Objetivas KAF , câmeras e adaptadores

Ok, eu e o Carlos devemos ser os únicos malucos daqui que usam Pentax kkkk

Mas vamos lá, é tipo uma saga meio bizarra.

Minha primeira Pentax digital “a sério” foi uma K5-II com o famoso Astrotracer. Comprei essa em uma promoção de black friday muitos anos atrás na B&H, e depois algumas objetivas Pentax DA Limited, que são do tipo KAF2 se não me engano. Infelizmente elas seguem a tendência da indústria e não tem o anel de ajuste de abertura. Comprei outras objetivas compatíveis da Sigma, nenhuma com anel de abertura…

Acabei comprando depois uma K3-III que posteriormente vendi para o Carlos a preço de custo. E fiquei de boa porque a K5-II era usada basicamente para astrofotografia.

Depois pensei: Caramba, tenho uma grana danada investida nessas objetivas e se a câmera pifar vou acabar ficando com um monte de pesos para papel bem carinhos. Convenhamos que não existe mercado para essas objetivas no Brasil.

Ah, mas poderia usar na Sony A7 já que uso as objetivas antigas manuais da Pentax que também são K mount ! Hummm… não exatamente… não tem como controlar a abertura nas DA Limited nem nas Sigma ! $%&ˆ%&# !!!

Existe uma solução que é o tal Monster Adapter KAF p/ E-Mount, que mantém todas as funções, inclusive o controle de abertura. Mas essa coisinha custa na faixa de $400.

Pensei: Quer saber ? Achei uma promoção na BH da Pentax KF por $420 e chutei o balde do adaptador. Tenho Pentax para mais 15 anos haha !

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Parabéns, professor!!!

Já que o Sr. falou em Pentax, não sei se eu o classificaria como maluco, até porque trata-se de uma marca respeitabilíssima…

Talvez o maluco seja eu, que NUNCA simpatizei com a Pentax. Minha maluquice passava por gostar mais de Minolta que de Pentax… Aliás, até hoje choro de saudade da minha Minolta SRT-102…

Mas ultimamente tenho pensado na Pentax… Numa 67 pra ser mais exato…

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Mas ai tem perdão. Ao meu ver a ótica da Minolta sempre foi a melhor do Japão, mesmo que isso faça os Nikonzeiros espernearem até morrer.

Até pouco tempo atrás ainda tinha uma SRT-101 e a que tenho ainda é uma X300 que funciona impecavelmente. As lentes eu mantive porque uso direto na Sony A7.

Tive Maxxum 7000, 7000i, 700 e 800 =) todas AF e ainda tenho algumas lentes boas tipo a 100/2.8 macro, também uso na A7 com o adaptador AF.

Tive literalmente todas as marcas japonesas, conjuntos grandes, completos e as que mais me agradaram no tempo das manuais foram as Minolta e Olympus. A Pentax tinha duas câmeras que eu gostava muito, a MX e a K2. Nunca fui fã das Spotmatic nem das ME/P e similares eletronicas. Aliás a série AF da Pentax era ruim demais (assim como as minolta AF de entrada, tipo 300si 500si). No universo AF quem matou a pau foi a Canon, com as EOS, simplemente não tinha pra ninguém, nem mesmo pra Nikon. Tanto que hoje em dia pra cara 1 Nikon AF funcionando você acha 10 Canons perfeitamente funcionais.

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As objetivas Rokkor da Minolta, eram verdadeiras jóias… Não é à toa que a Sony resolveu comprar a tecnologia pra ter cameras de verdade…

Mas as Rokkor perdiam das Nikkor em um aspecto… DELICADEZA… Nada se compara à brutalidade das Nikkor…

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Só tive a SRT-102. Uma camera incrível… Mas chegou um tempo que uma revisão completa dela ia drenar minhas finanças (na época)… Acabei encostando ela e os fungos fizeram o resto do estrago…

Ainda me coça o dedo pra comprar uma 102 ou 303 (mesma coisa…)…

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Depende…

Tem lentes pra la de brutais da Minolta, por exemplo a 135/2.0, a 100/2.5 e a 200/4.0 essas lentes são estupidamente nitidas de canto a canto já na abertura máxima e não tem nem coma nem aberração cromática mensuráveis. São simplesmente incriveis. E isso falando em foco manual…

Tenho essas 3 aqui, após muito custo consegui. São as minhas favoritas para astrofotografia, além da Tamron SP 300mm 2.8.

