10 anos do X-Mount e anúncio oficial da 5ª geração de câmeras em maio de 2022.

Feliz 2022!!! :ok:

Hoje, 9 de janeiro de 2022, o sistema mirrorless X Mount, da Fujifilm, completou sua primeira década no mercado!

Foi em 9 de janeiro de 2011 que a empresa anunciou o lançamento da X-Pro1, a primeira câmera a utilizar o X-Mount

https://www.martin-huelle.de/blog/wp-content/uploads/2012/04/fujifilm_x_pro1.jpg

A X-Pro1 e a X-E1, lançada em setembro de 2012, constituiram a 1ª geração de câmeras que utilizam os sensores X-Trans (16MP FSI CDAF).

Ao longo da década, novas gerações apareceram, conforme mostrado abaixo:

X-Trans de 2ª geração (16MP FSI PDAF): X-E2 (Out/2013), X-T1 (Jan/2014), X-T10 (Mai/2015) e X-E2s (Jan/2016);

X-Trans de 3ª geração (24MP FSI PDAF): X-Pro2 (Jan 2016); X-T2 (Jul 2016); X-T20 (Jan/2017); X-E3 (Set/2017) e X-H1 (Fev/2018);

X-Trans de 4ª geração (26MP BSI PDAF): X-T3 (Set/2018); X-T30 (Fev/2019); X-Pro3 (Out/2019); X-T4 (Fev/2020); X-S10 (Out/2020), X-E4 (Jan/2021) e X-T30II (Set/2021)

2022 - A Fujifilm planeja realizar no mês de maio um novo X Summit, no qual fará o anúncio da 5ª geração de câmeras X Series, conforme mostrado no vídeo abaixo (aos 5m30s):

Fonte: BREAKING: Fujifilm Announces X Summit in May with 5th Generation X Series Camera (Fujifilm X-H2) - Fuji Rumors

Tenham uma excelente semana! :ok:

Que venham mais 10 anos!

:clap: :clap:

Fui usuário de Fuji até o 2021, tive várias câmeras e um montão de lentes, foi uma época divertida mas acabei pro voltar ao FF com a Sony.

A qualidade das objetivas Fuji é inquestionável.

:clap: :clap: :clap:

Era um mundo muito diferente pra mim. Quando vi a X-Pro1, achei muito bonita, mas tava usando Nikon e estava relativamente satisfeito. Naquele momento me parecia inverossímil mudar de marca, mas quando começarfam a demorar muito a lançar a 35mm f/1.8DX, eu vi que a marca não queria dar muita chance ao formato. Quando saiu a X-A1 por menos de 600 dólares, foi a minha deixa pra entrar no sistema.

Comigo foi um trauma de fazer uma viagem de 30 dias carregando uma 5D, uma 17-40L, uma 24-70L e uma 70-210L
Na volta vendi tudo e comprei um conjunto Fuji bem legal, foi uma X-A1 com a XF 18-55, depois vendi a X-A1 e comprei uma XE1 por causa do EVF e então depois que vi que a coisa era boa comprei outras lentes. Na época foi a XC 50-230 e a XF27. Vendia XE1, comprei XE2, XT1, XT10, X20, X30 e um montão de outras lentes, XF18, XF23, XF35…

Foi bem legal, o sistema rendeu fotos espetaculares mas no final acabei mesmo foi com a A7-II e A7-III e um bando de lentes manuais. To feliz.

A Fuji tem uma liquidez muito boa, talvez tão boa quanto a Canon e bem melhor do que Micro 4/3. Nunca demorei mais do que uma semana para vender itens da Fuji.

No final, tive mais câmeras digitais da Fuji do que da Canon ou Nikon, mais para experimentar do que por necessidade.
O que mais me chamou a atenção no sistema Fuji sempre foi a qualidade ótica, muito melhor do que qualquer Canon ou Nikon que não custasse pelo menos 3 vezes mais.

O que sempre me irritou foi o processamento do X-Trans. Para a maioria dos usuários, isso não deve ser um problema, mas eu gosto de tentar extrair até a última gota de suco e isso não é facil com as Fuji. A maioria dos programas que as pessoas consideram bons para isso eu acabo achando que são medianos (C1 por exemplo). No meu caso é quase um TOC, gosto de chegar no limite, por pura farra. Tirando o Iridient Developer e o RawTherapee, não dá para chegar no limite, sempre fica a impressão de estar faltando alguma coisa.

