Os resultados preliminares parecem muito bons. Eu começarei a digitalizar na próxima semana, então vou postar alguns resultados.
O Auto Extension Tube #3 e M 50/1.7 resultam em uma ampliação de 0.65x a 0.70X, dependendo da posição do foco da lente, por isso é bem adequado para o fator de corte do sensor APS-C (1/1.53x = 0,65).
O processo completo é muito simples:
Monte o filme ou slide no Slide Copier.
Tire a foto.
Inverter com GIMP 2.6 e o free “Colour Negative Inverter” plugin from Rayadagio (http://rayadagio.de/) em auto mode.
O primeiro resultado é uma digitalização de um filme negativo de 1993 com um retrato de minha esposa.
Eu usei abertura f8 no modo manual. Outros dados estão no EXIF:
Esse setup funciona com qualquer camara. Apenas tem que ajustar a extensão da objetiva para casar com o fator de crop do sensor. No meu caso (APS-C) o crop é de 1.53x e o fator de aumento (em macro) deverá ser de 1 dividido por 1.53 que dá 0.65x. Antes de montar o conjunto verifiquei no catálogo de tubos de extensão da Pentax que para 0.65x era necessário o tubo n.3 em conjunto com a objetiva 50mm f1.7. Montei o setup e na primeira tentativa já funcionou. Para Nikon e sony APS-C o setup é esse mesmo. Para a Canon o crop é ligeiramente diferente. Pequenos ajustes podem ser necessários.
Se a for Canon, Nikon ou Sony full frame é só ajustar para um aumento (magnificação, não sei se esse termo é usado em portugues) em macro de 1.0x.
Para full frame pode-se usar um slide copier com lente integrada do tipo desse da foto abaixo. Eu tenho um que se usado em APS-C só reproduz a parte central do frame, devido ao fator de corte. Penso em vendê-lo futuramente se esse que desenvolvi der certo.
Fiz mais alguns testes e automatizei todo o processo. Levo cerca de 5 minutos para fotografar um filme inteiro de 36 poses e cerca de 1 minuto para gerar as fotos em positivo. Um total de cerca de 6 minutos para 36 fotos. Depois vou cronometrar com mais detalhes.
Mudei o setup com a alteração do tubo de extensão para o conjunto #1 e #2 no lugar do #3. Isso permite uma extensão levemente superior que permite enquadrar todo o negativo, evitando a etapa de corte.
Estou usando o seguinte processo:
Digitalizado com Pentax *ist DL e objetiva 50/1.7 com abertura f8
Iluminação Lampada Fluorecente Fria Luz Branca
Balanço de branco Fluorecente White
Invertido e AutoLevels em Batch com GIMP 2.6
Vejam um teste de uma foto feita em 1993 com uma camara Kodak S100EF bem simples e filme Kodak Gold 100. O processo de pos-processamento foi todo automatico. A foto teve redução de resolução para postar, mas o EXIF foi mantido:
danton,
gostei da sua idéia e improvisei um copiador de negativos aqui pra mim. as fotos coloridas estou conseguindo fazer bem no photoshop, realizando o balanço de branco pela parte não exposta do filme, depois invertendo. mas as imagens estão ficando muito granuladas acho que em função da alteração radical de cores.
por outro lado tentei instalar o python pra poder rolar o script do site mas estou tendo problemas.
já tentou esse método pelo photoshop? o gimp entrega uma imagem menos granulada?
Usei balanço de branco Fluorecente Branco, igual a da lampada iluminado o duplicador de negativos. Não usei esse recurso de balanço de branco na parte não exposta do negativo. Para a inversão apenas “Invert Colors / Auto-Levels”. O resultado no GIMP não apresentou granulação excessiva, parece ter apenas a gralulação do filme.
claro que não pretendo ter a mesma qualidade de um scanner dedicado, mas, posso estar supondo errado, imagino que a quantidade de grão deveria ser semelhante.
encontrei 2 plugins pra photoshop: colorneg e colorperfect. são para retirar a máscara laranja e inverter o negativo. gostei bastante dos resultados, mas ele deixa a foto marcada por ser demo. não consegui encontrar um meio de evitar isso.
novidades no processo, posto aqui.
