é nada de mais.
Normais, tenho várias, gostaria de enxugar a lista mas não consigo haha ! Zeiss Planar 50/2 (Contarex), Minolta MD 50/2, Pentax-M 50/1.2, Rollei Planar 50/1.4 (QBM), Minolta MC PF 50/1.4… Se tiver que escolher uma para ficar, sem dúvida a Pentax 50/1.2 :wub: a outra que eu adorava era a Canon FD 50/1.4 SSC.
Teles: Ai a coisa complica haha ! Garimpei por muito tempo para uso em “Astro de pobre”. Tem umas absurdamente boas, Minolta Rokkor 100/2.5 , Minolta Rokkor 135/1.8 essas duas muito especiais. E um monte de outras mais especializadas que se for listar aqui complica.
Não tenho mais nada de Nikon, Canon e nem de Olympus
Uma coisa interessante é essa tara que a turma tem por objetivas com a maior abertura possível. Nem sempre são as melhores pedidas. As teles acima de 135mm são exemplos. A Minoltinha 200/4 é muito, muito nítida e é vendida no ebay a preço de banana.
Atualmente sim. Mas já usei também em Fuji e Panasonic (as Minoltas e Canons FD)
Outras como as Pentax, Rollei QBM usava direto na EOS 5D.
Essas UGAs da Minolta uso exclusivamente em Sony full frame
Minolta MD e Canon FD eram lentes que ficaram esquecidas por anos, porque a distância de flange delas não permitia o uso eficientemente em nenhuma dslr, pois o adaptador precisava ver um redutor focal para poder focalizar no infinito e isso degradava muito a imagem.
Agora com as mirrorless, estão redescobrindo essas lentes e os preços estão subindo.
Claro que posso usar a Samyang/Rokinon 18/2.8 na Sony A7, mas sinceramente a Rokkor 17/4 é muito melhor. Só que pesa o triplo e é muito difícil de encontrar. E convenhamos que se for para usar em uma câmera com sensor cropado é mais prático e mais barato comprar uma específica para esse sistema.
Antônio , muito legal . Hoje fiz um breve passeio a pé com a 10D e a Tamron 28MM 2.5. Impressionante que ela não é a 28MM mais nítida vintage. Já tive a Sigma wide 28MM 2.8 (na minha opinião a Tamron é melhor em tudo, até na personalidade de cores) e a Pentax 28MM 3.5 que é ultra nítida e tem um ar mais moderno nas cores. Mas a Tamron é o tipo de lente que é uma delícia de usar, sabe. Foi um achado, ainda mais nas Cropadas rende muito bem.
Esqueci de mencionar que já tive algumas 135MM a maioria de abertura 2.8. Mas essa distância focal, particularmente, os preços estão um roubo. Infelizmente após a guerra na Ucrânia, o banimento da Rússia do comércio internacional , prejudicou as vendas pelo Ebay, pois tinha e ainda tem muita lente vintage de qualidade por preços muito bacanas.
Tive a Canon FD 135MM F3.5 e achava uma delícia de usar. TIve a Pentax 135MM 2.8 e a 3.5 também (tem uma Takumar 2.5, mas achei ela bem pesada).
Enfim, vamos que vamos, depois eu posto umas fotos no tópico de lentes vintage
José Getulio, tenho uma Sony Nex onde uso essas lentes. Particularmente, qualquer mirrorless da Nikon Z, Canon R, Fujifilm X ou Sony E , serve pra você usar elas.
Realmente estão metendo a mão nas 135 vintage, mas se ficar de olho dá para encontrar algumas a preço interessante.
Pessoalmente prefiro as de abertura mediana por fatores como o peso e tamanho, e como não sou obcecado com desfoque e tal, não ligo para essas 2.8 e mais abertas, salvo para “astrofotografia de pobre”.
Procure pelas 3.5 e 4. Tem muitas excepcionalmente boas e ignoradas pelo mercado, o que é ótimo para quem conhece. Por exemplo a Takumar 200 F4 é ótima e barata.
Dessas ex-urss eu só curti poucas, Industar-61, Russar MR-2, Jupiter-12 e Jupiter-8. Usei as Mir, Helios, MTO e Tair, mas sinceramente não vi nada nelas de especial. São legais, tem sua personalidade mas não me atraem.
Umas interessantes que as vezes aparecem são as QBM da Rollei e da Voigtlander, a Tele-tessar 135/4 é brutal. A voigtlander chama a mesma lente de Super Dynarex.
Outras desconhecidas da maioria são as Konica Hexanon. São excelentes !
Eu fotografei um festival de dança e percebi que algo em torno de 85mm a 100mm (uso aps-c) teria me facilitado mais a vida hehe.
Me bateu o velho desejo de pegar uma Nikkor 105mm 2.5, aquela bem antiga, que é porreta de boa. :assobi:
Eu acho que as 135mm já é muito tele pro meu uso. Embora sejam bem mais baratas, tive uma Takumar 135mm 3.5 que curti bastante, mas usava ela no FF, 5Dc, na 40D nunca consegui usar.
Sim, com APS-C fica mais complicado as vezes.
No meu caso específico, as 135, 200 e 300 só tem uso quando faço foto de céu noturno e mesmo assim acabo tendo que copar a imagem para ter algo mais interessante.
Outra coisa que tem que ter em conta é que essas lentes não tem estabilizador, então o risco de tremer é muito aumentado, ainda mais usando em APS-C.
Por exemplo, usar uma 200mm na A6300 demanda cuidados, como os modos de exposição permitidos são somente o Manual e o prioridade de abertura, tem realmente que ficar de olho na velocidade e no ISO, que deixo geralmente no automático.
Já na A7 e nas Pentax, não tem tanto problema porque os corpos tem IBIS. Aliás esse foi um dos motivos pelos quais eu optei por esses dois sistemas.
Eu tive a felicidade de pegar um palco bem iluminado, consegui em ISO 1600 usar 1/400 e f/4 na maioria das vezes.
O ideal seria uma 70-200, mas isso inexiste sendo “barato”. Até as teles AF, 90mm no caso da Fuji, é uma paulada. Então apelo pras manuais, já que nesses eventos e pros trabalhos que usaria teria calma pra focar. Só não daria pra eventos esportivos mais rápidos.
Nesse caso, para eventos, talvez fosse mais prático uma tele dessas tipo Viltrox AF. Como provavelmente não precisa de nitidez de canto a canto, essas já cumprem bem o papel.
Ou trabalhar com o bom e velho conceito do pré-foco em lentes com foco manual. No tempo do filme era o que se usava e funcionava muito bem.