Você faria?

casal americano resolveu prestar homenagem à filha que morreu no parto de um modo inusitado: com uma sessão de fotos junto a ela ainda no hospital. As imagens foram registradas pela fotógrafa Lindseyann Natzic Villatoro, que postou as fotos no Facebook.

Na postagem, Lindseyann demonstrou-se extremamente emocionada com o caso. “Todas as sessões que faço me afetam de forma diferente. Entrei no quarto de um hospital frio, sala 230, cheio de lágrimas e família. Todos estavam em descrença”, disse a fotógrafa. “Eu agarrei a mão da mãe e disse que aquilo foi a pior coisa que poderia acontecer, mas que juntos iríamos superar aquilo”.

O casal californiano Richard e Emily Staley percebeu que a pequena Monroe na manhã da sexta-feira não se mexia. A mãe foi ao hospital e os médicos indicaram que não conseguiram pegar o batimento cardíaco do bebê. Instantes mais tarde, um ultrassom confirmou que o bebê já estava sem vida na barriga de Emily, após 30 semanas de gestação.

Lindseyann foi procurada por uma amiga de Emily, que se recordava de uma fotógrafa que fazia trabalho com famílias de pacientes terminais. A profissional topou e fez a sessão na manhã seguinte no hospital, logo após a retirada de Monroe da barriga da mãe por meio de uma cesariana.

“Eu queria que esta família tivesse cada memória possível da criança que eu poderia lhes dar. Então com isso dito, gostaria que todos conheçam esta linda família”, disse a Lindseyann no post em sua página no Facebook. Em seguida, ela apresentou a família. “Emily, mãe 26 anos de idade. Richard, pai, 29 anos de idade. E menina Monroe Faith Staley, pesando 2 kg e 19 centímetros de comprimento.”

Ainda segundo a fotógrafa, o casal pediu que as imagens fossem compartilhadas não apenas para ter lembranças de Monroe, mas também para tentar confortar outras famílias que tiveram perdas do gênero.

https://catracalivre.com.br/geral/catraquinha/indicacao/pais-fazem-ensaio-com-bebe-que-morreu-durante-a-gestacao/#

https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2014/08/foto1.jpg

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Minha opinião: Eu, Mike Castro, fiquei profundamente tocado com a história. Vou confessar, que cheguei a chorar, pensando na tristeza dos pais, e ao imaginar que algo assim pudesse acontecer comigo.
Não sei se teria pulso pra seguir num ensaio assim.

As fotos me transmitiram serenidade, apesar da tristeza da situação.

Abraço.

Eu acho que não faria, pelo mesmo motivo. Eu acabo me emocionando e me apegando demais nessas situações, acho que não conseguiria seguir o ensaio com o profissionalismo necessário. Mas eu gostei das fotos, e admiro a coragem do casal.

Nao sou fotografo mas alem das fotos ficarem legais, creio que para a criança no futuro sera muito legal também ter um registro ao lado da mae.

:ponder: :eek: :ponder:

Marshall a criança que morreu.

putz q burro eu rsrs tinha entendido q a mae tinha morrido

:hysterical: :hysterical: :hysterical:

Eu também. No trabalho. Merda…

Mas eu faria sim. Com algumas pausas para me recobrar. Se a família está dominando essa tristeza inimaginável, alguém teria que acompanhar.

Difícil responder… a diferença de “o que faríamos” e de “o que gostaríamos (ou não) de fazer” é dada pela nossa capacidade de reação, que é algo muito circunstancial.

Eu não faria. Para mim seria o mesmo que fotografar um funeral.

Não conseguiria fazer… Meus olhos marejaram só de ler a historia.

Apesar da notícia não comentar nada a respeito(pelo menos não ví), acredito que a fotógrafa faz esse trabalho com família de pacientes terminais, como uma forma de ajudar a aliviar a dor e o sofrimento, e não há questões financeiras nisso.

Sendo assim eu faria esse trabalho(se tivesse tempo), pois acredito que a recordação será o maior bem que a pessoa falecida deixará a família. :ok:

Os fotógrafos que fazem coberturas de guerra é que tem mais sangue para isso, pois é cada coisa que eles veem, que fico impressionado! :dizzy_face:

Quando morava na Amazonia,
certa vez andando nas palafitas do Laranjal do Jari em Amapa,
estava fazendo um levantamento, com a F5 no pescoço,
uma moça veio me perguntar se fazia fotos de crianças, claro, respondi que sim,
tanto tempo de estrada como ia negar “uma fotinha”.
Ali me levou para uma loja na beira do Rio jari, era uma casa de velorio,
uma sala de madeira, ( nas palafitas , tudo e de madeira),
havia no caixaozinho um menino de nove meses que havia morto de malaria.
Foi entao minha primeira sessao de fotos de familia de um morto.
iam trocando de lugar, os pais , uns tios, e outros casais,ao lado do caixao,
depois para terminar fiz varios retratos do menino durmindo.
Fiz todas as fotos 20x25 e di de presente para a familia.
Historias de vida…
abs.

acho que a menina nao vai ver as fotos. :eek: :eek: :aua:

Quem morreu foi a criança amigo :frowning:

Nossa, que pesadelo… Fiquei muito sentido ao ler a história. Acho que pra quem é pai e passou pela emoção imensurável do nascimento do filho, é ainda pior.
Se eu fosse chamado pra fazer, faria com certeza. Seria um grande desafio pra mim, algo muito difícil de juntar forças pra encarar. Mas imagina só… O casal já está com o coração em pedaços, e ainda receber uma recusa em um momento desses. Eu faria as fotos sim, e faria o possível pra levar um pouco de conforto a eles.

Não cheguei a chorar, mas confesso que foi por pouco. Jamais conseguiria fazer um serviço desses. Quem tem filho meio que se vê na mesma situação, sei lá.

Tocante a história. Não sei se conseguiria fazer o ensaio, muito difícil a situação… :frowning:

E essa do Agalons hein, além de tudo pego de surpresa.

Uma história emocionante. :frowning:

E olhando a página da autora das fotos no Facebook, nos comentários da postagem dessas fotos, há várias mães postando o mesmo tipo de fotos, da perda de seus bebês prematuramente.

Estava triste e pensativo sobre a situação, mas aí fui rolando a página e vi seu comentário. Obviamente rolei de rir e acabei de garantir meu lugar no inferno! :doh: