Pessoal, preciso revelar que, a recente foto que coloquei no desafio água, não é uma foto, mas uma criação de IA.
Pensei que perceberiam, e acho que não descumpri as regras propostas.
Então convido os colegas, fiquem a vontade para comentar essa “provocação”.
Olhando algumas pistas, realmente dá pra saber. Mas, sem procurar, passou perfeitamente.
Os textos que eu vejo por aí, porém, nem tanto. Tem email que eu recebo, eu percebo na mesma hora que são escritos por IA. Só me incomoda que o tempo gasto no prompt seria o mesmo tempo gasto no email.
Vou ficar à vontade pra comentar, conforme sugerido… Não pretendo mais participar destes desafios.
Quando vi a foto ia perguntar se esse lugar existia mesmo. De forma alguma por desconfiar do uso de IA mas por achar ser uma cena onde tudo estava tão certinho e paradisíaco que quase perguntei onde era.
Valeu a provocação/pegadinha do malandro.
De minha parte, sinto muito, mas respeito. Sobre o uso da IA, a foto que ganhou ainda foi, de certo modo, orgânica. Digo “de certo modo” porque há um número de escolhas do fotógrafo e outro número de escolhas dos diversos fabricantes envolvidos, cujas escolhas podem ter IA envolvida ou não. Mas aí entramos na questão filosófica, que já foi discutida várias vezes.
O que podemos fazer é dizer que fotos geradas por IA não são aceitas. Isso também gera discussão: redução de ruído por IA é aceita, ou só não vale imagem totalmente sintética?
Já vi desafios anteriores em que desconfio que participantes usaram imagens por IA. Sinceramente, ainda não me atraem. O que podemos fazer é um desafio de foto orgânica e um de foto por IA. Só acho que temos tão poucos participantes que esta divisão vai diminuir ainda mais o quórum. Outra opção seria indicar que a foto participante foi gerada por IA.
A pergunta que não quer calar é: Se a foto “mumunhada” tivesse vencido o desafio, o autor teria praticado o “sincericídio” que praticou? Estou feliz por não ter participado desse desafio…
Impressionante!! Fiquei curioso de onde seria e quase perguntei, mas nesse caso o lugar sequer existe! Se fez a postagem como um experimento, achei bem legal. Isso revela o quanto o trabalho fotográfico está sendo ameaçado e como é importante que nos atualizemos e nos reinventemos.
Eu até entendo seu comentário e talvez o sentimento por trás dele, mas participar ou não depende da motivação que temos. O desafio não é um concurso formal em que um prêmio está sendo oferecido, então curto ver a criatividade de cada um, independentemente de onde tenha surgido, ou seja, de um prompt ou de um clique real. No caso específico eu achei bem legal, pois nos despertou a aspectos que talvez não estejamos tão atentos. Gostei da experiência, mas como eu disse, entendo e respeito seu comentário.
Como disse o mancz, nem tem premiação… Conheço o Lindsay há anos (de fórum) e realmente não vejo a vantagem dele de ganhar “roubando” um desafio que não vale prêmio perene. Temos nossas diferenças noutros espectros, mas não vi má fé neste caso. Entendi como uma provocação.
Eduardo, não posso afirmar com certeza mas, por outros tópicos dele por aqui ao longo de anos, aposto que a postagem da foto foi uma provocação mesmo e que falaria sim se ela fosse a escolhida. Isso daria discussão, que se diga, está faltando por aqui.
Continue postando sim nos desafios. Eu particularmente aproveito para, quando possível, fazer sempre uma nova foto já que o prazo para publicar está maior do que era. Acaba sendo um exercício e tiro proveito dele independente de ter sido escolhido ou não.
Me recuso terminantemente a postar/participar de qualquer coisa relacionada a fotografia que tenha como base Ai generativa. Para mim perde completamente o sentido e a graça da coisa.
Quanto a pegadinha do Lindsay, minha opinião é que foi somente isso: uma pegadinha proposital e provocativa, bem típico dele e jamais alguma forma de esperteza.
Tem muito mais por trás desse assunto, não me lembro de ter visto essa discussão aprofundada, aqui nesse fórum.
O fato é que daqui para frente o fotógrafo vai se deprar cada vez mais com essa situação.
Vcs estão preparados?
Se a fotografia é uma criação, um recorte de uma realidade a qual o espectador não vivenciou, o que a separara tanto de uma imagem criada por um computador?
Bem vindo amigo. É uma simples discussão sobre as imagens que vão dominar o futuro.
Adorei abrir essa discussão de uma maneira provocativa.
Sim, é por aí mesmo.
Ficar chateado com a inteligência artificial ajudando na criação de imagens, ou se juntar a ela?
Chateado eu fico quando o Corinthians perde… A questão aqui é outra. Entrei num desafio onde eu inocentemente acreditei que os participantes não trapaceavam. Não sou fotógrafo profissional, o que diminui extremamente minhas chances, mesmo assim participo, ou melhor, participava pois entendo que o importante é competir.
Acho válido chamar para a discussão, mas não concordo com a forma como foi feito.
Mas a vacina funcionou. Já estou imunizado…
Meus dois centavos: No Lightroom agora existe uma espécie de confirmação de que a foto não é IA, será que não pode ser usada para informar isso ?
Seria mais interessante se os participantes de um desafio não tentassem usar IA por índole própria…
Só uma leve contribuição, mas a IA já é realidade na fotografia computacional há alguns anos - modo noturno dos telefones, a “brincadeira” de apagar objetos das fotos, e mesmo o “tratamento” ou “embelezamento” automático (quem usa telefones da Samsung que o diga né?).
Daí em diante talvez algo a ser discutido é mais sobre “fazedor de imagens” do que “fotógrafo” (ou outro tipo de “fazedor” de imagens específico) - o que denomina o “fazedor” é o equipamento/aparato?
Falando por mim, eu acho que os recursos de limpeza de ruído e recuperação de fotos levemente borradas, redimensionamento/amplicação são muito valorosos, bem como as máscaras por IA e a remoção de objetos indesejados por IA.
Tudo isso eu uso no meu processo de fotografia e usava antes quando não existia IA generativa, portanto, acho super válido.
Dito isso, a construção de uma imagem totalmente do zero, muitas vezes roubando o trabalho artístico de outros como foi o caso do Gibli eu penso ser assutador e efetivamente isso: Um roubo do trabalho de outros.
Sobre os vídeos e imagens fake que podem levar a consequencias ainda mais sombrias (vide processos eleitorais) é algo que deveria ser totalmente desencorajado.
Portanto a população mundial que cada vez mais flerta com a barbárie, tendo prazer em romper qualquer tipo de ordenamento jurídico, político e social diante do que julga certo, caminha ferozmente para o que se chama de feudalismo digital, onde vencerá o mais forte.
Cabe a nós mesmos refletirmos sobre o que queremos ser e como queremos ser, é uma discussão sobre ética, valores e principalmente sobre saber o que é certo e errado.