Uma loja que já foi boa...

Recebi esta mensagem de meu irmão, na lista de nossa família. Não sei qual seria a sala mais indicada, então peço aos Srs. Moderadores que corrijam, se necessário.
É que o assunto causa muita tristeza…

Abaixo, cópia de uma carta que com muito pesar enviei hoje às lojas RETES, de quem fui cliente por coisa de uns cinquenta anos.
Mano

“Na verdade, o título é “reclamação”, mas o seu site não prevê isto.
Sou cliente da RETES há muitas décadas, desde o tempo em que o Sr. Hervê Retes, de quem tive o prazer de ser colega no Foto Clube de Minas Gerais, ficava na sua loja no centro da cidade atendendo os clientes.
Durante todo este tempo lá comprei filmes, mandei revelar e copiar, recomendei a loja a meus conhecidos.
Há dias, mandei revelar, na loja do BH Shopping, algumas fotografias que tirei no batizado do mais novo de meus netos. Eram dois filmes 135mm de 36 poses cada um. Pedi duas cópias de cada fotografia. Ao deixar o filme na loja fui informado que deveria deixar o serviço pago, no valor de 2 revelações e 144 cópias. Ponderei com a atendente que em um dos filmes tinha exposto apenas 22 negativos, uma vez que estava com pressa de ver as fotografias, então não deveria pagar adiantado um valor que seria superior ao serviço que a RETES efetivamente faria. A atendente me informou que não haveria problema, se o número de cópias fosse menor a loja faria o reembolso correspondente. Deixei então pagas as duas revelações e as 144 cópias.
Hoje (04 de agosto) voltei ao BH Shopping para apanhar as fotografias, e recebi os dois envelopes fechados, Ao pedir o reembolso, a atendente me respondeu que não haveria reembolso, pois “todas as fotos tinham saído”. Expliquei a ela que não haveria 36 fotos, ou 72 cópias, no segundo filme. A atendente abriu o envelope, verificou que realmente não havia, mas me disse que não poderia dar nenhum reembolso pois o reembolso só era conecdido no caso da loja ter “velado os filmes”.
Ante minha observação de que o preço tinha sido calculado em função de duas revelações e de 144 cópias, e que o serviço executado não tinha sido este, limitou-se a dizer que “a política da loja era esta”.
Pedi para falar com o gerente, tive que esperar uma hora e meia para que ele (no caso ela) retornasse do almoço. A gerente disse a mesma coisa, e aduziu que a política da loja tinha sido mudada há três meses porque “muita gente não ia buscar as fotos e a loja ficava no prejuizo”, ao que eu respondi que isso era problema da RETES” e que a solução encontrada (pagamento adiantado) não isentava a loja de devolver o valor pago por um trabalho não realizado, ao que ela respondeu que isso foi problema “da atendente que não me tinha informado direito”. Eu disse a ela que, com mais razão, o problema não era meu, mas da loja. A gerente foi irredutível e disse que era “uma política da loja que ela não podia mudar”. Eu lhe pedi que comunicasse o problema aos donos da loja, e ela disse que o faria mas que “achava que não ia adiantar nada”.
Ante isso, peguei as minhas fotos, apenas porque eram do batizado do meu neto e portanto importantes para mim, e vim embora.
Levo este fato ao conhecimento dos senhores não por causa do custo das 24 ou 30 cópias que paguei e não recebi, embora isso configure um direito meu. É porque eu, que sempre recomendei a loja aos meus conhecidos, quando for perguntado agora vou ter que responder que a política adotada pela loja é burra e ainda por cima desonesta, e que a reputação de correção e bons serviços que o velho Hervê Retes tanto lutou para consolidar no mercado já não vale mais nada, e que quem me perguntar que faça como eu, que, com muito pesar, nunca mais voltarei a entrar numa loja da RETES depois de ter sido seu cliente por uns bons cinquenta anos."

Caramba, não conheço este local, mas é complicado quando existe esta política errada. Ainda mais em um local cujo frequentamos há tempos, não sei também quanto a veracidade ou não do assunto por isto não posso dizer muito, mas se for verdade mesmo, tem mais é que espalhar mesmo, e não voltar para um local destes, pois eles tem que perceber que perderam não somente um cliente, mas vários outros, pois como vc mesmo disse, vai falar para outros esta história, e eu concordo com isto.

Guto, muito sensata a posição de seu irmão. Subscrevo-me integralmente ao texto dele.

Recomendo que envie uma cópia ao FotoClube BH. Fale com o Elmo que ele irá repercutir esse fato lamentável dessa loja. Abç, e vamos fotar!

Sentient6,
Infelizmente é verdade…
A loja é uma das mais tradicionais de BH no ramo, mas depois da morte do Sr. Hervê Retes decaiu muito. Não sei se, hoje, ainda é da família.

Obrigado, Hyde.
Vou fazer isso.

