Querendo explorar um pouco mais sobre fotometria pensei algumas questões.
Lembro de ter lido sobre técnicas de fotometria comumente usadas para melhor explorar o RAW, por exemplo. O Ivan fala isso se não me engano, super-expor levemente a imagem a fim de preservar as baixas luzes, para depois corrigir na conversão para o JPEG.
Mas e quem fotografa direto em JPEG, existe alguma técnica (além da fotometria padrão, zerada)? Fotometrar 1/3 acima ou abaixo para depois ajustar com curves, por exemplo? Alguém já arriscou algo diferente e teve bons resultados conseguindo melhor a latitude? Qual a melhor fotometria para JPEG?
Além disso, para quem fotometra em spot, não apenas em average ou matrix, qual seria o melhor modo de garantir uma fotometria perfeita? Medir nas altas e baixas luzes, mas como calcular o equílibrio entre elas, qual a melhor técnica?
Além disso, para quem fotometra em spot, não apenas em average ou matrix, qual seria o melhor modo de garantir uma fotometria perfeita? Medir nas altas e baixas luzes, mas como calcular o equílibrio entre elas, qual a melhor técnica?
Ae Gustavo bz? Estou usando a EOS-3 que tem medicao spot o que faco e medir luz alta depois clico (FE) dai vou para as sombras e clico (FE) novamente e a camera faz a media. A camera faz automaticamente tudo com num fotometro manual.
A fotometria em JPEG deve ser o mais possível perto do resultado final, ou ligeiramente subexposta.
Aliás, entre a Canon 300d e a Fuji s7000 a atitude de fotometrar deve mudar, percebi, pois a s7000 retinha um absurdo a qualidade das altas luzes, e a 300d é uma m* nesse particular.Antes de estourar a 300d já perdeu completamente o detalhamento nas altas luzes, então, como ela tem p0ouco ruído, a atitude mesmo em RAW é inversa: subexpor ligeiramente.
Além disso ela não tem medição spot (caramba, como faz falta!) e isso dificulta muito as coisas, obrigando a subexposição por prudência.
Falta de RAW e pouca latitude é uma M, não deixa
margem para manipular.
A falta de latitude me incomoda mais do que noise e único
modo de contornar é “HDR” quando é possível.
Na s7000 eu fotografava para construir depois a imagem em RAW, recuperando muito as altas luzes que vinham ricas, cheias de texturas. Nesta Canon, mesmo só fotografando em RAW sou obrigado a fazer fotos como se usasse filme, isto é, pronta desde a captura, pois ela não dá nada, nada mesmo de recuperação decente.
Viva o SuperCCD. Tenho saudade dele. No final, é um perde-ganha. Embora tenha ganhado uma linguagem de desfoque mais próxima da do filme, e ganhado óticas mais legais, houve um empobrecimento no volume das fotos, sem dúvida. Há uma “suavidade” das Canons que a mim é irritante. Por mais nítida que seja a foto ela fica suave.
Oxalá em algum futuro esteja disponível um SuperCCD em montagem Minolta ou Pentax, pois essas aceitam lentes m42 e também têm maravilhosas óticas. Hoje confesso ser um usuário Canon por conformismo, não por empolgação.
Na verdade o idea é sempre conhecer a latitude do equipamento subexpor ou superexpor uma foto vai depender de como a latitude se distribui, não existe uma regra geral para isso, acreditar em uma regra geral para isso pode provocar mais erros do que qualquer outra coisa.
Via de regra se você quer desviar a exposição o faça puxando para o lado de resposta mais ampla e melhor do CCD.
Que pode variar de câmera para câmera.