Venda de impressoes

Oi,

Entao, eu tinha a ideia em disponibilizar minhas fotos digitalizadas gratuitamente. Eu nao sabia onde fazer o upload dos aqruivos em alta resolucao entao achei que seria uma boa ideia usar a plataforma que eu ja estou inscrito: Fineartamerica.com

O fato e que eu quero disponibilizar as fotos com meu nome, pq a ideia seria mais em ajudar a espalhar meus trabalhos por ai do que ter lucro. Entao, a pergunta aqui eh se o nome nas impressoes ficam legais ou desincorajam as pessoas em querer obtelas?

Eu coloquei essa imagem como teste, para ver como fica: Nature Art for Sale - Fine Art America

No final uma amiga disse que no lugar de oferecer completamente sem ter lucri nenhum, eu poderia oferecer por precos bem baixos, e quem sabe se chegar a vender muito nao de uma renda boa!?

Entao a segunda pergunta eh, se os precos da impressao parecem competitivos e atraentes, se comparado aos que vcs costumam ver por ai.

Obviamentte o site cobra pelo papel, moldura, etc. Mas para ter uma ideia, meu lucro na menor impressao eh de apenas 2.50 dollares e na maior impressao (35x40cm aproximadamente) eh de 15.00 dollares.

Bom, tudo isso eh apenas uma pesquisa para saber a melhor forma de fazer.

A questão do nome é polêmica. Pode tanto estimular quanto inibir a venda.

Você tem ideia de quem seria o público típico que se interessaria por este tipo de trabalho?

Pois eh, esse eh o meu principal problema. Eu nao faco ideia de quem seria o publico ja que nunca vendi com frequencia.

E sem saber o perfil de quem se interessaria fica complicado em pensar em titulos e precos. O problema que eu sempre tive em vendas.

O que mais me interessa agora eh somente em espalhar minhas impressoes por ai.

Olá Márcio… falando como comprador:
Acho que deve ter o nome sim, mas mais discreto… aquele que realmente gostar da sua foto exposta vai chegar mais perto do quadro pra saber quem é o autor.
EMHO, se não procurar pelo autor é pq não interessou tanto assim… eu quando gosto de uma foto quero saber quem fez e com certeza vou procurar pela assinatura, mas o que interessa é a imagem… por isso a assinatura mais discreta cairia bem.
Em tempo… na imagem apresentada EU colocaria a direita, num corpo bem menor… e dependendo da ocasião o ano em que foi feita tbém.
Abs.

Eu pessoalmente nunca conheci alguém que tivesse comprado uma impressão nesse estilo.

Um possível mercado seria apresentar o trabalho para decoradores, que poderiam usar as impressões. De repente até formar uma parceria com alguns.

Concordo com o Paulo

Faço algumas impressões e é muito raro ver assinatura nas fotos, salvo as promocionais.

Achei legal a proposta do site, bem interessante mesmo

Meu inglês já foi melhor e posso ter passado por algum detalhe, por isso pergunto?

Na compra da obra, acompanha catalogo ou certificação? Tem limite de tiragem?

Acho interessante o catalogo de obras, na pior das hipóteses um CD e a certificação não precisa se homologada, pode ser uma ficha técnica por exemplo.

Parabéns pelo trabalho

Marcio

Paulo Arruda, RafaZ e spositom,

As fotos nesse site nao sao do tipo limitada ou catalogada mas somente reproducoes digitais gerais. Elas normalmente vao sem assinatura nem nada. Nesse caso eu procuro que a assinatura se distaque um pouco para ficar claro que eh uma reprodicao somente e por isso estou procurando vender mais barato ou se possivel ate de graca da minha parte, ja que eu nao me dediquei (e nem quero) a trabalhar os detalhes para um produto final perfeito, mas somente uma forma de divulgar e ajudar a alavancar as vendas das impressoes originais.

E o que eu quero ver eh se soa como uma boa ideia para quem tem mais experiencia no mercado, e se parece atrativo, para quem tem a perspectiva de consumidor.

O link não tá funcionando aqui. :frowning:

Aí é que está. Saber quem são esses consumidores é que é o X da questão.
Eu não sou. Admito que nunca comprei um objeto de artes plásticas na minha vida, seja fotografia, pintura, escultura.

Sei que existem pessoas que compram, mas quem são? O que compram? Onde compram? Por que?
Sem pelo menos uma ideia sobre o perfil do comprador, a iniciativa é uma aposta, um tiro no escuro. Como o risco é mínimo, vale a pena tentar, sim. Mas uma ação mais focada concentraria a energia despendida e aumentaria bastante a eficiência.

Não sei como são as coisas por aí, mas aqui em São Paulo eu começaria frequentando o mundo das artes, conhecendo pessoas, fazendo contatos. Mas é só uma opinião bem leiga, de quem não participa de forma alguma deste mundo.

O link também não abriu aqui (google chrome no android 4.3).

Abraço

Pois eh, eu ja frequento o mundo das artes e ate sei o perfil de quem compra arte e designs. O problema eh achar quem compra o que eu faco.

Nao eh facil.