Com o DxO oferecendo um suporte beta para o X-Trans talvez a coisa mude. Mas para mim esse barco já passou, a não ser que a Fuji apareça com algo realmente de outro mundo não pretendo voltar para o sistema (isso vale também para Nikon e Canon).

A Fuji tem o mérito da inovação e da excelência em todas as pontas do sistema e isso falta para os outros fabricantes. Ve-se muita porcaria da Canon, Nikon e Sony por aí (embora também tenham equipamentos top). Fuji sempre é top, até as lentes de kit XC são excepcionalmente boas.

Muito legal, que continue crescendo e inovando cada vez mais.

Eu migrei do m43 para a Fuji meio à contragosto - adoro o tamanho e leveza das lentes m4/3, última viagem fiz com um corpo e 4 lentes (o que cobriu todas as situações) e cabia tudo em uma messenger bag. Mas o futuro do formato me parece complicado - ou vai sumir ou vai virar nicho high-end, para vídeo e telefoto, e eu uso corpos midrange sempre, pela relação custo-benefício e pela discrição, então acho que os próximos lançamentos não são para mim.

(Isso posto, a E-M5 MK III tem 95% de tudo que eu preciso, muito provavelmente devo pegar uma usada no futuro).

Full frame não me interessa pelo tamanho das lentes; ok, pelas regras de equivalência, posso pegar lentes com aberturas menores e consequentemente menores, com o mesmo resultado de DOF e ISO que uma APS-C - porém, lentes mais lentas costumam não ter ótica muito refinada, são bem consumer. E o único corpo que não parece “profissional” para as pessoas em geral (o que é melhor pra fotos nas ruas, em concertos, etc) é a Sony A7C.

Sony APS-C está largado faz tempo. Lentes até melhoraram um pouco, mas acho a ergonomia da linha A6xxx horrorosa.

A solução foi a Fuji - tem representação oficial no Brasil, bons (as vezes ótimos) preços (a nível de Brasil, onde tudo costuma ser o dobro), e lentes menores que FF. Comprei as lentes que seriam o mais perto do kit mínimo que eu iria ter em m/43: uma zoom geral (18-55 f/2.8-4), uma tele (55-200mm), primes pequenas (35mm f/2, 50mm f/2), uma tele portrait (Viltrox 85mm f/1.8) e uma prime wide (Rokinon 12mm f/2).

Como o AFShalders falou, as lentes são incríveis. Eu achava as zooms m43 bem ok, ainda mais que em viagem de dia eu já usava elas na abertura ótima (geralmente f/5.6), davam boa nitidez; mas essas duas da Fuji estão em outro nível, são excelentes. As “Nocticrons” são bem boas, focalizam rápido, e tem boa qualidade - sei que as primes maiores da Fuji são ainda melhores, mas aqui optei pela portabilidade.

Um imenso ganho para mim, na X-S10, foi ter autofoco com PDAF; pra fotos nunca senti muita falta do PDAF no m43 - geralmente tirava fotos de coisas estáticas ou sem muito movimento, e a performance em S-AF do m43 é incrível (até mais do que a Fuji). Porém, agora com uma filha pequena, passei a usar muito mais C-AF, e com os corpos midrange que eu tinha no m43, era quase impossível. Para vídeo, a diferença foi brutal - mesmo não sendo tão preciso em vídeo quanto o AF da Sony e da Canon, é infinitamente melhor do que as m43 (exceto talvez as Olympus E-M1 MK II e III e a E-M5 MK III, que também possuem PDAF). Faço várias tomadas que antes eram simplemente impossíveis (e tenho boa prática com foco manual).

Mas o melhor são as cores. Sigo tirando fotos com JPG+RAW, mas uso muito mais os JPGs que anteriormente. Completamente apaixonado pelo Classic Neg, algumas das melhores fotos que já tirei foi com ele. E ainda tenho a possibilidade de escolher algum film simulation depois no Capture One (sim, os film simulations dele não são os da Fuji, ainda vou fazer um comparativo) ou no X-Raw Studio (horrível de usar, mas usa as cores da Fuji).

Estou gostando muito do sistema. Peso e tamanho aumentaram, mas não muito. A qualidade das fotos melhorou, as lentes são incríveis. Devo seguir nele até ser obrigado a ir pro full frame…

O que eu sinto falta:

  • IBIS mais efetivo para vídeo. Ele é (bem) melhor do que as Sony APS-C, mas perde bem para o da Panasonic e especialmente para o da Olympus. É mais uma questão de tuning que de efetividade - a estabilização é boa mas as compensações não são suaves.
  • Os modos de longa exposição da Olympus - devem ter feito uma patente fortíssima para os outros fabricantes não terem imitado, pois faz longa exposição virar uma brincadeira de criança;
  • Eye-Af um pouco mais efetivo (o da Panasonic é melhor) e menos “maluco” (se tiver duas pessoas no frame, ele fica pulando de uma pessoa para outra toda hora);
  • Tracking em vídeo;
  • Alguns detalhes de interface (a seleção de ISO é a que mais me incomoda, devia ser como abertura e shutter, sem abrir tela de overlay).

