Está ali, de castigo por vontade própria, virado para a parede, tratando de algo urgente, que só é urgente na cabeça dele, porque tem o cérebro entre as mãos. Como é que um aparelhómetro, do tamanho de uma pequena tablet de chocolate com uns fusíveis lá dentro, nos isola do mundo, iludindo-nos com a ideia de que estamos presentes, precisamente porque temos o mundo na mão, quando na verdade estamos de costas voltadas para ele?
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Muito boa a reflexão.