Aprendendo a usar minha Rolleiflex, já aprendi a primeira dura lição… Acessórios pra ela são raros e quando se encontra, invariavelmente são caros…
Pra complicar as coisas, a objetiva 2.8, utiliza a famosa baioneta 3, que tem acessórios ainda mais raros.
Aí descobri que existem anéis adaptadores para filtros de rosca padrão. Mas de novo uma má notícia… Os anéis adaptadores pra baioneta 3, utilizam filtros de rosca 39 mm, também bastante chatinhos de se encontrar…
Então resolvi fazer um anel adaptador pra usar meus filtros de 52 mm. Taí o primeiro protótipo instalado na camera. Obviamente, não será azul. Fiz dessa cor pois é o filamento que tenho em maior quantidade. Quando acertar o diâmetro correto da rosca, imprimirei com filamento preto…
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Lembrei de uma conversa nossa recente sobre tratamento/filamento preto. Recentemente pensei em escrever sobre minhas experiências, mas esse cara aqui foi além do que eu testei:
(25) Testamos a TINTA PRETA MAIS ESCURA DO MUNDO! ( MUSOU BLACK ) - YouTube
Em resumo: em grandes áreas (tipo o interior de um telescópio grande), ainda uso o papel camurça preto. Mas pra pequenas áreas, a tinta Musou preta é algo impressionante. Comprei um frasco e é realmente algo diferente de tudo que já vi. Mas mesmo o filamento mais fosco que tenho fica bem atrás.
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Ela tem boa aderência com polímeros?
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É bem razoável. Não se deve ficar manipulando, porque até a gordura das mão vai, com o tempo, deixar a pintura brilhante. Mas é bem fácil de aplicar e de limpar.
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Me lembrei de uma tinta chinesa para caneta tinteiro (não é nankin…), a Hero 234. É considerada a tinta de escrever mais preta que existe. Os chineses usam fuligem de suas locomotivas a vapor como pigmento na 234…
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Faz sentido. Tem uns loucos que usam fuligem de vela pra eliminar reflexos. Se encostar o dedo, a fuligem descola, então não me parece uma grande ideia.
Mas olhei essa Hero 234, o pessoal fala nos reviews que ela é meio cinzenta. O Musou Black é de um preto fosco espantoso. Dada a dor de cabeça que deve ser importar essa tinta, eu diria que é pra ser usada como último recurso.
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Na verdade só fiz um paralelo com a 234. Até porque, é uma tinta de escrita e portanto precisa ter brilho. Mas não concordo com o “cinzento”. Já usei muito a 234 e é considerada o preto mais profundo de todas as tintas de escrita, até porque, a maioria usa corante e a 234 usa pigmento.
Quanto à Musou Black, fui ler opiniões e a coisa é realmente impressionante… Duro que ainda não chegou aqui…
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