Da Wikipedia:
A Nebulosa Crescente (também conhecida como NGC 6888, Caldwell 27, Sharpless 105) é uma nebulosa de emissão localizada na constelação de Cygnus, a cerca de 5.000 anos-luz de distância. Foi descoberta por William Herschel em 1792. É formada pelo rápido vento estelar (cerca de 4.800.000 km/h) da estrela Wolf-Rayet WR 136 (HD 192163), colidindo e energizando o vento que se desloca mais lentamente (cerca de 32.000 km/h) ejetado pela estrela quando ela se tornou uma gigante vermelha por volta de 250.000 a 400.000 anos. O resultado da colisão é uma concha e duas ondas de choque, uma se movimentando para fora e a outra para dentro. A onda de choque se movendo para dentro aquece o vento estelar a temperaturas que emitem em raio-X.
Sobre a foto:
Foram um total de 28 quadros de 5 minutos cada (2:20 horas) mais 21 quadros de 8 minutos (2:48 horas), do quintal daqui de casa.
Usei uma câmera ZWO ASI294MC Pro resfriada a -10 graus C com filtro l-eNHance (duo-narrowband Ha e Oiii),.acoplada a um telescópio SkyWatcher Quattro 8", tudo movido por um mount iOptron CEM40.
Empilhei no ASIStudio, editei no Affinity Photo e Topaz Denoise AI.
O Topaz Denoise deixou alguns artefatos nos centros das estrelas. Já a cruz nas estrelas mais brilhantes é causada pelos suportes do espelho secundário do telescópio.
Normalmente se quer preservar as partes mais claras, assim como as mais escuras. Essa “capa” esverdeada é bem tênue em 300 segundos, mas começa a aparecer melhor em 480 segundos. Mas aí começa a estourar outros detalhes. Isso é um recurso parecido com dupla exposição.
Obrigado! Eu gostei do resultado do Topaz. Tem artefato nas fotos com estrelas, mas eu uso normalmente em . Comprei numa promoção, então vou continuando com esse. Tem um botão de feedback da imagem, que sempre que vejo artefatos, eu clico lá. Tomara que alguém leia.
Isso mesmo. Tem nebulosas que são tão escuras que só com várias noites dá pra capturar detalhe suficiente. Estou fotografando uma nebulosa escura que dá até desânimo. Da primeira noite, não dá pra ver nada.
Também tem que o ruído é mais visível nas partes mais escuras da imagem, mas há detalhe.
O objetivo de ter refeito esta foto foi capturar a Nebulosa da Bolha de Sabão, mal visível abaixo e à esquerda do centro da imagem. Esta nebulosa planetária foi descoberta somente em 2008, por um astrônomo amador. Foram 14.7 horas de exposição (441 quadros de 2 minutos cada) em 4 noites. Ainda não ficou excelente, não. Ficaram muitos gradientes que não consegui eliminar. Perdi a paciência neste assunto.