No aguardo da linha nova, esperando que façam a minha dream camera Fuji (uma X-E voltando os dois dials, o seletor de modo de foco, um switch foto-vídeo e IBIS - mas acho que nunca vão fazer).

Concordo contigo Marcio,

O MFT está, na minha opinião, atrelado à video. Nisso as Pana são imbatíveis especialmente as G9/GH5 (ou as G85/G95 para o mercado amador).
Pelo preço e performance nada chega perto.

Eu so fiquei com MFT porque tenho nota fiscal de tudo e a liquidez anda horrível. Senão já teria passado tudo adiante.

Gostava do MFT para fotos também - logo devo anunciar minha Olympus 75mm f/1.8 e vai ser doído, é uma lente incrível.
Ainda vou ficar com as velhinhas, uma GH2 e uma E-P1, por afeto e porquê não valem muito, hehehe. E as imagens delas têm cores interessantes. Provavelmente devo ficar com a Olympus 45mm f/1.8 também - a minha está com ótica impecável, mas um dia ficou em uma divisão da mochila com um anel step up e arranhou os plásticos por fora. E a LX100, que só vendo se um dia achar uma LX100 II baratinha, hehehe

LX100 é um caso a parte, também tenho uma e essa não pretendo vender.

Idem - é uma lente ótima, mais barata que a equivalente da Panasonic, e que vem com uma câmera presa nela de brinde. :slight_smile:

Você ainda está com a minha GX7?

Sim, coloquei a venda.

[b]

Fujirumors completa 1 década de existência!
[/b]:ok:

O sítio Fujirumors iniciou suas atividades em 11 de janeiro de 2012, conforme mostrado no link abaixo:

Link do primeiro artigo, publicado em 11/01/2012: Fujirumors! A new website for a new Fuji future! - Fuji Rumors

Parabéns, Fujirumors! :clap: Que continue fazendo um excelente trabalho!

Uma pena a conta do Nokishita ter sido fechada, sempre dava pra saber como a câmera seria uns dois dias antes, heheheh.

não!

Em mais de uma oportunidade, a Fuji disse que não iria seguir o mainstream, que é FF. Tudo bem que eles disseram que não iriam fazer IBIS, e em seguida fizeram. :ponder:

De qualquer forma, creio que tais FF seriam “APS-C de MF”, e usariam as mesmas lentes MF. Não seria um grande ganho.

Pensei até que vocês estavam falando do MF FF, com 0,64 de fator de corte.

Full frame tá uma briga de faca no escuro, duvido que a Fuji vá querer se meter lá. Estão reinando quase sozinhos no APS-C, com a Sony ruminando a linha A6XXX sem grandes novidades faz tempo, a Nikon tratando como subcategoria, a Canon mantendo o EOS M só até acabar o inventário…

E agora vão ter um timing excelente, com a Nikon deixando de fabricar a D500, e com a X-H2 na boca do forno. Se finalmente acertarem o AF, vão tomar o formato de vez.

(ao menos enquanto as Instax seguirem enchendo os cofres) :slight_smile:

Sim, fizeram uma aposta no full frame mirrorless e se deram bem - ela tinha traço de mercado com a linha A no DSLR. Tiveram a vantagem (e a inteligência) de arriscar em um mercado que não tinha concorrentes, pois Canon e Nikon seguiam na inércia das suas DSLR.

Entrar agora no full frame mirrorless, ainda mais com os dois mais antigos players (Canon e Nikon) finalmente à pleno vapor no mercado não me parece boa idéia. Por isso a aposta no MF - não sei se é boa, mas a intenção parece ser justamente fazer o que a Sony fez no FF mirrorless, chegar primeiro e estabelecer base, pois com esse frenesi de “sensor grande” pode ser o movimento que resta pra ela.

Uma boa análise.

Tendo a X-H1, posso dizer que é uma câmera excelente, mas é um produto de teste. A tecnologia chega de forma bem domada à linha X-T*. Tomara que a X-H2 chegue mais redonda que a X-H1.