Oi Pessoal, levantei um vídeo no meu canal do You Tube ontem sobre esse tema.
Por definição a turma que frequenta essa sala aqui não tem aversão ao tratamento, mas vale a reflexão.
Se gostarem, tem mais vídeos no canal.
Oi Pessoal, levantei um vídeo no meu canal do You Tube ontem sobre esse tema.
Por definição a turma que frequenta essa sala aqui não tem aversão ao tratamento, mas vale a reflexão.
Se gostarem, tem mais vídeos no canal.
Arte não tem limite definido, o limite está na própria concepção do criador e do consumidor daquela arte. Fotografia como arte entra nesta mesma linha de pensamento.
Quando falamos de limite para tratamento de uma fotografia, temos que ter em mente sua aplicação e que publico quer atingir, afinal ele será o consumidor e julgador de sua arte.
Como você mesmo disse, o fotógrafo que definirá esse limite de acordo com seu objetivo. Claro que, se o mesmo não tem um objetivo claro, entregará um resultado vazio e sem publico definido para admirar seu trabalho (o que pode gerar algo desagradável para a grande maioria)
Bacana Lucas! Obrigado por comentar
Muito bom, Waldyr! Vc destaca uma coisa importante, tratamento é uma coisa pessoal, que deve agradar ao consumidor final daquela imagem. O que não agrada a um certamente é apreciado por outro. Só para citar um exemplo, cor seletiva…
Sem dúvida Bretas! Obrigado por comentar
Acho que se o cliente está pagando para ser impressionado é um serviço como qualquer outro. Se ele gostar foi um bom serviço. Mas no meu vídeo eu penso mais na fotografia autoral.
De qualquer maneira ser um “photoshoper” é uma opção. (mais uma vez, sem entrar na fotografia que você entrega para um cliente). Hoje quando eu parei de me preocupar com concursos, publicar no 1X.com, etc. eu desencanei e faço o que eu gosto.
Infelizmente ainda é um assunto polêmico mas que já deveria ter sido superado, em uma era onde a foto é produzida do começo ao fim pelo fotógrafo, no caso, o tratamento é parte imprescindível do processo. Claro que vc pode simplesmente clicar e aceitar o resultado do equipamento. Eu conheço um professor de fotografia que faz imagens incríveis sem por a mão em absolutamente nada, apenas controlando profundidade de campo e exposição para conseguir o que deseja.
Mas isso é uma opção, assim como tratar ou processar a imagem também o é, embora seja ainda visto por muitos como blefe.
Concordo que o uso ou finalidade da imagem é quem determinará o que pode ser feito ou não, e o limite entre o belo e o ridículo, entre o aceitável ou não fica a critério de cada um.
Hoje meu trabalho está muito voltado para o registro documental, não me permitindo “viajar” demais no pós processamento sob pena de invalidar o objetivo das imagens, que devem transmitir veracidade acima de tudo, mas deixar de explorar todo o potencial que o arquivo RAW oferece me parece algo como desperdício.
Primeiro, parabéns pelo vídeo, muito ilustrativo
Concordo com você, as fotos sempre foram tratadas, até as P&B reveladas por contato sempre tem um filtrinho básico
Sobre o seu tratamento: sem querer ser muito mala, mas é exatamente o que penso. O tratamento serve para passar o sentimento da foto e não ludibriar, assim como luz, enquadramento e muitos outros recursos e como toda a emoção tem que ser passada num frame é importante que seja bem feito
A montagem nem sempre é no PS
Raphael, acho que o professor faz as fotos em jpg como uma didática, embora não me entra na cabeça fotografar sem controlar estes dois quesitos.
Talvez hoje as pessoas já tenham, mesmo as mais leigas, uma percepção capaz de detectar o que foi alterado e o que é natural.
Aqui não estou falando de acentuação de contraste, saturação ou detalhes de sombras realçados, falo de manipulação mesmo, com luzes, efeitos e até elementos inseridos na imagem, e tem muito photoshoper fazendo isso e querendo vender a ideia de que ele teve um “achado”, e que aquilo realmente estava lá. Ai eu acho anti ético.
Não, ele faz mesmo e de propósito, por escolha mesmo, sempre subexpondo para mostrar apenas o que está iluminado ou superexpondo para estourar o que não lhe interessa. É uma forma de fazer as coisas, é um caminho, e na maioria das vezes as fotos dele são muito boas, pois ele só quer a ideia, ele não liga se a foto perdeu ou esconde algumas partes ou detalhes.
Legal Raphael, bacana o seu entendimento. E pra chegar no resultado que você quer também tem tratamento. Quem domina chega no resultado esperado.
Fotografia desde o início senpre teve edição e todos os grandes da fotografia fazem ou faziam edição de seus negativos. Existe um purismo q não condiz com a realidade q ainda alguns teimam em exaltar, pura ingenuidade, preguiça ou falta de capacidade técnica ou talento para edição, não sei dizer qual destes… Ansel Adams uma vez disse, sobre sua "tara"pela edição, q a máquina não conseguia capturar o q ele via com a alma… Edição faz parte da arte da fotografia em maior ou menor grau desde sempre. Quem não faz não é um fotógrafo completo.
Assunto que já não devia mais ser discutido, na minha humilde opinião…
Mas o vídeo é bom… Tua abordagem é clara e direta… Bem alinhada com o que eu penso. A foto SEMPRE sofrerá tratamento. Aquele papo de “direto da câmera” é balela… Isso normalmente me irrita. Pois 90% das vezes são fotos meia boca. Acho desleixo, preguiça.
Sobre os limites do tratamento, cabe AO ARTISTA, AO FOTÓGRAFO definir…
Ninguém questiona um pintor por que ele fez um quadro abstrato ou realista demais… Ou um escritor de contos, por seu texto ser fantasioso. É aquilo e pronto.
Não gosta? Não consuma.
O mesmo deve servir pra fotografia.
Eu, particularmente, quase não faço alterações fantasiosas nas minhas fotos. Entendo meu trabalho como um registro do espetáculo. Mas sempre limpo palco e cenário (coisa que poucos tem paciência de fazer).
Legal Lúzio! Interessante essa citação do Ansel Adams
Bacana Nando! Obrigado! Parece que ultimamente a paciência é a virtude menos praticada…