Da Wikipedia:
A Nebulosa da Águia (catalogada como Messier 16 ou M16, e como NGC 6611, e também conhecida como Nebulosa da Rainha Estelar) é um jovem aglomerado aberto de estrelas na constelação da Serpente, descoberto por Jean-Philippe de Cheseaux em 1745-1746. Tanto a “Águia” quanto a “Rainha Estelar” referem-se a impressões visuais da silhueta escura próxima ao centro da nebulosa,[4][5] uma área que ficou famosa como os “Pilares da Criação”, fotografada pelo Telescópio Espacial Hubble. A nebulosa contém várias regiões ativas de gás e poeira formadoras de estrelas, incluindo os já mencionados Pilares da Criação. A Nebulosa da Águia situa-se no Braço de Sagitário da Via Láctea.
Foram 300 subexposições de 60 segundos (5 horas no total) com telescópio TS Optics UNC 8", redutor Starizona Nexus 0.75x, filtro Antlia Triband RGB e câmera Ogma AP26CC. Processado com Pixinsight.
Andei tendo problemas com meu equipamento. Procurei por vários dias (e noites em claro) a origem de um reflexo interno que estava arruinando minhas imagens - até por isso não tenho postado muitas astrofotos. Finalmente descobri o culpado, um redutor focal da Starizona: os espaçadores entre os elementos óticos do redutor eram completamente brilhantes!
E assim ficou depois de eu aplicar uma camada de preto Musou nos espaçadores:
Eu já usei este mesmo telescópio antes, e já usei o redutor antes, sem problemas. Mas os dois juntos deram chabu, porque o redutor fica pra dentro do telescópio mais do que ficava no telescópio antigo, e assim recebe muita luz direta, que não passa pelos espelhos. Embora o problema esteja sanado, estou considerando mover o espelho principal do telescópio um pouco à frente (cerca de 5-10mm), o que vai fazer o redutor chegar mais pra trás a mesma distância. Estou estudando a melhor maneira de fazer isso.