É como diz o ditado: Quem paga adiantado merece ser enganado.
Mais falando serio agora, eles usaram de má fé com voce, eu iria no procom, não pelo dinheiro, mais pelo desaforo.

três ações, dado que viola o estatuto do consumidor:

a) chamar a policia IMEDIATAMENTE, declarar a situação e ir à delegacia, com testemunho dos PMs para o adequado Têrmo Circunstanciado (BO); não se pode pagar por serviço não realizado.
a-1) uma coisa boa nisso é que (normalmente) as administradoras de shopping ODEIAM publicidade negativa.
b) com o BO na mão, acionar o Procon
c) ação de perdas e danos morais devido ao constrangimento de perder horas em ações policiais. Se possível, pedir o fechamento do estabelecimento por ações fraudulentas ou coisa que o valha

Meu irmão não quer levar o caso adiante mexendo com procon, polícia etc. Segundo ele, vai “votar com os pés”: não entra mais na loja e conta o caso em todas as oportunidades. fazendo propaganda negativa da loja. E isso se espalha muito, principalmente nessa época de redes sociais.

Lembrando…
A nota fiscal tem o preço que foi pago e o negativo “a menor” é a prova física do que não foi realizado.
Seu irmão tem o direito de proceder como manda a consciência dele, mas também tem o direito de botar prá f&d*$#er…
Procon neles…!
Abçs.
JQueiroz.

Ele vai se incomodar mais levando isso ao procon… Se fosse um valor consideravelmente alto, com certeza deveria recorrer, mas acho que precisa tdo isso!
Temos aih muitos meios de queimar o filme deles…

Abraço

vou informar a um amigo fotógrafo de bh o o ocorrido!

Sou de BH e tb confiava na loja.
Tomei a liberdade de copiar seu email e encaminhar para alguns amigos. Não acho justo essas pessoas que agiram de má fé sairem impunes. Vamos espalhar!

a ação chama-se “AÇÃO DE CIDADANIA”… se sou roubado em RS$.1,00 é menos do que ser roubado em RS$.1 milhão? qual a diferença de um roubo comparado a outro roubo? o fato é: “eu tenho direitos de cidadão e EXIJO os meus direitos (nem deveria, já que são DIREITOS) para que êstes não sejam, um dia, reduzidos por “não utilização””.

EXIJO

Não me entenda mal, eu só disse que talvez não valha a pena se encomodar por tão pouco… direitos nós temos e devemos exiji-los, mas cabe a cada um decidir quando exijir ou não! Eu me colocando no caso da pessoa, não estressaria com isso… simplesmente não iria mais lá e falaria mal para que todos meus amigos e companheiros de fotografia soubessem a minha experiencia com a loja!

Abraços!

A questão de exigir ou não os direitos foi uma escolha pessoal dele, que preferiu uma forma de retaliação que considerou mais adequada. O prejuízo para a loja pode ser muito grande quando um assunto desses se espalha nos vários meios em que convivemos, e é muito difícil recuperar a imagem. E vejam: normalmente, quando um caso desses é comentado, surgem outros e outros…

Não sei em BH, mas em São Paulo existe o fórum de pequenas causas.
Nesse caso, antes de levar embora as fotos, seu irmão poderia ter ido até o fórum, explicado a situação e solicitado ao juiz uma liminar obrigando a loja a devolver o “troco”, com pena de multa. Parece mentira, mas esse fórum serve pra isso, não precisa de advogado e leva pouco tempo.

Depois é marcada uma audiência de conciliação (Não precisa de advogado), só pra verificar com as partes se tudo foi resolvido ou não.

Pra mim é a melhor forma de acaber com arbitrariedades como essas.

Agora que o caso já “passou” só resta ao procon mesmo.

Em BH existe também. Mas como eram as fotos do batizado do neto, e o Juizado de Pequenas Causas não é perto de onde ele estava, acho que não quis gastar tempo indo lá antes de retirar as fotos.

Nossa, que absurdo, sou de São Paulo, amo o Direito do Consumidor, leio muito a respeito disso e já “causei” em momentos parecidos como esse em que pessoas jurídicas tentam se impor frente aos consumidores, nesse caso, eu pagaria antecipado, pegaria as fotos e já com as fotos em mãos, no mesmo instante, ligaria para o 190 solicitando uma viatura e exigindo a devolução do dinheiro, caso eles se negassem, eu iria até uma delegacia com o testemunho dos policiais e faria um BO, com o mesmo em mãos, nem iria no PROCOM, já abriria direto uma ação no Juizado Especial Cívil indenizatória + restituição do valor, além também de nunca mais pisar lá e ainda espalhar para todos os cantos a má conduta da loja.
É assim que praticamos cidadania, não importa o valor, e sim a demonstração que cliente e consumidor não é idiota.

pois é, pois é… se vc NÃO defende um direito seu, com certeza virá a ser espezinhado cada vez mais, devido à filosofia da facilidade: “no momento em que cedo meu espaço, alguém o ocupa. Um dia estarei sem espaço algum”.

continuo achando a atitude de nosso colega (o prejudicado) INCORRETA na preservação de direitos.

Gostei disso! :clap:

Vou memorizar isso para o caso de precisar! :doh: :hysterical: