TIF, JPEG ou outro

Boas pessoal…
Pesquisei bastante aqui no forum e algumas dúvidas não consegui esclarecer. Se puderem ajudar…

Bom, me convenci, como muitos já disseram, que fotografar em RAW é bem melhor. Depois, passo elas pelo Bibble e salvo em TIF com 16 bits. No PS passo para 8 bits para poder ter acesso a todas as funções. A partir daí surgem as dúvidas:

  1. Se elas já sairem do Bible com 8 bits, perco alguma qualidade?
  2. Depois de tratar no PS, qual o melhor formato para guardar as fotos?
  3. Para levar para um Lab imprimir, qual o melhor formato? É melhor já levar o arquivo no tamanho que desejo a foto impressa (10x15 ou 20x30 por exemplo)?

Desculpem se algumas perguntas forem básicas demais. Mas agora que eu já estou me acostumando com a D50 começou a pintar essas dúvidas de qualidade no pós foto.

Valeu…

Você deve converter em 16 bits, abrir no PS em 16 bits também. pelo menos no meu os tiffs 16 bits abrem normalmente.

É importante isso, pois os benefícios dos 16 bits são especialmente úteis no tratamento, mais que na conversão. Convertemos em 16 bitas para podermos tratar em 16 bits.

Como a quantidade de tona do arquivo em 16 bits é muitíssimo maior que a quantidade do de 8 bits, nos tratamentos é possível ir mais longe sem haver o que se chama posterização, isto é, o apareceimento de artifacts de transição brusca de tons, e também abrindo menos ruído.

Depois de tratado, da foto estar como deseja, aí voc~e deve converter para 8 bitas e depois para JPEG para mandar o JPEG ao lab.

Veja, no tratamento de imagens a ordem dos fatores altera o resultado, então a etapa mais destruidora de todas, que é passar para JPEG, fica por último, e em penúltimo outra etapa empobrecedora que é reduzir de 16 para 8 bits.

Guardar… Bem, isso varia. Eu mesmo só guardo o RAW e o JPEG da cópia. Somente em casos muito especiais, quando sei que posso querer voltar ao assunto mais tarde, guardo o TIF ou em casos extremos o PPS que é pesadíssimo com todos os seus layers. Mas eu conto nos dedos as fotos que guardei assim.

Completando:

Sim, é melhor levar no tamanho exato, e é importante saber do lab qual o tamanho exato (tem uns milímetros a mais ou a menos nessas medidas).

Vamos lá para o workflow para casos de tratamento simples

  1. Converte ajustando o mais possível o balaço de cores, o brilho, o contraste, a saturação - 16 bits, sharp em zero ou pouco.
  2. Trata a foto geralmente em Levels levando o histograma até as duas pontas e em curves se precisar de alguma ênfase de contraste, em saturação se desejar alguma ênfase de cor ou geral, ou outro tratamento que precise - 16 bits
  3. Ajusta o tamanho da foto para o tamanho exato de cópia - 16 bits
  4. Aplica sharp através do USM ou de técnica que achar melhor. Visualiza-se em 50% para observar se a aplicação de sharp gera artifacts - 16 bits
  5. Converte para 8 bits
  6. Converte para JPEG salvando em JPEG 12

Ivan…Perfeito, clarissimo.
Valeu mesmo!!!