Mil perdao, eu retirei o link.

Eu não acho que este seja uma posição adequada actualmente.
Tenho estado a falar sobre isto com o Marcio em outro tópico.

A mim, me parece que a oferta aumentou de forma avassaladora.
E os consumidores mudaram um pouco o foco.
Antes éramos, alguns, uns artistas e colocavamos algumas fotos mais ou menos bem.
Na verdade nunca estivemos ao nivel de outras artes acho eu. Por causa de sermos coniderados artistas menores. Parte do merito dado à camera.

Agora tudo mudou…
Temos que mudar também.

A minha aposta é no COLECTIVO.
Um colectivo com independencia.
Um colectivo tem força para vender a um agente.
Muitos, tem mais possibilidades de encontrar esses agentes.
E EXISTIREM.

E depois, usar as formas de fazer as coisas na actualidade… Que requer RAPIDEZ e EFICIENCIA.

Esta é aposta que eu acho que se deve fazer, para não estarmos em desvantagem com os centros do mundo… Que já nem sequer são tanto a europa.
Espero consegui juntar um grupo de fotografos… encher com variada tematica bastantes galerias. Com qualidade de preferencia… Mas nem sequer é a prioridade.
A partir daí, poder usufruir do conhecimento e capacidade de divulgação do colectivo.
Alem de todos possuirem um intrumento bom de uso das suas fotos tambem de forma local…

Não sei se é sonho… mas enquanto nao me convencem do contrario… sigo por aí.

Não acham que se pode vender mais para os grupos de hoteis e de turismo, ( para dar um exemplo) que no mundo das artes?
Vender que decorem o hotel com fotos da regiao… Que istalem um Marco digital com sets de fotos que incitem a voltar os hospedes para ver mais e mais da regiao…

Um exmplo só e eu sei pouco ou nada de vender.

Eh complicado.

Eu costumava trabalhar para um chefe que me dizia gostar dos meus trabalhos. Sempre comentando e acompanhando. Ate a mulher dele comprou uma foto minha para dar de pressente de natal a ele.

Aconteceu d’ele expandir a loja dele e criar um cafe com mesas e tudo mais no predio ao lado. Fez uma grande reforma e no final eu vi que ele tinha comprado varias pinturas para decorar o ambiente novo. Ate ai tudo bem, eu nao esperava que ele fosse comprar nada de mim mesmo pq ele nunca fez (so a mulher dele).

Ele tinha ate comprado as pinturas na mesma galeria onde eu tinha as minhas fotos a venda tambem, e que ficava na mesma rua.

Mas um dia ele chega para mim, me mostra o ambiente printo para inaugurar e com as pinturas nas paredes (belas pinturas diga-se de passagem). E ai ele faz uma cara de bondoso e diz para eu trazer umas fotos minhas para pendurar na parede do novo estabelecimento, que como quem estivesse faendo caridade para me ajudar.

Entao eu pensei, ele tem dinheiro para comprar minhas fotos, ele diz gostar e esta sempre acompanhando o que faco, ele diz querer me ajudar, mas em quase 3 anos ele nunca comprou nenhum cartao postal meu. Entao eu disse que iria ver o que trazer, mas na verdade eu ja inha decidido que nao iria trazer nada.

Um mes depois eu me mudei e sai do trabalho e ele ficou ainda me escrevendo para mandar umas fotos para a parede do cafe, eu ignorei.

Entao eu ate conheco, ou ja conheci, pessoas que se interessam e consomem obras de arte e impressoes. Mas de mim nao comprar apesar de elogiarem, dizerem que querem ajudar, mas a ajuda deles eh sempre de forma que eles obtem meu trabalho sem pagar. Nunca me ajudaram comprando algo. Os raros que comprar sao atravez da internet quem eu nao tenho contato visual, ou nao tenho contato nenhum quando a venda eh por PODs, e aqueles quem eu vendi atravez de galerias quem eu nunca tive contato nenhum.

Entao, eh complicado descobrir quem sao os verdadeiros consumidores e interessados em investir no que eu faco.

Eu faço outra leitura
E vejo o problema em nós… Não neles.

Vou dar um exemplo tambem experiencia propria… e algo semelhante me parece.

Quando deixei o jornalismo meti-me na informatica… muito atractiva na época. Fiz ate um curso de 3 anos…
Em portugal fiz um programa para a contabilidade que ninguem tinha e eliminava muito trabalho.
Preenchia infomaticamente um impresso com 800 campos de declaraçao anual de impostos…
Que era feito com maquina de escrever. Isto foi antes do Windows.
Aquilo poderia ter sido vendido e dado riqueza… SE EU SOUBESSE DO TEMA…
Não sabia, e cometi o erro de vender barato…

Amigos contabilistas ate arranjei…
Mas eu era o gajo porreiro que lhes resolvia os problemas…
Mais tarde com o windows chegaram de fato e gravata e pedindo 20 X mais…

E que passava? Que davam valor…
As coisas lhes custavam muito $ e portanto eram valiosas.
Isto é assim.