Primeiro, agradeço a ideia! Eu estava tentando digitalizar meus negativos com um scanner comum. A ideia era usar uma iluminação auxiliar. Graças a este tópico, veio a ideia de usar a minha digital, uma Sony H2. Vejam o que eu fiz…
Montei uma “mesa” de iluminação com o seguinte material:
Caixa de papelão
Lâmpada eletrônica 25W luz branca
Fiação, bocal, interruptor etc
Um plástico branco para deixar a iluminação uniforme e chapada
Um porta-retratos comum onde coloco as tiras de negativo
Para fotografar os negativos:
Coloco as tiras entre 2 vidros de porta-retratos (sim, eu tinha vários), assim eles ficam esticadinhos :o
Acendo a luz
Apoio a câmara de frente com negativo e tiro a foto
Estou usando o acessório “parassol” para dar uma distância e um zoom em torno de 2,5x, pois isto diminui a distorção (distância focal entre 13,5 e 14,5mm, 35mm equivalente: 81-87mm). A macro se encarrega de fazer o foco (cerca de 5cm de distância). Configuração da máquina (modo automático):
Velocidade de 80 a 160
ISO de 80 a 250
Abertura normalmente 2.8
O resultado é satisfatório, ainda mais levando-se em consideração que os negativos já não estão muito bons.
A transformação eu faço com o XnViewMP by Pierre e Gougelet (este programa é simplesmente fantástico), rodando em Ubuntu 11.04, da seguinte forma:
Seleciono os negativos digitalizados a partir de um filme
Entro em “Ferramentas” e “Conversão em Lote”
Utilizo 3 mapas de ajuste
O 1º é o balanço de cores, no qual coloco algo em torno de 20 para vermelho, 85 para verde e 115 para azul (varia de acordo com a marca e modelo do negativo)
O 2º é o negativo (nenhuma configuração a fazer)
O 3º é o “níveis automáticos”
Vou postar alguns resultados aqui para vocês terem uma ideis. Por enquanto, digitalizai apenas uma dúzia negativos de antes de 1992, feitos em uma máquina que nem lembro a marca, mas acho que era uma Olympus. Filmes usados: Kodak Gold 100, Kodak Ektar 125 (o melhor filme 35mm que já conheci) e Fuji 100. Aguardem.
Também notei, mas ainda não tenho certeza, pois fiz tudo meio às pressas na ansiedade de ver algum resultado.
Ainda vou tentar aprimorar a técnica, mas uma coisa é certa: os negativos possuem sim muitas imperfeições; por exemplo, uns risquinhos e pontinhos aparecem em alguns. Estou pensando em limpá-los antes da digitalização. Para efeito de testes, utilizei álcool isopropílico em um deles que peguei como “cobaia”: melhorou um pouco, mas não sei se este produto pode danificar o negativo (em pesquisas, o pessoal sugere substâncias que nem faço ideia de onde obter).
Outra certeza: o objeto que usei para deixar a luza uniforme (sem foco visível da lâmpada) é um pote de plástico branco; sua superfície interna é bem lisinha, mas a parte inferior é rugosa; como fica um pouco distante do foco, acreditei que esta rugosidade ainda possa ser captada pela câmara de forma perceptível. O ideal é uma chama de acrílico branco, mas ainda vou ter que procurar.
Bom, até que para o sábado à noite de um feriadão, o resulado foi bem satisfatório!
Depois eu vou fotografar meu equipamento de “ultíssima geração” para vocês verem a minha genialidade inventiva estilo mcgyver… he he he
[ol]- Troquei o tal recipiente de plástico por uma chapa de acrílico leitoso, que tem superfície bem uniforme e custou incríveis R$ 20! :hysterical:
Forrei a parte interna da caixa com papel laminado, para aumentar a luminosidade; com isso, estou usando menor sensibilidade e mantendo a velocidade, o que garante a exposição com menor granulação (a Sony H2 é bom mesmo com ISO 80 e 100; 200 já dá uma leve diferença, 320 já da para notar e acima disso nem se fala).
Eliminei qualquer vidro abaixo ou acima do negativo (tirei o porta retratos), para evitar as refrações; a desvantagem é que tem uns negativos que insistem em ficar curvos.[/ol]
Para quem viu as fotos anteriores, dá para perceber que melhorou bem. O contraste e as cores estão bem melhores. Amanhão eu tiro a foto do meu equipamento de última geração e posto aqui!