Testei na época as equivalentes da Canon e Nikon, mas não foram satisfatorias…

As Pentax equivalentes ficavam em um meio-termo mas eram mais raras do que as Nikkors similares. De Pentax tenho a 100/2.8 e a 150/3.5, mais comuns e quebram o galho. A AC e coma nas aberturas máximas eram mais comportadas do que as Nikkor que testei na época. Por exemplo a 200/4 eu achava terrivel.

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Lá nos primórdios do digital, eu queria comprar uma Pentax. Aproveitei uma viagem aos EUA, fui todo feliz na loja… e não achei a câmera que eu queria. Porcurei em algumas outras na quela semana, e não achei. No penúltimo dia de viagem, acabei comprando uma Nikon D40… Fiquei anos na marca, mas acabei saindo também. Ainda acho uma marca bem respeitável. As DSLRs atuais têm recursos bem específicos, e quem curte (o astrotracker é um excelente exemplo) só tem a Pentax como opção.

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Sim… Eu tive apenas uma Rokkor 50 mm (1.4). Extremamente precisa, mas delicada. Acredito que não aguentaria a pauleira que uma Nikkor 50 mm aguenta. Mas tenho uma saudade maluca daquela câmera…

Sonhei muito com a Minolta XD-7, mas na época não tive o QSJ necessário. Hoje é muito difícil encontrar uma funcionando…

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Vamos lá. Minha estreia em SLR foi com uma Pentax KX e SMC PK 50mm 1.4, trazida por um tio que nos 70s morou nos EUA. Foi patrocinada pelo bolsa (da) família. Meu pai bancou os US$.

Dinheiro curto bati muita perna no centro do RJ à busca de lentes usadas para ela e filmes na Fomar.

Quando entrei na faculdade os descolados que gostavam de fotografia só falavam em Nikon. Os que podiam compravam, os que não só ficavam falando mesmo. Mas era um grupo empolgado, trocando/emprestando revistas importadas, lentes e informações.

Por conta das influencias vendi a KX e migrei para Nikon também (já tinha o dinheirinho do estágio). Mas isso é outra história.

Voltando à Pentax. Teve uma época que as Spotimatic eram vendidas a preço de banana e ainda vinham com lentes Takumar. Não resisti e acabei com um acervo razoável de M42 e PK. Na onda pegava zenit/helios M42, e depois também minoltas, ricoh, chinon, yashica, algumas em site de leilões bem baratas. Passava as cameras adiente e ficava com as lentes. O mercado hoje dessas cameras/lentes está bem diferente.

Tempo depois vieram as micro 4/3 com os adaptadores para todas montagens de lentes e consegui usá-las bastante no digital (ainda uso), enquanto a familia Nikon corre por fora.

Voltando novamente à Pentax… algum tempo depois ocoreu algo semelhante com o que descreveu o Afshalders. Com lentes Pentax M42 e PK no armário porque não usar elas de forma nativa em uma camera. Li sobre as facilidades de retrocompatibilidade das cameras K* digitais com lentes antigas sem eletrônica (e eletrônicas também), que me inpressiona até hoje. Resultado, chegou uma K5 usada. Adoro usar esta camera com as lentes antigas. Tudo funciona de forma simples e eficiente como você espera que seja, ergonomia, material e acabamento de primeira, botões e controles precisos, vedada como poucas, etc. Exelente para sua faixa de mercado/preço.

Estava eu quieto e contente com a K-5 quando o Antoinio resolveu vender sua K-3 II, com astrotracer nativo no corpo. Conclusão: está aqui em casa agora.

Pentax tenho hoje SP II, MX, K5, K3-II e 1 corpo MZ peso de papel (mas veio com um 50mm/2.8 macro FA, hehehe). Esta linha MZ foi um tiro no pé.

Em linhas gerais foi/é essa minha experiencia com a marca.

– fiquei empolgado e acabou ficando um texto longo :thinking:

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Pois é Carlos, por mais obscura que a Pentax digital seja, tem essa vantagem de todas as objetivas K funcionarem sem restrições nas digitais. Tudo funciona, fotometria, preview e no mínimo prioridade de abertura e manual (inclusive nas M42). Nas Pentax-A (KA) todos os modos funcionam, exceto obviamante o AF.

As Nikon por exemplo, dependendo da combinação de lente e corpo simplesmente não fotometra, mesmo com lentes dela própria. Até a Sony e Canon funcionam melhor nesse sentido. Mas as Pentax foram projetadas com isso em mente.

O que não gostei nessas lentes Pentax DA é que elas não possiem o anel de abertura, então Não dá para usar essas lentes nas Sony, salvo se comprar o tal Monster Adapter. Só que custa mais caro que uma KF zero km !