Optar pelo preço baixo é um erro. Salvo quando o que se vende nao vale nada claro…
O que há que assumir é que uns sabem fazer as coisas e outros sabem vender essas coisas.
São processos distintos…
Há que colaborar… e pensar que é igual de valioso quem vende.
Na realidade até está mais valorado… eu prefiro por as coisas meio meio.

A iniciativa do i9forex é sem dúvida bastante interessante, mas para se viver disso é preciso ir além.

Essa história de quererem “ajudar” um artista fazendo-o trabalhar de graça é antiga e comum. Uma resposta que já ouvi e achei ótima é “não posso te dar de graça a única coisa que tenho para vender”.

Assim como fotografar, vender exige estudo, conhecimento e dedicação. Colocar o produto num site e ficar esperando o dinheiro entrar dificilmente produzirá bons resultados.

A ideia de oferecer para hotéis e outros estabelecimentos comerciais é muito boa. E imagino que em grande parte as decisões de compra são feitas ou influenciadas por decoradores, então conhecê-los seria um ponto de partida.

Exactamente…
Cada um por seu lado, é mais dificil.
Estava chamando cooperativa à ideia… mas mudei de ideia :slight_smile:

Não se trata de resolver o problema com o trabalho colectivo. Não é isso.
Um clube é mais o espirito…
As fotos são de cada um…
O que se ganha estando juntos é VISIBILIDADE.
E tb VIABILIDADE.

Porque ‘vender’ a uma agencia que use o site, é mais facil se o site cobrir muitos e variados temas.
Bem organizado e imediatamente disponivel.

Sozinhos é um combate desigual num mundo interconectado…

Tou imaginando um hotel em Fortaleza… a não se preocupar lá tanto se a foto que lhe estão colocando no programa turistico é ou não do sitio…
Mas se lá estiver o site com as maravilhosas fotos que tantos fazem aqui… vão preferir colocar fotos das praias do Hotel e arredores.

Eu nao estou culpando ninguem, estou apenas explicando a situacao.

Como eu ja disse muitas vezes aqui o meu problema eh nao saber vender, mesmo tendo estudado negocios, que incluia as materias de marketing, branding antre outros. Eh algo que nao nasci para fazer. Ja visitei muitos estabelecimentos, ja procurei muitas parcerias, ja fui em muitas galerias, ja passei uase um ano inteiro fazer marketing intensivo na internet. Para mim tem sido so perca de tempo e de dinheiro. E esse eh um dos motivos de eu estar quebrado hoje, gastei muito tempo e dinheiro investindo marketing, procurando pessoas certas, etc, o pouco retorno que tive nao compensaram nada.

Sobre o valor das impressoes digitais eu repito… sao apenas reproducoes (para mim), nao eh a minha intencao ganhar dinheiro com elas que queria oferecer como “souvenir”.
As minhas impressoes originais sao sim as que eu gostaria de ganhar dinheiro.

Não sou especialista no assunto e tão pouco estou com tempo para estudar sobre isso, pelo menos por enquanto mas acredito que alguns pontos acho importante acrescentar, como dizem os colegas, meus 2 cents

  • Comparado as outras artes a fotografia é relativamente nova
  • A não muito tempo atrás a fotografia não tinha valor prum investidor devido a baixa duração, as boas tinham duração de 50 anos antes de começar a degradar, diferente de uma OST por exemplo
  • A avaliação de arte pela grande massa (teoricamente quem acessa site seria este publico) não consegue ver algo fora do padrão convencional ou a arte conceitual como “boa arte” e mesmo assim o profissional que perde horas pra fazer um HDR é quase humilhado nas ofertas recebidas.

Ainda acho que a fotografia tem um apelo mais emotivo que artístico/técnico

abs

Marcio

Acho que o que vc descreve vale mais para arte digital do que fotografia, ou mais para fotografia digital e impressao digital. Fotografia ja teve essa fase mas hoje ja nao eh tao forte esse preconceito principalmente com fotografia tradicional.

Vender pinturas anda tao dificil quanto vender fotografias. A facilidade em vender pinturas esta na copia de estilos passados que as pessoas gostam, e nao na criacao de algo novo ou diferente. Por isso que discordo com o seu terceiro ponto, esse publico quer o tradicionao e padrao. E na fotografia esta no apelo materialista. Vc percebe muito bem isso ao ver a lista das ultimas obras vendidas no FAA. Dificil de vender mesmo eh xilogravura e escultura. Esses sim sofrem.

Mas ainda existem aqueles consideram fotografia mais criacao tecnica (de maneira fria) ou emotivamente generalizada do que artistica, e eles nao estao errados, a maioria dos fotografos estao mais atento a questao tecnica do que artistica, ou mais atento aos cliches emotivos. Mas o publico apesar de falar de “arte”, em sua maioria nao quer arte de verdade mas sim decoracao, investimento financeito, copias tecnicas de grandes obras do passado, apelacao material, etc. E pintura remete a imagem de luxo e nobreza do passado, o que fotografia nao remete.

Sao raros os verdadeiros consumidores de arte pela arte. Ou de arte que nao esteja relacionado ao saudosismo dos sonhos de nobreza dos seculos passados.