Dessa vez foram 600 quadros de 30 segundos cada (5 horas no total) com a Rokinon 135mm em f/2, filtro Antlia RGB Triband e câmera ZWO ASI294MC Pro a 3 graus de temperatura (zero grau tava embaçando o sensor). Essa lente tem que ser usada com cuidado na maior abertura, com risco de deixar as estrelas feias. Não tive este cuidado, e as estrelas ficaram enormes. Usei um plugin do Pixinsight chamado BlurXterminator que, entre outras coisas, corrige o formato e tamanho das estrelas. Como o plugin não é perfeito, o espaço onde as estrelas existiam não é preenchido, causando buracos perto das estrelas maiores.
Hehe, obrigado! Na verdade eu estou ficando relapso em alguns aspectos pra priorizar outros. Ainda estou às voltas com a montagem equatorial nova, então a ótica ficou um pouco em segundo plano. Mas em breve volto com ótica bem ajustada.
Achei este campo tão interessante que o revisitei, agora com uma câmera APS-C e 26Mp, e ainda usei drizzle pra dobrar a resolução. Tomei bastante cuidado com o back focus (a distância entre a lente e o sensor) e com o foco que tem que ser especialmente preciso.
A estrela Wolf-Rayet central (que gerou a nebulosa que chamamos de “Crescente”) parece ser tão potente que ela gera sombras nas montanhas de poeiras cósmicas ao redor.
Foi um total de 181 subexposições de 2 minutos cada, com a lente Rokinon 135mm, filtro Optolong l-eNHance (por causa da lua cheia) e câmera Ogma AP26CC. Processada no Pixinsight.
É mesmo impressionante e, ao mesmo tempo, um pouco desconfortável. Minha mulher não curte muito as implicações filosóficas que essas imagens trazem. Principalmente sobre nosso tamanho perante o Universo.
Eu, no momento, estou fotografando esse retângulo que parece ter uma nebulosa azul meio escondida. O retângulo é proporcional ao enquadramento do meu telescópio mais longo.