Caminhando ao Sol, ao lado do mar, relaxado na sua gravidade específica, o homem não se sente como assunto de ninguém, acomodado na sua própria natureza. Absorto, na sua relação habitual com os seus pés, dedos, ou até, com os seus atacadores, não percebe o que o incomoda. Talvez sofra de algum desgaste da cartilagem que reveste as suas articulações, coisa a que ele não dá grande importância. Era como admitir que o penteado, o cabelo ou o boné, tivessem algum poder sobre o cérebro, que o impedisse de pensar que vai viver para sempre.
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Suas publicações dava um livro com pensamentos assim - muito bom amigo!
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Nunca sei o que é melhor, a foto ou essa reflexão belíssima!
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Exatamente
Como sempre texto e foto sensacionais!!!
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